sábado, 25 de janeiro de 2014

Resenha: O Poderoso Chefão – Mario Puzo



Título: O Poderoso Chefão
Título oficial: The Godfather
Autor: Mario Puzo
Ano de lançamento: 1969
Ano de lançamento no Brasil: 1969 (pela editora Altaya/Record) – a edição que li foi publicada em 2012
Editora: Record
Número de páginas: 462


Sinopse oficial:

O Poderoso Chefão é um romance de ficção escrito por Mario Puzo, originalmente publicado em 1969, sobre uma família de mafiosos de origem siciliana que imigra para os Estados Unidos da América.
Mario Puzo tornou-se um escritor conhecido mundialmente com este livro, seu terceiro romance. Ele faz uma biografia imaginária de um cappo da máfia nova-iorquina, desvendando o submundo do crime organizado.

_____________________________|||_____________________________

Já fazia um bom tempo que eu queria ler esse livro, pois amo os filmes. Depois que dei ele de presente para o meu, então, namorado (atual marido) não tinha mais desculpas para não ler. Mesmo assim ainda enrolei por mais de um ano, sabe-se Deus lá porque. Foi o último livro que li em 2013 – inclusive as últimas 50 páginas foram lidas nos primeiros dias de 2014.

A capa dessa edição que li é bem simples, mas eu gosto muito. Tem uma “sobre-capa” (não sei o nome que se dá a isso!) de papel fino cobrindo a capa dura do livro, e ambas são idênticas. A página é levemente amarelada e a letra de bom tamanho. Foi feita uma divisão do livro em nove partes.

A estória trata da família de um mafioso siciliano que imigrou para os Estados Unidos para fugir do governo italiano. Uma das partes que mais gostei foram os flashbacks que contam como Don Vito Corleone – nascido Vito Andolini – chegou a ser o chefe da maior e mais importante Família dos EUA. Porque ele começou a ser tão respeitado em um país que nem é o seu de origem?

A Máfia, originalmente, significava “um lugar de refúgio” – nas palavras do próprio Mario Puzo – e tornou-se uma organização secreta que surgiu para lutar contra o governo italiano que havia esmagado o país e o povo por muito tempo. Qualquer problema que o povo tinha, recorria aos cappos e não à polícia, que era controlada pelo governo.

O mais interessante, para mim, é que todas as formas que os mafiosos têm de ganhar dinheiro e fazer sua fortuna, são condenáveis – na época em que viviam e, em sua maioria, até hoje – como roubo, tráfico de armas, jogos, tráfico de drogas, prostituição, assassinatos. Mesmo assim, quando eles estão falando sobre os negócios – nunca de forma aberta – e sobre os problemas que estão enfrentando, acabei ficando penalizada e torcendo para que conseguissem resolver tudo. Eles passam uma imagem – e realmente acreditam nela! – de que são corretos e seguem os códigos de ética, que chegamos a esquecer de que tipo de negócio que se trata. Cheguei ao ponto de me pegar pensando que justificava terem matado um cidadão que estava atrapalhando a vida deles, mesmo o cara não estando errado. “Bem feito, quem mandou se meter com a Família Corleone”, pensei eu. Isso, para mim, só prova a maestria da escrita de Mario Puzo.

Creio que, depois do próprio Don, meu personagem favorito é o Mike. Acho que, em parte, isso é culpa do filme, pois sou grande fã do Al Pacino e é ele quem representa esse personagem. Não consigo imaginar outra aparência para Michael Corleone senão o rosto do ator.

A escrita não é fácil e nem a leitura. Diversas vezes eu precisava reler o parágrafo ou página inteira para compreender tudo que havia lido. Mas isso não chegou a atrapalhar o ritmo de leitura. Muitas vezes eu não conseguia parar de ler.

Agora estou querendo ler outros livros do Mario Puzo que tenho em casa – e comprar os que não tenho.

Quando surgir a oportunidade, não deixem de ler esse livro. É um clássico da literatura mais que recomendado! O filme nem preciso recomendar né??



Samy =) 


4 comentários:

  1. Oi Samy! Tenho esse livro há um bom tempo, mas ainda não consegui pegar para ler.
    Parabéns pela resenha!
    Bjos

    Samy
    http://livroscomresenhas.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tente encaixar no "Clássico" do Desafio! Vale muito a pena! Aí vc desencalha ele.

      Beijos

      Excluir
  2. Muito boa a resenha do livro. Principalmente por você ter dito que é uma escrita não fácil, a sua maneira de expor foi animadora. E, em se falando no filme e em me lembrar da música, me lembrei que.................o resto você sabe.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente..... a música! Ah, a música! Muito especial! :)
      A escrita não é fácil, mas vale muito a pena! Apesar disso a leitura flui rápido, porque a pessoa fica presa à estória e quer saber o fim.

      Excluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...