Título:
Morte Súbita
Título
Original: The
Casual Vacancy
Autora:
J. K. Rowling
Ano de lançamento: 2012
Ano de lançamento: 2012
Ano de lançamento no Brasil: 2012
Editora:
Nova Fronteira
Número
de páginas: 501
Sinopse
oficial adaptada:
Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente aos quarenta
e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.
A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.
A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?
A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.
A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?
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Você certamente já leu isso em outras resenhas a
respeito desse livro, mas vale repetir. Se espera algo no estilo de Harry Potter,
esqueça. Pode fechar o livro e pegar outro de fantasia. Esse é um drama bem
real. J. K. Rowling mostra com ele que não é uma escritora exclusiva do gênero
fantástico – ou infanto-juvenil, como gostam de chamar. Quem me conhece sabe
que sou uma grande fã da autora e de toda a saga Harry Potter, que cresci
lendo. Então minhas expectativas eram mistas antes de ler esse livro. Não sabia
se achava bom ou ruim J. K. tomar rumos tão distintos do estilo que nos fez
gostar tanto dela. Mas eu também queria muito ler uma coisa diferente vindo de
uma escritora que sempre considerei muito talentosa.
Ao contrário de muitas pessoas, eu gostei bastante da
capa! É simples, mas bonita, com cores impactantes. O emborrachado eu fiquei em
dúvida se me agradou, pois à primeira vista achei muito interessante, mas com o
tempo vi que ela suja muito fácil, fato que me desagradou.
Mas vamos à estória! J. K. conseguiu me prender bem
rápido ao livro. Nas primeiras páginas eu já estava completamente envolvida por
ele. Infelizmente não foi assim o livro todo e em determinado momento da
narrativa, a leitura se arrastou e eu comecei a ler bem mais devagar, já não
tão envolvida pela trama. Não sei se foi apenas comigo que isso aconteceu.
Depois de um tempo a estória volta a engrenar e a leitura flui novamente, mas
essa quebra na fluidez me fez dar 4 estrelas para ele.
O tema base do livro é a nomeação da pessoa que
substituirá Barry Fairbrother no Conselho Distrital do fictício vilarejo de
Pagford. Fairbrother aparenta ser um cara legal. Professor na escola local, é do
tipo que cativa até os alunos mais difíceis. Por ter origens pobres, ele se
envolve com a política do vilarejo para tentar melhorar a vida daqueles que têm
a mesma origem que ele teve. Sua morte então, acarreta uma reviravolta, não só
na cena política, como na vida de praticamente todos os moradores da cidade,
cada um sendo afetado de uma forma diferente. E, recheando a estória, somos
apresentados aos outros moradores locais, cada qual com a sua peculiaridade e personalidade
distinta.
Rowling teve uma sensibilidade incrível na criação dos
personagens desse livro. Eles não são superficiais. Ao contrário, são
complexos, têm muitos defeitos e qualidades, como todo mundo, e ela faz questão
de dar ênfase no pior lado de cada um. Cada núcleo familiar trata de um assunto
polêmico na sociedade atual, como drogas, pobreza, violência doméstica,
bullying, estupro, problemas psicológicos e por aí vai. A autora também nos faz refletir
sobre o quanto conhecemos uma pessoa que nos é próxima. Ela realmente é quem
pensamos que seja?
Não é um livro que tem vilões ou mocinhos. O que temos
são personagens com pontos de vista diferentes e acontece de concordarmos e
apoiarmos um ou outro lado. Cada um ali tem seus problemas, independente da
classe social ou da aparência que tenta mostrar à sociedade.
Com esse livro, J. K. mostra que consegue sim – e
muito bem, obrigada – escrever algo além dos muros de Hogwarts e só me fez ter
mais vontade de ler seu outro livro, O Chamado do Cuco,
algo que espero fazer em breve!
Morte Súbita é uma leitura pesada e densa, mas eu
recomendo!
Samy
=)
*Texto revisado por Ligia Farnezi
Hmmm vamos ver se ela quebra o estereótipo de Harry Potter ! fiquei curioso pra ler! ótima resenha !
ResponderExcluirEi Gabriel! Bom, para mim ela quebrou completamente! Mas não bateu HP de forma alguma! hehehehe
ResponderExcluirContinuam sendo meus favoritos. Estou lendo agora O Chamado do Cuco (não aguentei esperar mais). Assim que terminar resenho ele tbm!
Abraços!