Título: O Espadachim de Carvão
Título Original: O Espadachim de Carvão
Título Original: O Espadachim de Carvão
Autor: Affonso Solano
Ano de lançamento: 2013
Ano de lançamento: 2013
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Fantasy – Casa da Palavra
Número de páginas: 256
Sinopse
oficial adaptada:
Filho de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive
com o pai em sua ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do
mundo. Lá, o jovem de pele absolutamente negra e olhos brancos cresceu com todo
o conhecimento divino a seu dispor, mas consciente de que nunca poderia deixar
sua morada. Ao completar dezenove anos, no entanto, isso muda. Testemunhando a
ilha ser invadida por um misterioso grupo de assassinos, Adapak se vê forçado a
fugir pela vida e se expor aos olhos do mundo pela primeira vez, aplicando seus
conhecimentos e uma exótica técnica de combate na busca pela identidade
daqueles que invadiram sua casa.
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Comprei O
Espadachim de Carvão de Affonso Solano por se tratar de um livro de fantasia e
ser de um escritor brasileiro – tenho tentado comprar os livros de escritores
nacionais que me interessam, para incentivá-los, já que é uma profissão tão
difícil de alavancar!
A sinopse
me interessou bastante, assim como as poucas resenhas que consegui ler a
respeito do livro – poucas, pois quando comprei o livro, ele tinha sido lançado há
pouco tempo.
O início
achei bem lento, pois o autor tenta inovar no elemento “fantasia” inserindo
seres desconhecidos na narrativa. Por um lado, achei muito interessante fugir
da regra fantástica de dragões, elfos, anões, magos, vampiros e etc. Mas, se o
autor pretende inovar e inventar seres e um mundo completamente diferente
do que estamos acostumados a ler, a construção das espécies e raças novas e a
descrição das mesmas devem ser muito bem feitas e detalhadas. Isso não
aconteceu no Espadachim de Carvão e eu fiquei completamente perdida. Acabei confundindo vários
seres/personagens durante a leitura, tornando-a um pouco confusa. Já tinha lido
mais ou menos 1/3 do livro até me acostumar com esse mundo novo.
A história
em si demora um pouco para engrenar, mas acaba fluindo. Ela só não me cativou tanto
quanto eu esperava. Achei muito interessante a ideia do filho de um dos deuses
do planeta ser uma "pessoa" diferente de todas as outras espécies e não saber
nada a respeito do mundo em que vive, além do que leu nos livros disponíveis na
sua casa divina. O livro não segue uma ordem cronólogica, alguns capítulos
seguem linearmente o presente do personagem principal, Adapak, mas outros voltam em
flashbacks, contando como ele descobriu ser o filho de um deus e como foi a
vida dele depois disso, até acabar sendo caçado e tendo que fugir da vida
que levava até então . Essa falta de cronologia também arrastou um pouco os
primeiros capítulos, até eu conseguir entender como funcionava a estória.
Depois de
se acostumar com os personagens e ritmo da narrativa, é uma leitura rápida e o Adapak
me cativou bastante com seu jeito ingênuo. Além disso, me surpreendi com algumas
reviravoltas na história.
Ainda acho
que o autor poderia ter explorado melhor um mundo criado com tanto esmero. Não
sei se haverá continuações para esse livro, mas se houver, certamente
comprarei, esperando que, agora que conheço as espécies de Kurgala, a leitura
seja mais fluida e agradável!
Eu recomendo o livro para quem gosta muito de fantasia. Mas vá com uma boa dose de paciência e criatividade!
Samy! =)
*Texto revisado por Ligia Farnezi
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