Título
original: Falling
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Autor:
Karen
White
Ano
de lançamento: 2002
Ano
de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Novo Conceito
Número
de páginas: 448
Sinopse oficial adaptada:
Cassie Madison fugiu de Walton, Geórgia, para Nova
York após ser traída por sua irmã. Ao chegar em Manhattan, sua ideia era se
reinventar, mergulhar de cabeça na carreira e até mesmo perder o sotaque
provinciano. Tudo para apagar seu passado marcado pela traição e por uma
família que não lhe tratara com o devido cuidado. Mas, numa noite, um único
telefonema de sua irmã trouxe de volta tudo que ela pretendia esquecer. Com o
pai muito doente, ela foi obrigada a fazer a viagem de volta e, enquanto
arrumava as malas, seus maiores medos eram que o pai morresse sem que ela
pudesse estar com ele e... encontrar a irmã novamente. Já em Walton, Cassie
percebe que enfrentará uma imensa batalha particular, porque, afinal, ela não
consegue deixar de amar seus novos sobrinhos — e nem deixar de se sentir em
casa, naquela cidadezinha de sua infância. Enquanto se divide entre o rancor e
a esperança, velhas e queridas lembranças e uma mágoa insustentável, o destino
arrumaria uma forma de aproximá-la do que realmente importa: o verdadeiro amor.
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Sabe aquele
livro que você mal começa a ler e percebe o quanto é clichê? De Volta para Casa é exatamente assim.
Cassie, a personagem principal, volta para casa depois de 15 anos afastada.
Logo ao chegar na cidade se depara com o antigo colega que testemunhou o
acontecimento de sua vida que ela mais quer esquecer e que a levou para longe
por tanto tempo. De um garoto feioso, com aparelho nos dentes e óculos fundo de
garrafa, Sam se tornou um cara forte, bonito e gentil
–
óbvio.
Seu
reencontro com a irmã é complicado, já que foi Harriet a responsável por Cassie
ir embora. Eu já comecei a ler predisposta a não gostar de Harriet pelo que ela
fez com a irmã, mas simplesmente não consegui não gostar dela. É uma mãe
atenciosa, uma esposa carinhosa, filha dedicada e tenta a todo custo recuperar
o amor de Cassie. Ela sabe que errou e apesar de não se arrepender do que fez,
se arrepende da forma como fez.
A escrita é
fluida e o livro é rápido de ler, mas não daqueles que me fez devorar cada
palavra e só parar no fim. Eu conseguia facilmente parar de ler para fazer
outras coisas. É escrito em terceira pessoa, na maior parte do tempo pela visão
de Cassie, mas as vezes alternava para a visão de Harriet ou de sua filha mais
velha, Maddie.
O livro tem
alguns pequenos mistérios que deixaram a estória um pouco mais interessante e
me deixaram mais curiosa para chegar ao fim da narrativa, mas nenhum era
realmente difícil de ser desvendado. O estilo me lembrou o tipo de livro do
Nicholas Sparks, do qual não sou muito fã. Quando comecei a leitura achei que
seria um pouco diferente disso. Apesar de ter gostado bastante de alguns
personagens e da escrita da autora ser de qualidade, não é um estilo que gosto,
particularmente, o que prejudicou minha classificação para o livro. Para quem é
fã do estilo, recomendo – por ser bem escrito e ter bons personagens. Se não
for esse o caso, não perca seu tempo.
Samy =)
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