Título:
O Segredo do Meu Marido
Título
original: The Husband's Secret
Autor:
Liane Moriarty
Ano
de lançamento: 2013
Ano
de lançamento no Brasil: 2014
Editora: Intrínseca
Número
de páginas: 368
Sinopse oficial:
Ela virou o envelope. Estava lacrado com um pedaço de
fita adesiva amarelada. Quando a carta tinha sido escrita? Parecia velha, como
se tivesse sido escrita anos antes, mas não havia como saber ao certo. Imagine
que seu marido tenha lhe escrito uma carta que deve ser aberta apenas quando
ele morrer. Imagine também que essa carta revela seu pior e mais profundo
segredo – algo com o potencial de destruir não apenas a vida que vocês
construíram juntos, mas também a de outras pessoas. Imagine, então, que você
encontra essa carta enquanto seu marido ainda está bem vivo... Cecilia
Fitzpatrick tem tudo. É bem-sucedida no trabalho, um pilar da pequena
comunidade em que vive, uma esposa e mãe dedicada. Sua vida é tão organizada e
imaculada quanto sua casa. Mas uma carta vai mudar tudo, e não apenas para ela:
Rachel e Tess mal conhecem Cecilia – ou uma à outra –, mas também estão prestes
a sentir as repercussões do segredo do marido dela. Um romance emocionante, O
Segredo do Meu Marido é um livro que nos convida a refletir até onde conhecemos
nossos companheiros - e, em última instância, a nós mesmos.
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Vou ser bem sincera e
contar a vocês o motivo idiota que me fez querer ler esse livro... além das
resenhas favoráveis que li sobre a obra, o que mais me chamou a atenção foi o
sobrenome da autora. Sério, quando bati o olho na capa só conseguia lembrar do
professor Moriarty, arquiinimigo do meu detetive favorito, Sherlock Holmes.
Seria quase como ter Vader como sobrenome. Olha que legal! Ok, parei com as
divagações idiotas e vamos ao livro.
Primeiro, só conseguia pensar na música do Bryan Adams para esse livro. Acho que tem a ver com todas as estórias do livro.
Tenho tido um pouco de
preguiça de alguns dos dramas familiares que li nos últimos tempos. De Volta para Casa, que li no início do ano, foi uma decepção total e nunca me dei bem com os de Nicholas
Sparks. Mesmo assim a sinopse desse indicava um pequeno mistério e conseguiu
chamar minha atenção. Furei a fila de leitura e aproveitei as férias para
encarar o bendito.
O livro mescla a vida
de três mulheres, que mal se conhecem. Elas se esbarram vez ou outra, mas pouco
têm em comum além da cidade em que vivem e o fato de serem mulheres – e mães –
como outras quaisquer. A construção dos personagens é muito bem feita e foge de
um certo padrão onde os protagonistas são perfeitos. Aqui não. Com o tempo,
mesmo os que parecem ou passam a impressão de perfeição vão mostrando seus
defeitos. Defeitos comuns, defeitos que eu e você temos. Ou será algo mais?
Quando Cecília
encontra uma carta de seu marido, nominada a ela e com a indicação de que deve
ser lida apenas quando ele morrer, ela tem sentimentos contraditórios. Ao mesmo
tempo que tem certeza de que não é nada demais, já que foi escrita logo após o
nascimento de sua primeira filha, uma pulga atrás da orelha não a deixa em paz.
Será que o segredo de John-Paul é pior do que ela imagina?
Foram exatamente essas
perguntas que não me deixavam desgrudar do livro. Só que intercalados aos
capítulos de Cecília, surgiam os capítulos de Tess e Rachel. Ambas foram me
cativando com o tempo, mas a que menos me conquistou foi Rachel. Só conseguia sentir
pena dela durante toda a narrativa, mas os capítulos dela eram os que menos me
prendiam.
Um fator interessante
no livro é que a leitura não é apenas para descobrir o tal segredo. Após a
revelação do mesmo a narrativa segue o mesmo ritmo e nos mostra as
consequências que nossos atos podem trazer, não só para nós, mas para as
pessoas ao nosso redor também.
Foi um livro de
leitura rápida e muito agradável, porém não foi, de forma alguma, das melhores
leituras do ano. Acredito, pelas resenhas que li, que a maioria das pessoas gostou mais desse livro que
eu. Não que eu não tenha gostado, longe disso, considero um bom livro, que faz
refletir sobre os erros e o quanto eles nos perseguem. O quanto vemos uma mesma
história com olhar diferente, dependendo de quem são os envolvidos. Também me
fez refletir sobre o perdão e pensar “será que todo erro é perdoável? Eu
conseguiria perdoar, nesse caso?”. Não foi um livro que me fez deitar a cabeça
no travesseiro e pensar nele, pensar nos personagens, nas atitudes, no
desfecho, mas valeu a pena ter lido.
Um ponto muito
positivo da obra, para mim, foi o epílogo que fechou com chave de ouro um livro
que não me conquistou completamente. Certamente animo ler outros livros da
autora. Quem sabe indo com menos expectativas eu não goste mais do próximo? Recomendo a leitura, mas vá sem
expectativas e torça para ser surpreendido.
Samy =)
Estou curiosa para ler esse livro, apesar de, à primeira vista, ele parecer chato, haha.
ResponderExcluirAté achei válida a leitura! E o tal segredo do marido realmente me surpreendeu! Se vc tentar a sorte, me conta o que achou!! :D
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