Título: Não Brinque com Fogo
Título original: Let the Devil Sleep
Autor: John Verdon
Ano de lançamento: 2012
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 400
Título original: Let the Devil Sleep
Autor: John Verdon
Ano de lançamento: 2012
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 400
Sinopse:
No ano 2000, um criminoso que ficou conhecido como Bom Pastor matou seis pessoas em estradas, dentro de seus carros em movimento. Na época, ele enviou um manifesto à polícia no qual deixava claras suas motivações: uma cruzada solitária contra a ganância. Após o sexto assassinato, no entanto, encerrou a matança e nunca foi descoberto. Dez anos depois, uma jovem estudante de jornalismo está fazendo um documentário sobre os familiares das vítimas quando coisas estranhas começam a acontecer em sua casa. Objetos são trocados de lugar, maçanetas são afrouxadas, luzes se apagam sozinhas. Assustada, ela contrata Dave Gurney como consultor. Depois de ler o material sobre o caso – incluindo o perfil psicológico do assassino elaborado pelo FBI –, o detetive coloca em dúvida toda a lógica da investigação. Ao confrontar os agentes responsáveis, porém, Dave percebe que está mexendo em um ninho de vespas, o que fica evidente quando até pessoas que o apoiaram no passado se voltam contra ele. Agora seu único aliado é o antigo parceiro Jack Hardwick, um policial grosseirão e debochado que não esconde seu desprezo pelas autoridades. Com sua ajuda, Dave tem acesso aos relatórios confidenciais do caso e começa a própria investigação. Mais uma vez, ele se colocará em risco enquanto tenta provar seu ponto de vista e capturar o criminoso. Além de reunir todas as qualidades da série Dave Gurney – personagens bem construídos e uma admirável engenhosidade narrativa –, “Não Brinque Com Fogo” vai além: é um lembrete do poder da fé em si mesmo num mundo onde isso é cada vez mais raro.
No ano 2000, um criminoso que ficou conhecido como Bom Pastor matou seis pessoas em estradas, dentro de seus carros em movimento. Na época, ele enviou um manifesto à polícia no qual deixava claras suas motivações: uma cruzada solitária contra a ganância. Após o sexto assassinato, no entanto, encerrou a matança e nunca foi descoberto. Dez anos depois, uma jovem estudante de jornalismo está fazendo um documentário sobre os familiares das vítimas quando coisas estranhas começam a acontecer em sua casa. Objetos são trocados de lugar, maçanetas são afrouxadas, luzes se apagam sozinhas. Assustada, ela contrata Dave Gurney como consultor. Depois de ler o material sobre o caso – incluindo o perfil psicológico do assassino elaborado pelo FBI –, o detetive coloca em dúvida toda a lógica da investigação. Ao confrontar os agentes responsáveis, porém, Dave percebe que está mexendo em um ninho de vespas, o que fica evidente quando até pessoas que o apoiaram no passado se voltam contra ele. Agora seu único aliado é o antigo parceiro Jack Hardwick, um policial grosseirão e debochado que não esconde seu desprezo pelas autoridades. Com sua ajuda, Dave tem acesso aos relatórios confidenciais do caso e começa a própria investigação. Mais uma vez, ele se colocará em risco enquanto tenta provar seu ponto de vista e capturar o criminoso. Além de reunir todas as qualidades da série Dave Gurney – personagens bem construídos e uma admirável engenhosidade narrativa –, “Não Brinque Com Fogo” vai além: é um lembrete do poder da fé em si mesmo num mundo onde isso é cada vez mais raro.
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Romance policial está entre meus gêneros literários favoritos. Apesar disso, eu nunca tinha lido nada de um dos mais famosos escritores do gênero, John Verdon. A Celly do Me Livrando me recomendou um livro dele – que nem lembro mais qual foi – e como encontrei Não Brinque com Fogo em uma promoção, foi ele mesmo o escolhido para eu estrear o autor!
Como sempre eu tento ler romances policiais sem ler a sinopse porque a maioria contém spoilers e mesmo as revelações mais inocentes podem estragar alguma surpresa.
Mais uma vez se trata de uma série de livros tendo o mesmo investigador como protagonista. Nesse caso se trata de um ex-investigador, já aposentado, mas a quem os casos mais escabrosos perseguem, Dave Gurney. As situações e assassinos não respeitam sua recente aposentadoria e vão atrás dele sem dó.
Infelizmente eu li a série fora de ordem, mais uma vez. Preciso aprender a conferir a ordem de lançamento dos livros policiais antes de sair comprando. Caso você queira fazer a tudo direitinho e ler na ordem, o primeiro livro com Dave foi Eu Sei o Que Você Está Pensando e o segundo foi Feche Bem os Olhos. Depois veio esse que eu trouxe para vocês hoje e um quarto já foi lançado também, Peter Pan Tem Que Morrer.
Bom, no caso de Não Brinque com Fogo Gurney é contratado pela filha de uma amiga para dar consultoria policial em um caso jornalístico da menina. Ela é estudante de jornalismo e para um trabalho decide fazer uma reportagem com familiares de vítimas de um assassino já “aposentado” há mais de 10 anos. A tarefa de Gurney é apenas assessorar Kim, mas obviamente a coisa não fica só nisso quando a moça começa a ser coagida. Será só o ex-namorado louco da menina ou tem a ver com o caso que ela desenterrou?
Além disso, Dave começa a desconfiar de que o caso do Bom Pastor não foi concluído de forma satisfatória, principalmente porque o responsável nunca foi pego – sequer descoberto.
Dave não é dos personagens mais simpáticos... ele é rabugento, está convalescente de uma “quase-morte” e tudo isso contribuiu para que fique mais mau-humorado com a vida. Apesar disso é um personagem feito para nos apegarmos. Ele é rabugento-fofo e fiquei apaixonada pela esposa dele. Aquele tipo de personagem que não é importante na trama, mas é forte, você sabe que está ali e que mesmo que de forma secundária tem um papel a desempenhar. Aliás, esse é um bom ponto do livro. Não tem personagens desnecessários. Todos que aparecem é por um motivo bem estabelecido e tem um papel bem delineado.
Como o livro não é apenas uma investigação policial em andamento, o ritmo é um pouco mais lento que os policiais em geral. Dave precisa desencavar coisas de um caso há muito tempo encerrado, e isso não é feito de uma hora para outra. Além disso tem o trabalho jornalístico de Kim que ajuda a dar uma quebra no ritmo com as entrevistas aos familiares das vítimas.
Ok, o ritmo pode ter sido um pouco lento do decorrer da trama, mas o final foi bem inesperado e de tirar o fôlego. Daquele tipo que você está lendo e quando percebe está com a respiração presa porque esqueceu de soltar o ar.
Ou seja, é um livro um pouco diferente para um policial, mas a escrita fluida e cativante de Verdon nos faz virar as páginas até o fim! Como foi o meu primeiro do autor, fiquei curiosa para ler os outros. Se você gosta de um bom policial, não deixe de ler!




Samy =)
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