Infinitos filmes: O Doador de Memórias

Título: O Doador de Memórias
Título Original: The Giver

Dirigido por: Phillip Noyce

Atores principais: Jeff Bridges, Meryl Streep, Brenton Thwaites,

Gênero: Ficção científica , Fantasia , Drama

Duração: 1h37min

Lançamento: 11 de setembro de 2014

Filmow

Sinopse:

Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.

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Imagine morar numa comunidade erguida sobre as ruínas do passado, erguida do zero, uma sociedade com igualdade de verdade, onde diferenças não eram permitidas, não existia o popular, perdedores ou ganhadores, também não existia medo, dor, inveja, com a finalidade de não haver conflitos entre os moradores. No entanto, para isso as memórias do passado foram apagadas da mente de todos, exceto do Doador de memórias.

Os amigos Jonas, Fiona e Asher estavam ansiosos pela cerimônia de formatura, no qual receberiam as funções que executariam na comunidade durante suas vidas. Mas Jonas estava com medo, perdido, sempre achava que via as coisas diferente dos demais e não sentia que tinha uma atribuição. Durante a cerimônia, enquanto cada um recebia sua função, Jonas ia ficando por último, o que o deixava ainda mais nervoso. No final, quando todos os presentes já estão apreensivos, ele é chamado pela anciã chefe e é informado que foi selecionado para ser o novo recebedor de memórias, cargo no qual ela afirma não poderia haver outro fracasso.

Logo no início o filme me deu uma impressão que se trataria de uma releitura da série Divergente, cada um com uma função que seria escolhida a partir de suas características e alguém não se encaixa nessa seleção. Em seguida me pareceu com Admirável Mundo Novo, uma sociedade futurista no qual cada indivíduo é condicionado a viver harmoniosamente, seguindo leis e regras sociais. Por fim me preparei para ver mais um triângulo amoroso (Comentário que pode conter spoiler: ufa! nesse ponto foi só um susto). Mas apesar dessas sensações de já ter visto algo parecido, o enredo me agradou, a história que estava sendo desenvolvida me prendeu e me deixou curiosa. Então, quando a primeira parte do filme passou, mostrando como era a sociedade e cada personagem, eu estava bem animada, o filme prometia. Mas na metade ele ficou muito corrido, parecia que queriam acabar logo com a história e quando chegou o final eu queria mais, não acreditei que terminava daquele jeito. (Comentário que pode conter spoiler: não pode terminar um filme com um simples "oh resolvi a questão, então pode acabar". Por favor, continuem a história, eu preciso de uma sequência!!!).

O filme não tem atuações maravilhosas, que deixe alguém impressionado. A história conta com poucos personagens e, ainda assim, alguns parecem estar ali apenas para que exista um núcleo completo, possuem participações tão mínimas que chegou a me incomodar, que foi o caso do Asher, da Mãe e da Irmã do Jonas. Os três principais, o Doador, a anciã chefe e Jonas, são bem representados, dentro do que o papel exige, logicamente Jeff Bridges e Meryl Streep têm uma desenvoltura melhor pela experência, mas Brenton Thwaites mostrou que tem talento.

Uma das coisas que mais gostei no filme foi ver a beleza das cores que acompanham quando adquirimos conhecimento. A fotografia bem feita possibilitou ver essa nuance. Então por isso, mais uma história que promete e atuações razoáveis eu dei 3 estrelas no Filmow

Nat  =D