Título:
O Punhal de Marfim
Título
original: The Ivory Dagger
Autora:
Patricia Wentworth
Ano
de lançamento: 1953
Ano
de lançamento no Brasil: 1982
Editora: Círculo do Livro
Número
de páginas: 279
Sinopse:
Toda a sensibilidade, docilidade e o bom-senso da Miss
Maud Silver, a querida velhinha que tempera investigação com máximas morais e
habilidade nos pontos e laçadas do tricô, estão presentes neste O Punhal de
Marfim. Com a maestria já consagrada por crítica e público, Patricia Wentworth
cria uma deliciosa teia onde o mistério reúne uma dezena de personagens vivendo
dilemas familiares e estórias de amor.
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Esse foi o penúltimo
livro que li para o Desafio Literário do ano passado. Devíamos Ler um livro com a capa feia e eu
acabei escolhendo esse que estava na minha lista de leitura já há um tempo e eu
sempre achei a capa horrorosa, sem um pingo de atrativos. E, como vocês podem ver, enrolei a vida para postar.
O livro demora
bastante a engrenar e o começo é bem morno. Eu já havia começado a lê-lo uma
vez e acabei parando. Dessa vez eu aproveitei uma viagem de avião, porque aí
não teria para onde fugir, e li o bendito.
A Srta. Silver é uma das principais personagens de Patricia Wentworth e me lembra
um pouco Miss Marple de Agatha Christie. Por algum motivo que não sei explicar,
gostei bastante de Silver, mas tenho um pouco de preguiça de Miss Marple. Ela
parece uma tia-avó fofa e carinhosa – e por acaso é exatamente o que ela é!
Vocês já devem ter cansado de ler por aqui que os mais idosos são os que mais
me cativam e nesse livro não foi diferente. Ela passa uma impressão de boba,
mas está atenta a tudo e a todos e é justamente o jeitinho de vovó que faz as
pessoas confiarem nela e soltarem informações relevantes. O que faz dela uma
detetive tão boa é a perspicácia e paciência, além da habilidade como ouvinte.Ray Fortescue não tem um papel muito importante na obra, mas achei uma personagem muito interessante também e poderia protagonizar um romance bem digno. Já Lila, a protagonista desse, é bem sem sal e sem açúcar. A típica mocinha frágil que precisa de um marido forte para ampara-la. Aquela que faz só o que mandam e não tem opinião própria (ou até tem, mas não faz valer essa opinião).
O livro não é repleto
de emoções, altos e baixos e nem nada do tipo. A investigação tem como base
interrogatórios e isso pode ser meio maçante para algumas pessoas, embora eu
até goste dessa forma narrativa em alguns policiais. A escrita de Wentworth é
agradável e fácil, então a leitura flui rapidamente.
O mistério em si foi interessante, cheio de revelações inesperadas – durante os interrogatórios que mencionei – e reviravoltas para confundir o leitor. Já o final achei bem fraco e quase fez o livro todo não valer a pena, mas a Srta. Silver é tão querida, que acabou valendo.
O mistério em si foi interessante, cheio de revelações inesperadas – durante os interrogatórios que mencionei – e reviravoltas para confundir o leitor. Já o final achei bem fraco e quase fez o livro todo não valer a pena, mas a Srta. Silver é tão querida, que acabou valendo.
Aqueles que gostam
muito de um policial, podem gostar desse. Recomendo,
mas não é um livro imperdível não.
Samy =)
Feia mesma essa capa, haha. O livro não me interessou muito, não sou muito fã de interrogatórios na investigação.
ResponderExcluirEla tem cara de velha né? Hahahaha
ExcluirÉ, não diria que o livro é imperdível não. Hehehe
Eu acho que iria curtir esse livro porque AMO policial!
ResponderExcluirSUA ESTANTE
Gatita&Cia.
Ah, tomara que você goste! Eu também sou fã do estilo, mas esse decepcionou um pouco. Hehehehe
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