Olá pessoal! Vamos para mais uma Resenha do Leitor?? Aposto que vocês já tinham até esquecido que existia essa coluna no blog né? Pois é, cá estou eu para lembrá-los! O único post que tivemos até hoje nessa coluna foi do livro O Físico, de Noah Gordon. Hoje nossa convidada é a Ligia! Vamos ver o que ela nos conta sobre Orange is the New Black??
Título: Orange is the New Black
Título
original: Orange is the New Black – My Year in a Women’s Prison
Autor:
Piper Kerman
Ano de
lançamento: 2010
Ano de
lançamento no Brasil: 2014
Editora: Intrínseca
Número de
páginas: 302
Skoob
Skoob
Sinopse oficial:
Quando era jovem,
tudo o que Piper Kerman queria era viver novas experiências, conhecer pessoas
diferentes e descobrir o que fazer com o diploma recém-adquirido da prestigiosa
Smith College. Anos depois, com um bom emprego e prestes a se casar, ela recebe
uma visita inesperada – a polícia. Piper estava sendo intimada para responder
por envolvimento com o tráfico internacional de drogas. A acusação era
verdadeira – recém-formada, Piper teve um caso com uma traficante glamorosa que
a convenceu a levar uma maleta de dinheiro para a Europa. Sua aventura pelo
submundo do crime voltou à tona no dia em que a polícia bateu à porta dela.
Depois de uma dolorosa odisseia pelo sistema judiciário americano, Piper acabou
condenada a quinze meses de detenção numa penitenciária feminina no meio do
nada – longe dos amigos, da família e de tudo o que ela conhecia. Em 'Orange Is
the New Black', Piper apresenta casos curiosos, perturbadores, comoventes e
divertidos do dia a dia no presídio. Cercada de criminosas, logo percebe que
aquelas mulheres são muito mais complexas do que ela imaginava. Ao mesmo tempo
que aprende a conviver com regras arbitrárias e um rigoroso código de conduta,
Piper revela as alegrias e angústias das presidiárias e analisa a crueldade com
que o sistema carcerário as desumaniza e faz com que sejam invisíveis ao mundo
exterior.
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A música de hoje vai ser Locked Up, do Akon, por indicação da Ligia. Segundo ela tem muito a ver com o livro! ;)
"Eu não tenho um gênero literário
preferido. Eu leio quase que exclusivamente obras que foram adaptadas para o
cinema. Meu livro preferido inclusive, claro. Mas Orange is the New Black na verdade virou uma série, que eu amo, por
sinal.
Quem assiste OITNB na Netflix imagina que Piper passou poucas e boas na prisão.
Muita coisa errada, gente sendo assassinada, estuprada, roubada lá dentro...
além das histórias de cada personagem em flashback
(o que me lembrava muito as primeiras temporadas de Lost). Já o livro...
Bom, a primeira coisa que eu vi
quando peguei o livro, além da capa, foram os comentários na contra-capa. Um do
Los Angeles Times e o outro... O
outro era da Elizabeth Gilbert, autora de Eat,
Pray, Love, livro ótimo de ler e que teve uma adaptação pavorosa pro cinema
que nem Julia Roberts conseguiu salvar. Mas o livro te leva a refletir com ela toda a
experiência, incluindo todo o background
do que a levou a viajar por um ano. Uma pena que o filme tenha criado um
preconceito em relação ao livro. Mas voltando ao assunto: uma referência de
Gilbert no livro não podia ser uma mera coincidência. E não é.
Bem distante das cidades
paradisíacas visitadas por Gilbert, Kerman também nos convida a refletir a
nossa vida e a dela por um ano. Mas onde estão os casos de amor proibidos, a
presa que bate na outra, brigas políticas, o contrabando pra dentro da prisão, Piper
na solitária, abusos de autoridade, traição, a vingança sobre aquela que a
denunciara? Bom, adaptação não precisa ser 100% fiel, e a série não é. Alguns
desses casos ela ouviu de alguém ou são floreio pro enredo da série. Mas nem
todos. Só não leia esperando ver todos, ou sequer esperando os mesmos nomes de
personagens.
Há quem conclua, então, que o livro
seja sem graça. Eu não achei. Ele varia bem entre as impressões dela, as
reflexões dela sobre liberdade, casos sobre as amigas que fez na prisão e
críticas incisivas e construtivas sobre a forma com que os presídios americanos
são tratados por seus administradores, funcionários e governantes.
Como comentou o Los Angeles Times na contracapa, poderia ser um livro escrito por
qualquer uma de nós. Isso quer dizer que não é um livro cheio de reviravoltas e
momentos super emocionantes (não há sequer um suspense quanto a libertação de
Piper), mas sim uma obra em que o nível de empatia do leitor com os
personagens é realmente enorme. Piper “de verdade” não é durona como a da série
se torna, mas é muito mais agradável e faz mais amizades. Elas são tão
diferentes que, ao ler o livro, não imaginava nenhuma das atrizes – o que
normalmente acontece quando se assiste à adaptação antes de ler o original. Mas a empatia que (somente) o livro causa é tão grande que quando Piper é
libertada (o que não é spoiler, já
que sabemos de início a duração da sentença) e descreve brevemente sua
liberdade, é inevitável sorrir e se sentir bem também, ainda que essa narrativa
não seja poética ou dramática.
Assim como Eat, Pray, Love, Orange is
the New Black também é uma história real sobre amor, força,
autoconhecimento e paz interior em momentos de adversidades contados por uma
autora comum, como eu e você.
E aí, o que acharam da resenha?! Eu não sabia nada a respeito desse livro, além do fato de ele ter sido adaptado para uma série. Adorei saber mais a respeito e agora pretendo ler a obra! Com isso a lista de leituras vai só crescendo, porque antes eu não tinha nenhum interesse pelo livro! E vocês? Já leram? Pretendem ler??
Samy =)
Parece legal, mas acho que é o tipo de livro que eu só leria depois de assistir a série, que me parece mais interessante.
ResponderExcluirPois é Lígia, como eu não tenho costume de assistir séries, não dei muita atenção a esse livro. Na verdade não fazia ideia do que se tratava. Achei a proposta bem interessante e animei ler, mas a série continuo deixando passar. Hehehehehe
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