Título
original: O
Rapto do Garoto de Ouro
Autor:
Marcos
Rey
Ano
de lançamento no Brasil: 1982
Editora: Ática
Número
de páginas: 128
Sinopse oficial:
Madame Santa, a modista especializada em vestidos de
noiva. Mário Batalglia, negociante de cães de raça. Heitor Salvattore, campeão
de braço-de-ferro. Zorba, ex-marinheiro e ex-vendedor de enciclopédias. Entre
os quatro, há uma coisa em comum: estão todos na lista dos jovens detetives
Leo, Gino e Ângela, como suspeitos. Mas qual deles poderia ter raptado o Garoto
de Ouro, um jovem cantor que é sequestrado antes de seu show? Como pista apenas
uma agenda com nome e endereços.
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O Rapto do Garoto de Ouro é um livro que tem alguns dos mesmos
personagens de O Mistério do Cinco
Estrelas, um dos livros mais famosos de Marcos Rey. Quem anda por aqui já
percebeu que o autor aparece com certa frequência no blog, desde que decidi
começar a resenhar os livros da Coleção
Vagalume. Para essa resenha de hoje também precisei reler o livro para
refrescar a memória. Estou adorando reler – e, alguns dos livros, ler pela
primeira vez – essa Coleção que foi
tão importante na minha infância. Mais um check no Desafio Vagalume!
Para o livro de hoje, eu só conseguia pensar em músicas de adolescentes modinha! Tudo bem que os Backstreet Boys foram modinha adolescente da minha adolescência, mas é isso ae! A música de hoje vai ser a sensacional Everybody dos garotos da rua de trás!
Temos aqui,
mais uma vez, um suspense policial de Marcos Rey – um dos grandes responsáveis
pelas minhas diversas idas à biblioteca da escola. Dessa vez, somos
apresentados a um adolescente que, por fazer sucesso em um show de calouros,
explode nas paradas de São Paulo. Começa a fazer um estrondoso sucesso e é
apelidado de Garoto de Ouro. No dia do show de comemoração de seu aniversário
de 16 anos, ele não aparece. Após o recebimento de uma carta com pedido de
resgate, tudo fica claro.
Leo – o mesmo
mensageiro de O Mistério do Cinco
Estrelas – junto de seus amigos Gino e
Ângela, decidem investigar por conta própria o que aconteceu com seu
amigo, a partir de uma pequena agenda verde encontrada na cena do crime. Como a
agenda possui nomes de pessoas do bairro, a conclusão lógica é que alguém
próximo e com muita inveja do sucesso do garoto, resolveu participar dos lucros
exigindo um belo resgate.
Dessa vez,
o livro é narrado em terceira pessoa, pelo ponto de vista de diversos
personagens, sobretudo Alfredo – o Garoto de Ouro – e os investigadores, Leo,
Ângela e Jaime, um amigo da família e quem alçou Alfredo ao sucesso. Com uma
lista e tantos suspeitos que e encaixam nas pistas, fica difícil chegar a uma
conclusão, certo? Não para Gino. Com seu raciocínio analítico, nada lhe escapa.
Adorei a parte da investigação conduzida pelos garotos e me surpreendi com a
sagacidade da Ângela, que se provou uma grande observadora.
A única
coisa que me incomodou nesse livro foram os garotos que, encontrando uma provável/importante
pista, se julgaram mais aptos que a polícia a investigar, retendo a tal pista
por vários, e fundamentais, dias. E quando a polícia descobre a existência
dessa pista, acha normal os adolescentes a terem escondido por tanto tempo.
Geralmente não vejo muitos furos nas estórias de Marcos Rey, mas esse me
incomodou um pouco. Claro que não foi nada que estragasse a maestria da
narrativa do autor, nem o prazer da leitura e do desvendar do mistério.
Mais um
vez, recomendo a leitura do
livro! Leitura essa, rápida, fluida e gostosa.
Samy =)
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