Título: A Casa das Orquídeas
Título original: Hothouse Flower
Autora: Lucinda Riley
Ano de lançamento: 2010
Ano de lançamento no Brasil: 2012
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 560
Sinopse oficial
adaptada:
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu
tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas
pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma
tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park,
recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma
história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma
reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o
romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de
volta no tempo, para o mundo onde um jovem casal foi separado cruelmente pela
Segunda Guerra Mundial, cuja relação estava destinada a afetar a vida de muitas
gerações.
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Esse é primeiro livro da Lucinda Riley que tive a
oportunidade de ler. Para falar a verdade, nunca tinha ouvido falar da autora
até me deparar com esse A Casa das
Orquídeas. Achei a capa bonita – só dispensaria o casal no fundo – e o nome
me chamou atenção. Quando li a sinopse, fiquei mais interessada ainda. Adoro
romance histórico, e esse livro parecia ter uma pitada desse gênero.
Vamos às minha impressões do livro então.... No início
da narrativa somos apresentados às irmãs Alícia e Júlia, sendo que nos é
mostrado que Júlia está sofrendo de uma profunda depressão sem sabermos o
motivo. Ela está morando, temporariamente, no chalé que usava para alugar para
turistas na cidade de Norfolk.
No decorrer do livros, percebemos que serão contadas,
paralelamente, duas histórias. A da Júlia, que seria a história “principal”,
mescla o presente dela com memórias de sua infância, na qual ela ia para a casa
de Wharton Park, onde seu avô trabalhava como jardineiro e sua avó como
empregada da casa principal.
A outra, é uma história bem antiga contada pela avó de
Júlia, Elsie, de quando ela era jovem e trabalhava como dama de companhia nessa
mesma casa. Nessa segunda história somos apresentados à Harry, Olívia,
Adrienne, Lídia e diversos outros personagens. Eu achei bem interessante essa
parte do livro, pois pude ler um lado diferente do que estou acostumada nos
romances históricos. Mostra uma Inglaterra na iminência da 2a Guerra
Mundial e Olívia, que seria apresentada à sociedade naquela temporada, é bem
politizada – para uma mulher da época – e muito preocupada com a situação em
que vivem. Deseja estudar, ser independente e ajudar na guerra que está por vir.
Casamento é secundário em sua vida. Gostei muito dessa personagem, que tem uma
personalidade forte e bem construída. Há também a sugestão de que nem todos os
rapazes que frequentam os famosos bailes estão interessados em conhecer as
garotas lá presentes. É quase um livro dentro de outro. Com essa história,
Júlia e Alícia vão conhecendo vários segredos de família.
Somos também apresentados a algumas tradições
tailandesas – como o Songkran, Ano Novo tailandês. Posso dizer que essa parte
me encantou totalmente! Sempre quis conhecer a Tailândia e depois de ler esse
livro, o país subiu mais na minha lista de prioridades (agora só falta o
dinheiro!). Parece que a autora fez uma extensa pesquisa sobre o local e seus
costumes, assim como sobre a vida na época da 2a grande guerra.
É um livro previsível? Em certo ponto, sim. Não posso
dizer que não imaginei o final e nem suspeitei o que teria acontecido com a
protagonista, mas amei a forma como foi escrito e tudo que aconteceu para
chegar ao fim que teve. E posso falar uma coisa? O Kit é um querido!
É um livro lindo, cheio de drama, mas extremamente
delicado. Certamente irei comprar na primeira oportunidade que tiver, além de
ter ficado curiosíssima para ler outros da autora. Recomendo muito a leitura!!
Samy
=)
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