Vamos ao livro lido para o Desafio Literário do Tigre para o mês de Fevereiro! O tema desse mês é Julgando pela capa - escolher o livro sem levar em consideração o autor ou o estilo e sem ler a sinopse. O escolhido pela capa foi:
Título:
É
Melhor não Saber
Título
original: Never
Knowing
Autor:
Chevy
Stevens
Ano
de lançamento: 2011
Ano
de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Arqueiro
Número
de páginas: 320
Sinopse oficial adaptada:
Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade
à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem
com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi
complicada.
Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Toda a sua paz acaba quando a história de suas origens é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo. É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.
Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Toda a sua paz acaba quando a história de suas origens é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo. É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.
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Peguei esse
livro pela capa, para o Desafio do Tigre, sem saber o que viria – até temi que
fosse algo no estilo Nicholas Sparks, que não gosto. Como a ideia era abrir a
cabeça e não escolher algo por um estilo que a gente já gosta, não pensei muito
nisso e comecei a leitura – em geral evito as sinopses pois são recheadas de
spoilers, por isso faço algumas adaptadas aqui, alterando quando entregam demais o
enredo.
O livro é
todo narrado em primeira pessoa pela protagonista Sara, mas tem o diferencial
de ser narrado em forma de sessões de terapia, ou seja, são conversas da Sara
com sua psiquiatra – mas lemos somente as falas da protagonista. Conseguimos saber
algumas das coisas que a psiquiatra, Nadine, pensa ou fala pelas observações da
personagem principal.
No fim das
contas o livro era um thriller psicológico bem tenso, super bem escrito e com
uma linguagem bem acessível. A leitura fluiu muito rápido, principalmente
porque eu não conseguia largar o livro. Para mim, foi um suspense digno de Harlan Coben –
que é um dos meus autores favoritos do gênero.
Gostei
bastante dos personagens, apesar de não me apegar a nenhum em especial. A personagem
mais complexa é a protagonista, com seus problemas psicológicos e traumas.
Confesso que às vezes ela me cansava com o jeito depressivo, por sempre se
achar culpada por tudo e por ser uma pessoa tão inconstante. Em um momento
morre de raiva de uma pessoa, para no momento seguinte se acalmar e ficar com
remorso e culpa por ter feito ou falado determinada coisa. Isso acontece
principalmente em sua relação com Evan.
O enredo
trata de um assunto bem delicado, que é a adoção. Não a adoção bem sucedida na
qual a pessoa sabe ter sido adotada mas lida bem com isso e se sente totalmente
parte da família. Essa estória mostra o outro lado, de uma adoção na qual a
pessoa se sente diferente do resto dos irmãos e é tratada de forma diferente.
Mostra quando a pessoa adotada se torna obsessiva por encontrar os pais
biológicos, por não se sentir tão querida pelos pais adotivos. Sara se sente
rejeitada – principalmente pelo pai – e cresce com um complexo de que ninguém
gosta dela o suficiente.
Pela
primeira vez vi uma pessoa – ainda que um personagem – que realmente gostasse
do livro A Arte da Guerra. O policial
Billy é obcecado por esse livro e são frequentes as citações e referências que
ele faz. Não pude evitar pensar se a autora também é fã da obra de Sun Tzu.
Se você
gosta de um livro tenso, deve ler É
Melhor não Saber! Li algumas resenhas falando que o primeiro livro da Chevy
Stevens é melhor e que nesse ela foi um pouco repetitiva. Como foi o meu
primeiro da autora, não pude fazer essa comparação e não me decepcionei. Recomendo a leitura!
Samy =)
Tá aí um livro que eu nunca pegaria pra ler, mas que fiquei instigada pela resenha. Vou adicionar a minha interminável lista. Obs: Li "A arte da Guerra" há alguns anos e achei super interessante! rs
ResponderExcluirSério Bia?? Eu nunca animei pegar A Arte da Guerra, mas todos que conheceram que leram (ou começaram a ler) falaram que é muito massante! Gosto é algo muito pessoal mesmo!
ExcluirEu gostei bastante do livro! Mas esse gênero é dos meus favoritos, então não é preciso muito para me agradar! hehehehe
Espero que você goste tbm! ;)
Esse foi um dos livros que pedi no Amigo Oculto do ano passado. Aquele que você me enganou duas vezes. Lembra?! rsrsrs... Então posso dizer que eu te apresentei a capa. hehehehe
ResponderExcluirTá vendo, tenho bom gosto, lógico que não ia pedir um Nicholas Sparks. Agora deu ainda mais vontade de ler.
Ow, pior que eu escolhi ele sem saber que era esse, lembra?? Eu vi a capa e falei "olha, essa é bonita, acho q vou ficar com esse", aí vc olhou e falou q era um dos q vc tinha pedido de amigo oculto! hehehehehe
ExcluirVc até riu da coincidência! E leia! É bem legal!