Título:
O
Poderoso Chefão
Título
oficial: The
Godfather
Autor:
Mario
Puzo
Ano
de lançamento: 1969
Ano
de lançamento no Brasil: 1969 (pela editora Altaya/Record) – a edição que li foi publicada em
2012
Editora:
Record
Número
de páginas: 462
Sinopse oficial:
O Poderoso Chefão é um romance de ficção escrito por
Mario Puzo, originalmente publicado em 1969, sobre uma família de mafiosos de
origem siciliana que imigra para os Estados Unidos da América.
Mario Puzo tornou-se um escritor conhecido mundialmente com este livro, seu terceiro romance. Ele faz uma biografia imaginária de um cappo da máfia nova-iorquina, desvendando o submundo do crime organizado.
Mario Puzo tornou-se um escritor conhecido mundialmente com este livro, seu terceiro romance. Ele faz uma biografia imaginária de um cappo da máfia nova-iorquina, desvendando o submundo do crime organizado.
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Já fazia um bom tempo que eu queria ler esse livro,
pois amo os filmes. Depois que dei ele de presente para o meu, então, namorado
(atual marido) não tinha mais desculpas para não ler. Mesmo assim ainda enrolei
por mais de um ano, sabe-se Deus lá porque. Foi o último livro que li em 2013 –
inclusive as últimas 50 páginas foram lidas nos primeiros dias de 2014.
A capa dessa edição que li é bem simples, mas eu gosto
muito. Tem uma “sobre-capa” (não sei o nome que se dá a isso!) de papel fino
cobrindo a capa dura do livro, e ambas são idênticas. A página é levemente
amarelada e a letra de bom tamanho. Foi feita uma divisão do livro em nove
partes.
A estória trata da família de um mafioso siciliano que
imigrou para os Estados Unidos para fugir do governo italiano. Uma das partes
que mais gostei foram os flashbacks
que contam como Don Vito Corleone – nascido Vito Andolini – chegou a ser o
chefe da maior e mais importante Família dos EUA. Porque ele começou a ser tão
respeitado em um país que nem é o seu de origem?
A Máfia, originalmente, significava “um lugar de
refúgio” – nas palavras do próprio Mario Puzo – e tornou-se uma organização
secreta que surgiu para lutar contra o governo italiano que havia esmagado o
país e o povo por muito tempo. Qualquer problema que o povo tinha, recorria aos
cappos e não à polícia, que era
controlada pelo governo.
O mais interessante, para mim, é que todas as formas
que os mafiosos têm de ganhar dinheiro e fazer sua fortuna, são condenáveis –
na época em que viviam e, em sua maioria, até hoje – como roubo, tráfico de
armas, jogos, tráfico de drogas, prostituição, assassinatos. Mesmo assim,
quando eles estão falando sobre os negócios – nunca de forma aberta – e sobre
os problemas que estão enfrentando, acabei ficando penalizada e torcendo para
que conseguissem resolver tudo. Eles passam uma imagem – e realmente acreditam
nela! – de que são corretos e seguem os códigos de ética, que chegamos a
esquecer de que tipo de negócio que se trata. Cheguei ao ponto de me pegar
pensando que justificava terem matado um cidadão que estava atrapalhando a vida
deles, mesmo o cara não estando errado. “Bem feito, quem mandou se meter com a
Família Corleone”, pensei eu. Isso, para mim, só prova a maestria da escrita de
Mario Puzo.
Creio que, depois do próprio Don, meu personagem
favorito é o Mike. Acho que, em parte, isso é culpa do filme, pois sou grande
fã do Al Pacino e é ele quem representa esse personagem. Não consigo imaginar
outra aparência para Michael Corleone senão o rosto do ator.
A escrita não é fácil e nem a leitura. Diversas vezes
eu precisava reler o parágrafo ou página inteira para compreender tudo que
havia lido. Mas isso não chegou a atrapalhar o ritmo de leitura. Muitas vezes
eu não conseguia parar de ler.
Agora estou querendo ler outros livros do Mario Puzo
que tenho em casa – e comprar os que não tenho.
Quando surgir a oportunidade, não deixem de ler esse
livro. É um clássico da literatura mais que recomendado! O filme nem preciso recomendar né??
Samy
=)
Oi Samy! Tenho esse livro há um bom tempo, mas ainda não consegui pegar para ler.
ResponderExcluirParabéns pela resenha!
Bjos
Samy
http://livroscomresenhas.blogspot.com.br/
Tente encaixar no "Clássico" do Desafio! Vale muito a pena! Aí vc desencalha ele.
ExcluirBeijos
Muito boa a resenha do livro. Principalmente por você ter dito que é uma escrita não fácil, a sua maneira de expor foi animadora. E, em se falando no filme e em me lembrar da música, me lembrei que.................o resto você sabe.
ResponderExcluirRealmente..... a música! Ah, a música! Muito especial! :)
ExcluirA escrita não é fácil, mas vale muito a pena! Apesar disso a leitura flui rápido, porque a pessoa fica presa à estória e quer saber o fim.