Título: Anna e o Beijo
Francês
Título original: Anna and the French
Kiss
Autora: Stephanie Perkins
Ano de lançamento: 2010
Ano de lançamento no Brasil: 2011
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 288
Sinopse
oficial:
Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano
em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no
Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia
para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela
conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto – que tem namorada. Ele e Anna a se
tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas.
Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a
acontecer?
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Confesso
que só li esse livro pelo nome, pois amo a França e tinha acabado de voltar de lá. Um
motivo bobo para ler um livro que no fim se revelou tão bobinho quanto meu motivo
para lê-lo.
Ainda não
consegui me decidir se gosto da capa ou se acho feia. Como li o ebook, não sei
dizer se a diagramação está boa, mas eu gosto muito da Editora Novo Conceito e
chutaria que sim.
Anna, a
protagonista da história, é uma adolescente que se vê obrigada a se mudar para
um colégio interno em Paris para fazer o último ano do ensino médio, pois seu
pai acha que será uma “boa experiência de aprendizagem”. Ela não gosta da ideia
pois está muito interessada em um rapaz em sua cidade – Atlanta, Georgia. O
livro é narrado em primeira pessoa pela Anna.
A visão que
a garota tem dos franceses e da França em si, no início do livro, é bem
estereotipada. Quando chega na França, ela se sente perdida e sozinha na nova
cidade e nem um pouco preparada para enfrentá-la. Logo faz uma amiga – Meredith
– que é até uma personagem interessante e, acho, foi a que mais me cativou na
narrativa. Ela acaba conhecendo os amigos de Meredith e, dentre eles, está
Étienne St. Clair. A partir daí Anna e St. Clair se tornam muito amigos mas
Anna, obviamente, acaba se apaixonando. O problema é que ele tem uma namorada.
Todo o enredo do livro é em torno disso.
Uma coisa
que achei bem engraçada é que o pai de Anna é praticamente o Nicholas Sparks. A
descrição que ela faz dele, é exatamente
o que eu penso do autor. Nas palavras da própria Anna, o pai “começou a
escrever esses romances ambientados numa pequena cidade da Geórgia, sobre
pessoas com Bons Valores Americanos que se Apaixonam e, em seguida contraem
Doenças potencialmente Fatais e Morrem. E eles me deprimem
totalmente, mas as mulheres os adoram. Elas gostam dos livros do meu pai, e
amam seus suéteres de tricô, seu sorriso branco, e seu bronzeado alaranjado.
Elas transformaram-no em um best-seller...”. Todos
os livros do Nicholas Sparks que já li são assim. Se não é o amor da vida de
alguém que morre, é o pai ou o irmão mais amado ou o filho. Obviamente não sei
nada a respeito dos suéteres de tricô do Sparks e não acho que ele tem um bronzeado
alaranjado, mas o resto é a mesma coisa. Bom, ainda bem que tem quem goste...
Étienne é
realmente um cara fofo e querido. Mas né? Protagonistas assim temos aos montes,
mais bem construídos e cercados de um melhor enredo. A Anna não chega a ser chata,
ela é uma adolescente normal, que até me cativou. O livro é fácil, rápido de
ler, mas não me deixou completamente envolvida como costumo ficar quando o
livro é muito bom. Achei bem interessantes as partes que envolviam cinema e os
locais que Anna e os outros personagens visitavam. Isso foi o que mais me
prendeu ao livro. Eu costumo gostar muito
de infanto-juvenis e, as vezes, gosto de livros adolescentes tipo esse. Mas
dessa vez não me pegou mesmo. Não chegou a ser ruim, mas só fofo, sem nada
demais. Dei três estrelas pelas descrições dos locais e pela protagonista se envolver tanto com os filmes. Só recomendo para quem gosta muito desse tipo de literatura ou quer ler
algo bem leve.
Samy =)
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