Título: A Próxima Vítima
Título original: Murder List
Autora: Julie Garwood
Ano de lançamento: 2004
Ano de lançamento no Brasil: 2005
Editora: Landscape
Número de páginas: 368
Sinopse
oficial:
O Detetive Alec Buchanan considera a oferta recebida
para ocupar uma posição de destaque no FBI a oportunidade perfeita para deixar
Chicago, onde mora, e seguir os passos de seu irmão, ascendendo ao alto escalão
dos responsáveis pela manutenção da lei. Mas, primeiro, ele precisa realizar
uma última tarefa - atuar como guarda-costas de Regan Hamilton Madison,
herdeira de uma cadeia de hotéis. A charmosa executiva se vê envolvida em
negócios perigosos quando alguém lhe envia uma foto da cena de um crime. Regan
suspeita que o problema tenha começado quando concordou em ajudar uma amiga
jornalista a desmascarar um guru de auto-ajuda charlatão que se aproveitava de
mulheres solitárias e vulneráveis. Nesse meio tempo, Regan começa a ser
perseguida por um maníaco e uma terrível dança de morte e desejo é desencadeada.
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Já havia começado a ler esse livro uma vez, mas as
primeiras páginas foram bem desanimadoras e larguei. Depois de um bom tempo,
durante as férias, peguei ele de novo e me obriguei a continuar. Os elogios que
li sobre a autora, me ajudaram a não largar dessa vez. Foi bom ter persistido.
Esse não foi o primeiro livro de Julie Garwood que li, mas tinha tanto tempo que li O Testamento, que não sabia o que esperar desse – além do que as resenhas diziam.
Antes de começar, só uma observação... que capa horrível é essa?! Umas das mais feias
que vi nos últimos tempos.
O livro é narrado em terceira pessoa, ora pelo ponto
de vista de Regan, ora pelo ponto de vista de Alec e, às vezes, pelo ponto de
vista do assassino. É aquele tipo de livro que te apresenta várias pessoas e
estórias diferentes, aparentemente sem nenhuma relação, e que acabam se
entrelaçando no fim. Gostei porque mudou um pouco dos thrillers policiais que
li ultimamente, que sempre focam em um único caso e no detetive tentando
resolvê-lo.
Regan é uma moça bonita e muito rica que passa a ser
perseguida por um “maníaco” desconhecido. Nós acompanhamos as ações desse
maníaco, apesar de não sabermos quem ele é. Pode ser qualquer pessoa já
apresentada ou uma que ainda não foi mostrada. Achei bem interessante essa
forma de escrever, pois sabemos que aquele é o assassino, mas ao mesmo tempo não temos
idéia de quem ele seja. Alec é o detetive que recebe como punição ser
guarda-costas da Regan durante a investigação de quem a está perseguindo.
Paralelamente a essa trama, Regan e suas duas melhores amigas – Sophie e Cordie
– tentam resolver um problema com um terapeuta falastrão que tem enganado
muitas mulheres por aí.
Os casal principal é muito tedioso. Sabe aquela mulher
que é maravilhosa – corpo e rosto – e não sabe disso? Se acha sem sal e comum,
além de ser muito insegura. Sabe aquele homem que tem o corpo perfeito, é
íntegro, digno, honrado, forte e durão, mas ao mesmo tempo carinhoso? Tem plena
consciência disso, mas não aproveita essas qualidades para ser canalha. Tem
coisa mais clichê que isso? Não, não tem.
O que os autores têm contra mulheres e homens normais? Até hoje não
consegui descobrir. Parece que para cativar os leitores, os protagonistas têm
que ser “perfeitos”. Clichês à parte, ambos são muito carismáticos e gostei bastante
da personalidade dos dois.
Como a narrativa vai mudando de um personagem para
outro, eu senti que a autora me prendeu totalmente, quando pausava uma estória
eu queria pular a próxima parte para saber a continuação daquela que estava
lendo.
Em certa parte do livro, o relacionamento Regan/Alec
fica mais em evidência do que a parte policial e eu achei que caiu o ritmo –
não sei se era essa a intenção da autora, focar mais no romance do que na investigação – mas o fato é que demorei mais a ler essa parte e achei um pouco tedioso. Os capítulos que
mostravam diretamente o assassino sumiram. Quase virou um chick-lit com um
toque investigativo. Para mim, a trama tinha potencial para ser muito melhor do
que acabou sendo. Acho que eu
esperava mais “policial” do que “romance” e acabei me decepcionando um pouco.
Pela resenha pode ter ficado parecendo que não gostei
do livro ou não gosto de romances, mas não é isso. Eu só não esperava tanto
romance nesse livro específico e
acabei me decepcionando. Estava em uma vibe
de leitura mais policial no momento. Eu recomendo a leitura. Só tente ir sem expectativas – coisa que eu não fiz.
Samy =)
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