Título:
Radiante
Título
original: Radiance
Autor:
Alyson
Noël
Ano
de lançamento: 2010
Ano
de lançamento no Brasil: 2011
Editora: Intrínseca
Número
de páginas: 174
Sinopse oficial:
Algum tempo após o acidente de carro que a matou,
Riley Bloom deixou sua irmã, Ever, no mundo que conhecemos e atravessou a ponte
da vida após a morte até um lugar chamado Aqui, onde o tempo é sempre Agora.
Riley reencontrou os pais, também vítimas do desastre, e Buttercup, o cão da
família. Todos estavam se adaptando a uma morte boa e tranquila, até que ela
foi chamada perante o Conselho e um segredo lhe foi revelado: a pós-vida não
significa simplesmente uma eternidade de lazer. Riley tem tarefas a realizar.
Ela é designada como Apanhadora de Almas, e Bodhi, um garoto diferente, que ela
não consegue decifrar muito bem, é seu guia. Riley, Bodhi e Buttercup voltam à
Terra para sua primeira tarefa: fazer o Menino Radiante, que há anos assombra
um castelo na Inglaterra, atravessar a ponte. Muitos Apanhadores de Almas já tentaram
convencê-lo e não obtiveram sucesso. Mas isso foi antes que o menino conhecesse
Riley...
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Bom, eu
comecei a ler esse livro por causa do Desafio Literário. Precisava ler “o
primeiro de uma série de quatro livros”. Quase todos que se enquadram nessa
categoria, e me interessam, eu já li – pelo menos os que consegui lembrar. A
exceção era Maze Runner, e era o
livro que eu tinha escolhido desde o início para esse mês. Porém eu ainda não
os comprei e não poderia fazer no momento – por uma questão geográfica – então
procurei um ebook. Quando comecei a ler, percebi que não teria coragem de
estragar uma leitura que tanto esperei com uma péssima tradução. Desisti de Maze Runner por agora. Mas isso me
deixou com uma dificuldade que era escolher outro livro para essa categoria do
desafio. Procurei um bocado pela internet e não consegui encontrar um
substituto. Como o Henrique, que lançou o desafio, já tinha postado o progresso
do mês dele, eu aproveitei e peguei o mesmo livro que ele leu, por falta de
opção mesmo.
Como fiquei
sabendo, essa série, Riley Bloom, foi
originada de Os Imortais,
protagonizada por Ever Bloom, irmã mais velha de Riley. Nunca tive interesse em
ler Os Imortais e depois de ler sobre
a família de Ever, e o que os esperava na pós-vida, não aumentou em nada a
minha vontade.
A estória
tem início com a passagem de Riley pela ponte que leva à eternidade – eternidade essa chamada de
Aqui&Agora. Quando chega lá, encontra seus pais, avós, o cão Buttercup e
sua casa – exatamente do jeito que era no plano terreno. Para se conseguir
qualquer coisa em Aqui&Agora, basta materializar o que se deseja. Ao contrário do
que Riley pensava, quando se chega na pós-vida, cada um tem um trabalho a
desempenhar, de acordo com suas aptidões. Devido à ligação de Riley com o plano
terreno – ela ficou assombrando a terra, por um tempo, após sua morte – ela foi
designada a ser Apanhadora de Almas e convencer fantasmas, que se recusam a sair do
plano terreno, a irem para Aqui&Agora.
Bom, achei
Riley uma garota extremamente chata e irritante. Tudo bem que ela morreu bem no
início da adolescência, mas nem por isso ela precisava ser tão prepotente,
arrogante e preconceituosa. Morri de preguiça durante a leitura e só li tão
rápido e não abandonei porque o livro é muito pequeno e a estória extremamente
simples. Quando você pensa que está começando a entrar na trama e se envolver com a estória, acaba.
Todos os quatro livros poderiam ter se juntado em um só, talvez dessa forma a
autora poderia ter desenvolvido melhor os personagens e dado um tom mais
interessante à narrativa – juntar os livros de 2 em 2 também poderia
funcionar. Achei tudo muito superficial e corrido dessa forma que foi feito.
Um ponto
que merece destaque é que a autora conseguiu dar uma perspectiva bem atraente
para a pós-vida. Você volta a ficar com as pessoas que amava e já morreram,
morando no tipo de casa que sempre desejou, usando as roupas que sempre quis e realizando
tarefas que se encaixam com seu perfil. Quem não gostaria que a pós-vida fosse
exatamente assim? Eu sei que eu adoraria – pensa, poder ficar lendo livros e
mais livros, bastando materializá-los.
Não sei até
que ponto os jovens são influenciados pela literatura, mas li resenhas que
falavam algo tipo “se você tem curiosidade sobre a vida após a morte, leia este
livro”. Bom, não acredito que esse tipo de literatura fantástica seja o ideal
para suprir uma curiosidade sobre a vida após a morte, já que é uma ficção. Mas se servir como um pontapé
para os jovens pensarem nisso, e procurarem outro tipo de informações, bom.
Eu adoro livros infanto-juvenis. Esse gênero de leitura está entre meus favoritos e entendo perfeitamente que são estórias mais simples, com vocabulário mais acessível a pessoas jovens e que estão começando o hábito da leitura. Isso me cativa, me interessa e me prende bastante, mesmo eu já tendo passado em muito da idade foco desses livros. Mas esse foi demais até para mim. Talvez o público-alvo se identifique mais. Como a série é extremamente curta – apesar de serem 4 livros – irei terminar logo só para ver o desenrolar de Riley, mas não estou com muitas expectativas.
Samy =)
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