terça-feira, 13 de maio de 2014

Resenha: Sozinha no Mundo – Marcos Rey


Título: Sozinha no Mundo
Título original: Sozinha no Mundo
Autor: Marcos Rey
Ano de lançamento no Brasil: 1984
Editora: Ática
Número de páginas: 126


Sinopse oficial:

A mãe morreu. O tio Leonel sumiu. A única conhecida perdeu a memória. Pimpa, de 14 anos, acabou de chegar a São Paulo e está completamente só. Mas uma mulher parece estar muito interessada na garota. Por quê? É o que Pimpa pretende descobrir. Até lá, só lhe resta fugir da estranha mulher que a persegue. Mas para onde ir, quando se está sozinha no mundo?

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Comecei a ler livros sem imagens com a Coleção Vagalume, que amo até hoje. Sei que li mais da metade da coleção – creio que todos disponíveis na biblioteca da minha escola, mais alguns que ganhei dos meus pais. O problema é não conseguir me lembrar de todos lidos. Dentre todos os autores que publicaram na Coleção, Marcos Rey foi um dos meus autores favoritos. Meu livro preferido do autor é Gincana da Morte que li incontáveis vezes e resenharei aqui para vocês qualquer dia.

Incrivelmente, Sozinha no Mundo não havia lido quando criança. Acredito que sempre achei a capa e o título muito tristes e não quis ler, mesmo sabendo que era do autor que mais gostava. No fim, achei até bom não ter lido quando criança, pois assim toda a surpresa e o prazer da leitura ficaram reservados para agora.
Marcos Rey nos apresenta Maria Paula, ou Pimpa, como é chamada pelos amigos. É uma garota de 13 anos que tem somente a mãe como companheira de vida. Se vê perdida ao chegar em São Paulo sem ela, à procura de um parente distante. Mas o que fazer se nem o sobrenome desse parente é conhecido e a única referência concreta – e possibilidade de encontrar tio Leonel – é uma senhora sofrendo de amnésia pós-derrame?

Todos os livros de Marcos Rey envolvem tramas policiais. Estava estranhando a mudança de estilo. Mas claro que não iria me decepcionar. Tudo fica mais interessante quando surge uma assistente social na estória. A misteriosa mulher faz de tudo para pegar Pimpa, que trata de fugir. A partir daí as cenas de perseguição são excelentes e de tirar o fôlego – lembrando que é um livro infantil, certo?

Em diversos momentos me lembrei de Calvin, com seu querido Haroldo, o amigo mais divertido que alguém poderia ter. Pimpa também tem sua oncinha de pelúcia, Lila, que é sua última companheira, uma lembrança e um vínculo à sua antiga vida na pequena cidade de Serra Azul.

O autor explora a maldade humana de forma bem acessível a crianças, já que durante sua tentativa de sobreviver e encontrar o tio, Pimpa se depara com diversas pessoas exploradoras e outras realmente cruéis. Mas como nem tudo é ruim nesse mundo, Pimpa encontra boas almas dispostas a ajudá-la. Dessa forma, ela nos mostra como encontrar a felicidade nas coisas mais simples e em meio a tantos problemas. É extremamente esperta e tem um simples e enorme coração, cativando a várias pessoas que, inicialmente, não queriam se envolver com ela. Os personagens são muito bem construídos, com personalidades bem distintas. Me encantei por Marina e fiquei muito feliz por ela e Pimpa terem se encontrado na vida.

A estória de Pimpa acabou se tornando um dos meus livros favoritos do autor e será mais um que irei guardar para os meus filhos! Recomendo muito a leitura!


Samy =)

2 comentários:

  1. Marcos Rey também foi meu preferido, também não sei todos que eu já li, já li taaaantos...
    ):
    Que coisa né?! Adorei!!

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    Respostas
    1. Justamente por isso resolvi reler TODA a coleção! hehehehehe
      Li muuuuuitos, mas não consigo lembrar todos, então tou relendo e aproveitando pra resenhar! Já reli 4! O bom que dá pra ler em umas 3h!

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