Título:
Sozinha
no Mundo
Título
original: Sozinha
no Mundo
Autor:
Marcos
Rey
Ano
de lançamento no Brasil: 1984
Editora: Ática
Número
de páginas: 126
Sinopse oficial:
A mãe morreu. O tio Leonel sumiu. A única conhecida
perdeu a memória. Pimpa, de 14 anos, acabou de chegar a São Paulo e está
completamente só. Mas uma mulher parece estar muito interessada na garota. Por
quê? É o que Pimpa pretende descobrir. Até lá, só lhe resta fugir da estranha
mulher que a persegue. Mas para onde ir, quando se está sozinha no mundo?
________________________|||______________________
Comecei a
ler livros sem imagens com a Coleção Vagalume, que amo até hoje. Sei que li
mais da metade da coleção – creio que todos disponíveis na biblioteca da minha
escola, mais alguns que ganhei dos meus pais. O problema é não conseguir me lembrar de todos lidos. Dentre todos os autores que publicaram na Coleção, Marcos Rey
foi um dos meus autores favoritos. Meu livro preferido do autor é Gincana da Morte que li incontáveis
vezes e resenharei aqui para vocês qualquer dia.
Incrivelmente,
Sozinha no Mundo não havia lido
quando criança. Acredito que sempre achei a capa e o título muito tristes e não
quis ler, mesmo sabendo que era do autor que mais gostava. No fim, achei até
bom não ter lido quando criança, pois assim toda a surpresa e o prazer da
leitura ficaram reservados para agora.
Marcos Rey
nos apresenta Maria Paula, ou Pimpa, como é chamada pelos amigos. É uma garota
de 13 anos que tem somente a mãe como companheira de vida. Se vê perdida ao
chegar em São Paulo sem ela, à procura de um parente distante. Mas o que fazer
se nem o sobrenome desse parente é conhecido e a única referência concreta – e
possibilidade de encontrar tio Leonel – é uma senhora sofrendo de amnésia
pós-derrame?
Todos os
livros de Marcos Rey envolvem tramas policiais. Estava estranhando a mudança de
estilo. Mas claro que não iria me decepcionar. Tudo fica mais interessante
quando surge uma assistente social na estória. A misteriosa mulher faz de tudo
para pegar Pimpa, que trata de fugir. A partir daí as cenas de perseguição são
excelentes e de tirar o fôlego – lembrando que é um livro infantil, certo?
Em diversos
momentos me lembrei de Calvin, com seu querido Haroldo, o amigo mais divertido
que alguém poderia ter. Pimpa também tem sua oncinha de pelúcia, Lila, que é
sua última companheira, uma lembrança e um vínculo à sua antiga vida na pequena
cidade de Serra Azul.
O autor
explora a maldade humana de forma bem acessível a crianças, já que durante sua
tentativa de sobreviver e encontrar o tio, Pimpa se depara com diversas pessoas
exploradoras e outras realmente cruéis. Mas como nem tudo é ruim nesse mundo,
Pimpa encontra boas almas dispostas a ajudá-la. Dessa forma, ela nos mostra
como encontrar a felicidade nas coisas mais simples e em meio a tantos
problemas. É extremamente esperta e tem um simples e enorme coração, cativando
a várias pessoas que, inicialmente, não queriam se envolver com ela. Os
personagens são muito bem construídos, com personalidades bem distintas. Me
encantei por Marina e fiquei muito feliz por ela e Pimpa terem se encontrado na
vida.
A estória
de Pimpa acabou se tornando um dos meus livros favoritos do autor e será mais
um que irei guardar para os meus filhos! Recomendo
muito a leitura!
Samy =)
Marcos Rey também foi meu preferido, também não sei todos que eu já li, já li taaaantos...
ResponderExcluir):
Que coisa né?! Adorei!!
Justamente por isso resolvi reler TODA a coleção! hehehehehe
ExcluirLi muuuuuitos, mas não consigo lembrar todos, então tou relendo e aproveitando pra resenhar! Já reli 4! O bom que dá pra ler em umas 3h!