Título:Sherlock Holmes
Dirigido por: Guy Ritchie
Atores principais: Robert Downey Jr, Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong
Gênero: Ação, mistério, suspense
Duração: 128 minutos
Estréia no Brasil: 8 de Janeiro de 2010
O filme mostrará Sherlock Holmes se utilizando de seu brilhante
intelecto, bem como revelando habilidades marciais letais, para
desvendar uma trama diabólica e mortal que poderá destruir a Inglaterra,
enfrentando o misterioso Blackwood. Robert
Downey Jr. disse que o personagem será um “esquisitão, estudante de
algum tipo de arte marcial nebuloso. E também patriota, boêmio, um cara
que não opera nos moldes da Scotland Yard". Jude Law faz Watson, amigo
de Holmes, que segundo Downey Jr. será "um cirurgião do Exército,
veterano de guerra, que tem uma relação de co-dependência com Holmes,
mas com vida própria".
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Quando eu
fiquei sabendo que estava para sair um filme novo do Sherlock Holmes fiquei bem
empolgada – lá em 2009. Eu nunca assisti a nenhuma das séries baseadas no
personagem de Conan Doyle, mas fiquei bem curiosa com o filme. Depois de ver o
trailer dei uma boa desanimada. Ficou parecendo que o Robert Downey Jr tinha
transformado Holmes em um bobão. Mesmo desanimada não resisti e fui conferir.
Acho melhor
começar falando que a Nat é quem resenha filmes aqui por um ótimo motivo! Eu
sou do tipo chata com filmes que são adaptação de livros. Principalmente se sou
uma grande fã do livro em questão. Reclamo de tudo e acho tudo diferente do que
deveria ser. Não consigo enfiar na cabeça que é uma adaptação e não uma representação fiel. Então é claro que as
resenhas dela são muito melhores, já que ela consegue abstrair do livro. Com
minha memória fabulosa precisei assistir ao filme de novo para relembrar as
muitas reclamações que fiz na cabeça do Felipe quando assistimos pela primeira
vez. Posto isso, vamos à resenha!
Nessa estória – que nunca aconteceu nas obras de Conan Doyle – Holmes prende Lorde Blackwood (Mark Strong – que está excelente no papel) e consegue evitar o 5o assassinato cometido pelo criminoso da vez. Acontece que Blackwood era muito mais esperto do que se contava e consegue escapar da forca – depois de ser declarado morto por ninguém menos que Watson. Antes de ser enforcado, o sombrio lorde garante a Holmes que outras pessoas morrerão sem que o detetive possa fazer nada para evitar. Como o vilão está envolvido com magia negra e rituais macabros, paira um pânico no ar, mesmo dentro da Scotland Yard. Obviamente Holmes não se deixa intimidar e quer provar que não há magia nenhuma envolvida e que tudo pode ser resolvido com raciocínio lógico. Como sempre, ele conta com a ajuda inestimável de Watson e eles tentam desvendar seu último caso juntos, já que o médico irá se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly) e parar de acompanhar Holmes nos casos. Nas obras originais a moça aparece primeiro em O Signo dos Quatro.
Uma coisa
que não gostei foi Irene Adler ser retratada como uma criminosa, e menos ainda
de ter um caso com Holmes, mas tentei relevar essas alterações do universo
original de Conan Doyle, já que lá o que Holmes sente por ela é um amor
platônico, não o caso tempestuoso que têm no filme. Também não curti ela
trabalhar para quem trabalha – que não vou falar aqui para não estragar, já que
parece ser o gancho para o próximo filme – que ainda não assisti.
A
personalidade de Holmes também está bem diferente no filme, parecendo um menino
birrento no que diz respeito ao casamento de Watson. Também estranhei um pouco
as lutas de boxe em arenas. Claro que o detetive é mestre em boxe e esgrima,
mas em geral usa esses talentos durante suas investigações, quando é
necessário. Creio que o diretor achou que essas lutas atrairiam mais público
para os cinemas.
Outra coisa
que não gostei falei que ia reclamar foi o desafino do violino. Um dos grandes orgulhos de
Holmes é sua capacidade de tocar bem o instrumento e, inclusive, possui um
raríssimo Stradivarius. Apesar de gostar de inventar solos enquanto raciocina
nos seus casos, dificilmente pode ser considerado desafinado como no filme.
Se eu for
analisar friamente, sem me deixar levar pelas estórias originais, posso dizer
que consegui me divertir com a adaptação. Os atores principais conseguiram uma
química ótima e, apesar de viverem brigando, isso acabou dando um tom cômico ao
filme. Robert Downey Jr deixou o detetive muito menos soturno e mais engraçado
que o original, o que não foi de todo ruim. O suspense ficou interessante e
Holmes mostrou sua famosa habilidade dedutiva e raciocínio lógico para resolver
o caso. As cenas de ação foram muito exploradas com todos os efeitos especiais
a que tiveram direito, incluindo explosões e destruições generalizadas pela
Londres Vitoriana. Aliás, um efeito que achei muito interessante foi usado nas
cenas de quando a dupla entrava em um local cheio de pistas. O detetive
começava a reconstruir, em sua mente, o que havia acontecido ali e conseguíamos
ver o que ele deduzia em flashes em câmera lenta. Esses mesmos flashes em
câmera lenta foram usados antecedendo as ações calculadas por Holmes.
Para
resumir esse tanto de ideia desencontrada, se você não é fã xiita do detetive e
gosta de filme de ação e thriller policial, provavelmente vai gostar desse! Assista!
Samy =)
Samy =)
Gostei muito. Eu tive a mesma impressão sobre a Irene o Holmes, a mesma que você.
ResponderExcluirEu gostei do filme mas pensamos igual, eu queria um outro Sherlock, mas é porque eu nao gosto muito do Downey Jr, eu o acho estrelinha demais. É como por um Depp pra ser o Sherlock, nao dá. Queria uma pessoa mais inglesa e mais fechadona. Nem que fosse o carinha que fez o House. (Esqueci o nome dele agora).
Mas fora isso, acho a experiencia muito boa.
Se não fosse um filme do Holmes, eu teria reclamado muito menos. Se fosse um detetive qualquer sabe? Mas como era ele, tive muitos motivos pra reclamar! hehehehe
ExcluirEu tbm preferiria um cara mais sisudo, do q o playboyzinho do Downey Jr.