terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Resenha: Mario Puzo – Seis Túmulos para Munique



Chegou a hora do primeiro livro de fevereiro lido para o Desafio Literário 2014! O tema desse era - Ler um livro que tenha mais de 6 meses na sua estante e ainda não foi lido e depois resenhá-lo. Então segue o escolhido!

Título: Seis Túmulos para Munique
Título original: Six Graves to Munich
Autor: Mario Puzo (publicado originalmente sob o pseudônimo de Mario Cleri)
Ano de lançamento: 1967
Ano de lançamento no Brasil: 2012
Editora: Record
Número de páginas: 192
Sinopse oficial:

Em 1945, no Palácio da Justiça de Munique, sete oficiais da Gestapo torturam há semanas o capitão Michael Rogan, da Inteligência dos Estados Unidos. Dez anos depois, todos os sete homens conseguiram escapar de seus julgamentos, construindo vidas novas em ambos os lados da Cortina de Ferro. Mas eles não sabem que a bala enterrada no crânio de Rogan não o matou. Agora, parcialmente recuperado dos danos provocados pelo regime alemão, ele está pronto para a vingança.

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Esse foi o segundo livro do Mario Puzo que li e só me fez ter mais vontade ainda ler os outros. Foi publicado 2 anos antes de O Poderoso Chefão e o assunto é bem diferente do clássico livro sobre a máfia italiana (resenhado aqui). É um livro bem fino, de leitura super rápida e bem fluida – nesse caso, bem diferente da história de Don Vito Corleone, que a leitura é bem mais difícil. O autor conseguiu me prender totalmente à estória desde o início do livro. Percebe-se que ele não se prende a detalhes e vai direto ao ponto, sem rodeios, sem enrolação. Gostei bastante desse aspecto do livro.


Os capítulos são bem curtos e gostei da fonte usada no corpo do texto. E preciso dizer que adoro essa capa. Acho bem impactante e marcante, com um destaque para o nome do autor (apesar da minha ser mais escura que essa da imagem).

Trata-se de um assunto bem polêmico que é a tortura de prisioneiros de guerra pela Gestapo. Quais as consequências que isso pode levar para a vida das pessoas que são torturadas e sobrevivem? E para os familiares dessas pessoas? E quando os familiares são diretamente afetados também? Tudo isso é abordado em Seis Túmulos para Munique. O tema da guerra não é o foco principal do livro, é mais o pano de fundo para justificar os acontecimentos narrados. Achei o personagem principal, Michael Rogan, muito bem construído e muito determinado. O livro tem pouquíssimos personagens, mas com personalidades distintas. Gostei especialmente da Rosalie e do Genco Bari.

Imagino que Mario Puzo estivesse muito envolvido na sua escrita sobre a máfia italiana quando escreveu esse livro. Percebe-se que ele gosta muito dos cappos, pois mesmo aqui, onde aparentemente não vemos relação nenhuma com a máfia, ele conseguiu os inserir na estórias e colocou aspectos interessantes acerca do assunto. Como é um assunto que muito me interessa, achei que enriqueceu a narrativa.

Caso tenham a oportunidade, não deixem de ler. Livro mais que recomendado!



Samy =)

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