terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Resenha: Hibisco Roxo – Chimamanda Ngozi Adichie

Título: Hibisco Roxo 
Título original: Purple Hibiscus
Autora: Chimamanda Ngozi Adichie
Ano de lançamento: 2005
Ano de lançamento no Brasil: 2011
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 328



Sinopse skoob:

Protagonista e narradora de Hibisco Roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente "branca" e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.

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Desde que li Sejamos Todos Feministas – que eu esqueci de postar a resenha, vou postar em breve! – eu fiquei interessada na Chimamanda. Aí quando houve o lançamento de Americanah eu comprei e logo fui ler. Achei incrível e já quis ler tudo que pudesse da autora! O próximo da lista foi Hibisco Roxo. Já tinha lido por aí que ele era bem melhor que Americanah e como eu já tinha gostado muito desse, me pareceu muito promissor! Aproveitei para ler na categoria "autor africano" do desafio Obverso Books.




Hibisco é bem mais curto e, diferente de Americanah que nos trás temas como racismo nos EUA e os motivos pelos quais muitos nigerianos acabaram saindo da Nigéria, esse primeiro livro lançado pela autora já nos mostra os resultados da colonização inglesa no país. Como a Nigéria teve sua religião e sua língua roubadas e como os estrangeiros conseguiram que os próprios nativos passassem a se achar inferiores aos brancos e a pregar a religião à qual foram submetidos. Adichie nos mostra como sua cultura foi escoando pela terra, junto com a dignidade de muitos nigerianos. Vemos sobre violência contra a mulher. Sobre impotência. Sobre saber o que é errado e ainda assim não conseguir se mover.

No livro nós acompanhamos uma família nigeriana muito rica e influente. Papa é um dos convertidos que acha que quem não se converteu ao cristianismo é pagão e não merece o menor respeito – mesmo que esse “outro” seja seu próprio pai. Ele cria os dois filhos em uma doutrina muito rígida e eles mal sabem o que é ser criança e, posteriormente, adolescentes.




A narrativa é feita em primeira pessoa pela voz de Kambili. Ela adora e venera o pai. Acha que nada do que ele faz é errado e que tudo é pensando no bem dela, de Jaja – seu irmão mais velho – e da Mama. A lavagem cerebral que ela sofreu e sofre foi tão grande que a menina era totalmente incapaz de fazer qualquer coisa – seja um gesto, um pensamento ou uma frase – se soubesse que seu pai não aprovaria. Pronta para ficar orgulhosa caso falasse algo que agradasse seu pai.

Em alguns momentos eu senti muita raiva da personagem. Claro que no fundo eu sabia que ela não tinha culpa alguma de ter sido criada como foi. Totalmente submissa e adoradora do Papa. Eu sentia raiva dela mesmo sabendo que não era culpa dela não conseguir fugir do jugo do pai, mesmo que estivesse longe dele, na casa da tia Ifeoma. Eu senti raiva dela por não ser forte o suficiente para se libertar. Por não ser corajosa o suficiente para ficar do lado certo ao invés de ficar do lado do pai. Eu senti raiva por tabela, porque quem eu realmente odiava era o Papa.




Apesar disso, eu sei que o Papa não era um homem de todo mau. O rigor religioso com o qual castiga a família só é comparável com a quantidade de benfeitorias que faz ao povo mais necessitado e às enormes somas doadas à igreja. Mas será que essas doações e ajudas valem de alguma coisa se você deixa seu pai na penúria, tendo todas as condições de ajuda-lo? Eu não consigo engolir isso. De que adianta fazer tudo que o padre manda se seu coração está duro para quem mais importa para você? Quem tipo de gente aplica castigos como os que ele aplica na família? Não as boas, certamente. Não são gestos e atitudes “montadas” que fazem de uma pessoa boa ou má. São as atitudes espontâneas. São as coisas que você faz e vêm do fundo, de dentro.

Mais uma vez, Chimamanda arrasou nas personagens! A Kambili me deu muita raiva em alguns momentos, mas foi uma personagem fantástica! Houve um crescimento tão grande dela no decorrer do livro que me deu até orgulho. A Mama também me deixou chateada em alguns momentos, mas fiquei orgulhosa dela – embora suas ações não sejam de todo justificáveis, esse é um ponto bem polêmico e legal de ser discutido. Ifeoma é uma mulher incrível! Cria os três filhos sozinha desde a morte do marido. É professora universitária e se vê em problemas com a ditadura no país e as condições cada vez mais precárias das Universidades.




Resumindo... quer saber mais da cultura nigeriana? Quer ler um livro fantástico que te faz pensar? Quer ler um livro com personagens maravilhosos? Escolha Hibisco Roxo!



Samy =)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Resenha do leitor: Doctor Who, Shada – Gareth Roberts e Douglas Adams

Gente, hoje vamos ter mais uma resenha do leitor! A Cris é uma amiga querida e ex-blogueira (por enquanto) que vai aparecer aqui vez ou outra dando sua opinião sobre algumas obras! Com as palavras dela, "uma wholockian que antigamente escrevia em blogs."

A resenha que ela fez foi de um livro de Doctor Who, Shada. Vamos lá então ver o que ela achou da obra?



Título: Shada
Título original: Shada
Autor: Gareth Roberts e Douglas Adams
Ano de lançamento: 2012
Ano de lançamento no Brasil: 2014
Editora: Suma de Letras
Número de páginas: 352

Skoob

Sinopse skoob:

Vista e cultuada em mais de 200 países, a série de TV Doctor Who é um ícone cultural britânico que conquistou mais de 70 milhões de fãs em 50 anos de aventura.O seriado acompanha o Doutor: um viajante misterioso, vindo do planeta Gallifrey, movido pelo desejo de explorar todos os cantos do tempo e do espaço. Um dos Senhores do Tempo, o Doutor é capaz de se regenerar para escapar da morte, mudando de corpo, rosto e personalidade. Com seus companheiros, humanos e alienígenas, ele protege a Terra e o cosmos contra perigos de todos os tipos. Shada reconta um episódio que nunca foi transposto para as telas de televisão, uma aventura “perdida” de 1979. Escrita pelo então editor de roteiros da série, Douglas Adams, o autor de O guia do mochilerio das galáxias, Shada traz a quarta encarnação do Doutor e sua companheira Romana II.

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"Sabe o que é ter um livro há muito tempo na estante e, por mais que imagine que a leitura poderia ser ótima, nunca tomar a iniciativa de começar a história? Essa era a minha relação com Shada até poucos dias atrás, quando criei vergonha na cara e tirei o meu exemplar de seu tão típico espaço na prateleira.

Para uma contextualização, é importante comentar que sou uma boa fã da série britânica Doctor Who e da escrita cômica de Douglas Adams, autor da “trilogia de cinco” O Guia do Mochileiro das Galáxias. E imagine a minha alegria em reunir essas duas paixões, afinal, Doctor Who: Shada é uma história baseada nos roteiros da série clássica de Doctor Who escritos por Douglas Adams há quase 40 anos. Na época, por pressões da emissora BBC, o roteiro teve de ser finalizado num prazo curto e a história deixou a desejar, tanto que os episódios para a série nem chegaram a ser finalizados (também por culpa de uma greve, diga-se de passagem). Chega então Gareth Roberts, autor de alguns episódios da série moderna de Doctor Who (entre eles The Unicorn and the Wasp, em que o Doctor encontra Agatha Christie <3), e aceita adaptar esses antigos roteiros de Douglas dando forma ao livro de que vos falo.




Pra quem não sabe muito (aka nada) de Doctor Who, é preciso dizer que na série acompanhamos as aventuras do Senhor do Tempo chamado Doctor, um viajante do tempo e espaço que tem como máquina do tempo a Tardis, uma cabine de polícia azul. Uma coisa muito legal da série é a sua possibilidade de renovação, já que quando o Doctor morre, ele na verdade pode se regenerar adquirindo um outro corpo e, assim, a série pôde resistir por mais de 50 anos sem cair na monotonia.

O Doctor presente em Shada é o Fourth (quarta regeneração), interpretado pelo brilhante Tom Baker, detentor daqueles simpáticos cachos e do gigante cachecol colorido. Ele também costuma levar companhias para suas viagens e, na época de Shada, ele viajava com Romana, outra Senhora do Tempo, e K-9, um cão robô extremamente amável (repare que a pronúncia K-nine é semelhante a canine em inglês).

O que realmente temos em Shada em termos de enredo é um vilão pirado chamado Skagra que pretende transformar a mente de todos os seres do Universo numa única, a sua própria. Para isso, ele conta com uma esfera capaz de absorver a mente e os conhecimentos de outras pessoas e com uma Nave espacial bastante bajuladora (e que se revela bem cômica ao longo do texto).




Porém, ele ainda precisa de mais uma coisa antes de trilhar seu caminho de perversidade: O venerável e ancestral livro das leis de Gallifrey (planeta dos Senhores do Tempo). Esse livro está (ou pelo menos costumava estar) em posse do Senhor do Tempo aposentado Chronotis, um velho professor de Cambridge que adora servir chás a seus visitantes em sua sala repleta de livros bagunçados. Até que um dia Chris, um estudante de Cambridge, faz uma visita ao professor com o intuito de pegar alguns livros emprestados. Entretanto, esse tal livro importante acaba chamando a atenção de Chris, que ao tocá-lo relembra de algumas memórias antigas e, por fim, o leva junto consigo. A partir daí começa o desafio de recuperar o livro e impedir que Skagra alcance seus objetivos.

Ah, também temos a presença de Clare, uma amiga cientista de Chris que acaba caindo de cabeça na história. Percebe-se que Chris e Clare são secretamente apaixonados um pelo outro, mas enquanto Clare espera uma declaração de Chris, ele tem receio de admitir seu amor por achar que a moça nem olharia para ele. Enfim, clichês, viagens no tempo, reviravoltas, aparentes inimigos que se tornam amigos, segredos revelados, rebeldias e humor sarcástico estão mais do que presentes na trama.

Sinceramente, fiquei muito satisfeita com o rumo da história, porém isso não foi o mais importante para mim. Acho que o fato de simplesmente estar lendo sobre o Doctor por uma visão de Douglas Adams, com suas piadas, sarcasmos e loucuras, foi o ponto alto de Shada. Doctor Who transcende o enredo; a sua essência de herói atrapalhado é o que fascina. Sei que não me importaria se a história fosse boa ou ruim; o legal mesmo é estar lendo e entrar em contato com o Doctor mais uma vez. Mas quando a história ainda é boa como em Shada, a minha alegria é duplicada.




Concluindo, não acho que esse é um livro para se indicar ao grande público. Nem todos gostam de ficção científica, menos ainda gostam de Doctor Who. Esse é um livro para quem é fã ou, no mínimo, tem uma curiosidade pelo Senhor do Tempo. Ah, Shada é uma forma maravilhosa de se conhecer mais sobre a série clássica e ter aquele incentivo mais do que necessário para começar a missão de assistir às 27 temporadas antigas, as primeiras em preto e branco, inclusive. Pelo menos comigo funcionou, pois já estou tremendamente empolgada para ter mais do Fourth Doctor, Romana e K-9 na minha vida.

Uma boa notícia é que já encontrei outro livro nessa mesma linha. Trata-se de Cidade da Morte, uma versão romantizada de um dos arcos clássicos mais elogiados dos escritos por Douglas Adams. A adaptação final ficou por conta do autor James Goss e já leitura obrigatória para mim."

E aí, o que acharam do livro? Vocês gostam de Doctor Who? Eu confesso que só comecei a assistir à série e parei. Sou péssima com séries. Mas sempre que converso com a Cris empolgo de novo! Vou tentar recomeçar! :D

Samy =)

domingo, 21 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Infinitos filmes: Animações em curta-metragem!!!

Eu sou apaixonada por curtas-metragens de animação! Portanto, a única categoria do Oscar que eu sempre acompanho todo ano e faço minha aposta é a de Melhor Animação em Curta-Metragem. Essa categoria começou a existir na 4ª Entrega dos Prêmios da Academia, em 1932, e os oito primeiros prêmios foram para Walt Disney.

Muitos curtas-metragens são independentes ou de estúdios menores, então não sofrem com tanta pressão Hollywoodiana, são produções que encantam o público pelo enredo e pela qualidade do desenho. O interessante disso é que os indicados têm se diversificado bastante nos últimos anos, dando chances a todos.

Sempre que tenho um tempinho livre procuro alguns curtas para assistir. Nem sempre é fácil achar, alguns não são liberados ou passados no cinema antes dos filmes. Mas eles trazem uma história tão bem elaborada para tão pouco tempo, a animação é tão bem feita, que vale a pena procurar bastante para vê-los. Nos últimos quatro anos eu consegui ver a maioria dos indicados e acertei os ganhadores. São eles que trago a vocês hoje.

The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore foi premiado em 2012, dirigido por William Joyce e Brandon Oldenburg e produzido por Moonbot Studios nos EUA. Ele é descrito como uma “alegoria aos poderes curativos dos livros”. Conta a história do Sr. Morris Lessmore, que após um tornado, acha uma biblioteca mágica e passa a cuidar dela. Além de me encantar pela história, pelas várias interpretações que pode-se tirar dela, ele tem uma música da Edith Piaf que eu adoro.


Em 2013 foi a vez Paperman ganhar o premio. Ele foi produzido pela Walt Disney e apresentado no cinema antes do filme Detona Ralph. Nele, um rapaz e uma moça que estão esperando o bonde são atingidos por folhas de papel um do outro que foram levadas pelo vento. Ao pegar a folha novamente, o rapaz vê que a sua está marcada com o batom da moça. No entanto o bonde chega e eles se separam, até que o rapaz a vê no prédio ao lado do seu. Gosto muito dele pelo enredo bem elaborado fofo e pelo estilo minimalista em preto e branco que pareceu casar muito bem com a história.


Mr. Hublot é uma coprodução franco-luxemburguesa, dirigido por Laurent Witz e Alexandre Espigares, que conta a história de um homem-robô com TOC, super perfeccionista e que detesta mudança. Um dia ele encontra um cachorro-robô na rua e o leva para casa, sem imaginar o que isso pode causar na sua vida tão certinha. 


No ano passado o ganhador foi Feast, do diretor Patrick Osborne e produtora Kristina Reed, uma produção da Walt Disney. O curta conta a história de um cachorrinho que é adotado por um rapaz, mas tudo é mostrado pelas refeições do cachorro. É muito bonitinho! Feast foi apresentado no cinema antes da exibição de Big Hero 6, formando a dupla de ganhadores do Oscar em animações de 2015.


Este ano os indicados a Melhor Animação em Curta-Metragem são: Bear Story, Prologue, We Can’t Live Without Cosmos, Sanjay's Super Team e World OfTomorrow. Infelizmente não consegui assisti-los, então não vou conseguir apostar em algum dessa vez, mas pelos trailers imagino que Bear Story ou Sanjay's Super Team ganhe. Espero que depois da premiação eu consiga ver todos.



Para finalizar deixo um desafio para quem gosta de curtas, animados ou não. A Andreia Al. criou no ano passado a lista Um curta para cada dia do ano e a Camila Cavalcanti fez este ano a segunda lista, Um curta para cada dia do ano - Episódio 2, para os fanáticos não ficarem órfãos. Todos os curtas estão sendo disponibilizados na pagina Curta Um Curta Por DiaAos colaboradosres das listas eu deixo meu imenso agradecimento, montar as listas e procurar os videos deve dar bastante trabalho, é ótimo acompanhá-los. E para quem estiver lendo: vocês conseguem assistir todos os curtas de uma das listas pelos próximos 366 dias?!


Nat  =D



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Blogagem Coletiva: Três autoras que você precisa conhecer!

Hoje nós vamos fazer mais uma blogagem coletiva do SBML! O objetivo de hoje é apresentar três autoras que vocês precisam conhecer – caso ainda não conheçam! Confiram as indicações da Camila e da Milena!

A primeira que quero apresentar é a Chimamanda Ngozi Adichie. Já falei dela aqui no blog em mais de uma ocasião, mas não podia deixar de falar novamente. Ela tem 3 romances lançados, além do curto Sejamos Todos Feministas, que transcreve a palestra que ela deu no TEDx. Quem quiser ouvir sua palestra, pode entrar aqui. Está legendado em português. (Para quem quiser mais, ela deu uma outra palestra que achei ainda mais incrível, pois eu me identifiquei em várias partes dela e vi onde eu precisava mudar e evoluir. Você pode assisti-la aqui.) 




domingo, 7 de fevereiro de 2016

Projeto 7 de 7 2016: Tema Animais

Hoje teremos uma pausa nas tirinhas de domingo para o Projeto 7 de 7. Lembram que participei ano passado e que contei a vocês que ia participar esse ano de novo?




O primeiro tema desse ano foi Animais e eu amei fazer! Bora lá ver os que eu fotografei??

1. Chewie

O Chewie foi o primeiro peludo que chegou aqui em casa! Ele tinha sido abandonado e morava no condomínio que eu morei com meu marido por um tempo. Quando nos mudamos de lá, trouxemos essa fofura conosco!




2. Gandalf

O Gandalf foi o segundo peludo que chegou aqui! A veterinária do Chewie que nos apresentou a ele e eu fiquei apaixonada! Ele é um dengo só e adora um colo! Ah, eu falei que ele está treinando para o Cirque du Soleil como contorcionista?




3. Sheik

O Sheik é de uma das raças que eu mais gosto, o bernese ou boiadeiro de berna. Tive a sorte de poder fotografá-lo recentemente e foi uma fofura só! Nessa foto ele está fazendo uma nova amizade! :)




4. Shakira

A Shakira é uma linda e babenta boxer que ama jogar futebol!





5. Miquinho do Parque Cidade Nova

Aqui perto de casa tem um parque lotado de miquinhos. Eles são tão caras de pau que não podem ver alguém comendo uma fruta que já ficam de olho! Um deles já apareceu no desafio do ano passado, mas eu não resisti a fotografa-los de novo! São muito lindinhos!




6. Dinossauro

Não, não é um Dinossauro de verdade, é só o Dino, um Schnauzer para a coleção de hoje! O Dino é meu sobrinho e é um gigantão que assustou todo mundo não parando de crescer! Hehehe



7. Han

O Han apareceu aqui em casa como inquilino. A ONG que estou ajudando estava precisando de um lar temporário para ele e acabei o trazendo para minha casa até ele ser adotado. Agora já está na casinha nova e eu morrendo de saudade das lambidas dele!




Eu tinha pensado em trazer uma grande variedade de espécies de animais, mas não resisti e acabei não fugindo muito do básico gatos e cães. Eu simplesmente sou louca por eles e foi irresistível mostrá-los a vocês!

Não se esqueçam de conferir os outros blogs participantes:

Ventos do Outono
Garota Hostil
Paraíso das Ideias
Lu Martinho
Amantes da Leitura
Quem Lê, Sabe Porque

Samy =)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

TOP10: Filmes inspirados em livros

Hoje eu vim trazer um top 10 para vocês! Os escolhidos da vez serão os melhores filmes baseados em livros que eu já assisti e li o livro. Pois é, a regrinha que coloquei é que eu tenha que ter assistido o filme (obviamente), mas também lido o livro, para ter um bom parâmetro de comparação. Também não considerei as animações. Talvez depois eu faça um específico para essa categoria, já que amo de paixão!

Como todo bom leitor, eu sou uma chata no que diz respeito aos filmes baseados nos livros que amo, mas é claro que alguns passam nesse crivo de chatice e conseguem conquistar até os corações mais duros, não é mesmo?

Então bora lá para a minha lista!! Vale lembrar que não está em ordem do melhor para o pior ou do pior para o melhor, porque estava muito difícil ordenar!

10. Psicose

Eu li o livro somente ano passado e nunca tinha tido interesse em ver o filme – sempre fui muito medrosa, e achei que ia morrer de medo quando assistisse. Acabou que depois de ler o livro eu percebi que ele é muito mais leve do que imaginei. Fazendo jus à fama, o filme é incrível e ficou muito fiel ao livro. A atuação do Anthony Perkins foi fantástica.




9. Jurassic Park

Eu nunca fui uma grande fã dos filmes de Jurassic Park, apesar de ter gostado quando assisti. Esse ano li o livro e quis assistir ao filme novamente para comparar. Bom, o enredo do filme teve várias pequenas diferenças do livro, mas nada que tenha mudado drasticamente a história e nem desmerecido o filme em relação ao livro. Para a época em que foi feito – 1993 –, os efeitos especiais foram realmente fantásticos!




terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Resenha: Ima, Sempre em Frente – Eric Peleias

Título: Ima, Sempre em Frente
Autor: Eric Peleias
Ano de lançamento: 2014
Editora: Artliber
Número de páginas: 96


Sinopse skoob:

Julia vivia com os pais e o irmão em Viena (Áustria), quando os alemães anexaram o país. Boa parte da população os recebeu de braços abertos, mas para a família de Julia e demais judeus do país, aquele era o fim de uma história e o início de uma vida de perseguição e massacre. O ano era 1938. Diante deste cenário e do futuro nada promissor que os aguardava na Viena nazista, os pais de Julia tomam a difícil decisão de enviá-la sozinha para a Palestina (hoje Israel), onde teria mais chances de sobreviver. No drama da despedida, o conselho do pai foi – Julia, siga sempre em frente. E foi justamente o que ela fez desde que partiu da Áustria aos 18 anos, rumo ao desconhecido. Hoje, aos 93 anos, Julia, ou Ima (mãe em hebraico), ainda é um exemplo de superação para aqueles que cruzam o seu caminho, como Eric Peleias, que se encantou com esta senhora e resolveu contar a sua história de vida na forma de quadrinhos, em Ima, Sempre em Frente. História real de coragem, sobrevivência e superação!

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Como eu já disse exaustivamente aqui no blog, 2015 foi ano de FIQ e dessa vez eu não quis perder. Consegui conhecer vários quadrinistas que acompanho pelo facebook ou pelos seus respectivos blogs, como o Will Leite, o Coala, o Pedro Leite, o Carlos Ruas, e também conheci muitos quadrinistas novos – novos para mim, claro. Dentre eles está o Eric Peleias. Não conhecia nada do trabalho do Eric, mas parei na sua mesa para conhecer e fiquei impressionada com a simpatia do autor.

Ele começou a contar sobre as suas obras já publicadas e, entre elas, estava Ima, Sempre em Frente. Eu sempre me interessei por livros que retratassem o holocausto judeu na época da Segunda Grande Guerra e nunca tive a oportunidade de ler sobre o assunto no formato quadrinho. Fiquei muito curiosa e acabei adquirindo a obra.




Logo já comecei a ler e percebi que é uma história completamente verídica e conta a história de Julia, uma senhora que o autor teve a sorte de conhecer. Hoje com 93 anos, ela conta a história de sua vida a quem quiser ouvir e se inspirar e Eric decidiu fazer com que essa história de perseverança, amor e sofrimento atingisse mais pessoas por meio de sua arte.

Com traços simples e marcantes, Peleias nos conta como Julia precisou deixar seu país natal, a Áustria, quando a perseguição aos judeus começou após anexação do país pelos nazistas. Sua família foi desmembrada para que cada um tivesse maiores chances de sobreviver.

Durante toda a leitura eu me vi torcendo por Julia, para que ela chegasse em seu destino em segurança e, principalmente, para que conseguisse encontrar novamente seus pais e irmão quando essa época de horror passasse.




Por mais que estejamos cansados de saber todas as atrocidades que o ser humano é capaz de realizar, ainda ficamos chocados ao ler as histórias de pessoas que sofreram tais coisas na pele. Quem essas pessoas acham que são para desunir famílias, separar mãe e filha, marido e esposa, avós de seus netos? Quem eles acham que são para falar quem pode e não pode viver? Quem é ou não digno de seguir em frente?

A família de Julia achava que os nazistas encontrariam resistência na Áustria. Que o povo não abriria as portas para os monstros que estavam chegando. O problema é que foi justamente o oposto disso que aconteceu. Os austríacos receberam os nazistas como heróis. Como se ao invés de crimes hediondos, estivessem salvando a humanidade. E isso aconteceu em vários lugares, tamanha a lavagem cerebral realizada pelos alemães seguidores do Füher.




Atualmente gostamos de pensar que esse tipo de história é um alerta para que possamos ter sempre em mente do que o ser humano é capaz e tentar evitar novas ocorrências do tipo. É tão triste pensar que ainda existe esse tipo de comportamento, com intolerantes agredindo todo e qualquer um que seja minimamente diferente.

É um bom livro para refletir sobre a vida. Inspirador, mostra que é sempre importante perseverarmos, não desistirmos da luta. Leiam.



Samy =)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resenha: Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll

Título: Alice no País das Maravilhas
Título Original: Alice’s Adventures in Wonderland
Autor: Lewis Carroll
Ano de lançamento: 1865
Ano de lançamento no Brasil: 2002
Editora: Arara Azul
Número de páginas: 125


Sinopse skoob:

Quando decidiu seguir um coelho que estava muito atrasado, Alice caiu em um enorme buraco. Só mais tarde descobriu que aquele era o caminho para o País das Maravilhas, um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas, como o Gato, o Chapeleiro e a Rainha de Copas - e lhe apresentam enigmas.

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A gente sempre escuta falar de Alice no País das Maravilhas, devido ao enorme número de adaptações que já foram feitas. Eu, particularmente, nunca fui grande fã de nenhuma dessas adaptações. Quando criança era dos meus desenhos menos favoritos e seguiu assim durante a vida adulta. Exatamente por esse motivo, eu nunca tive interesse em ler a obra original de Lewis Carroll, de onde surgiu toda a ideia.


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