segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resenha: Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll

Título: Alice no País das Maravilhas
Título Original: Alice’s Adventures in Wonderland
Autor: Lewis Carroll
Ano de lançamento: 1865
Ano de lançamento no Brasil: 2002
Editora: Arara Azul
Número de páginas: 125


Sinopse skoob:

Quando decidiu seguir um coelho que estava muito atrasado, Alice caiu em um enorme buraco. Só mais tarde descobriu que aquele era o caminho para o País das Maravilhas, um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas, como o Gato, o Chapeleiro e a Rainha de Copas - e lhe apresentam enigmas.

___________________________|||_________________________

A gente sempre escuta falar de Alice no País das Maravilhas, devido ao enorme número de adaptações que já foram feitas. Eu, particularmente, nunca fui grande fã de nenhuma dessas adaptações. Quando criança era dos meus desenhos menos favoritos e seguiu assim durante a vida adulta. Exatamente por esse motivo, eu nunca tive interesse em ler a obra original de Lewis Carroll, de onde surgiu toda a ideia.




Eis que para o Desafio Literário Obverso Books uma das opções era exatamente Alice. Como já está em domínio público, optei por ele para não ter que comprar.

Bom, eu adoro livro infantil, então esse não costuma ser um problema para mim, mas Alice definitivamente não conseguiu me ganhar. A escrita é muito fácil, o esperado para um livro infantil, e a leitura flui muito rápido, mas ainda assim eu não consegui me envolver pela história, além de ficar comparando com o desenho da Disney o tempo todo, mesmo sem querer. Com algumas exceções, achei os diálogos chatíssimos e os poemas/músicas que permeiam o livro mais chatos e sem sentido ainda – claro que essa era a intenção, mas saber disso não fez ser menos chato.




Por ter sido, senão a obra pioneira a mais famosa, do nonsense, Alice conquistou muitos fãs ao redor do mundo e é um dos grandes clássicos da literatura atualmente.  O livro é cheio de referências que nenhuma criança – ou pelo menos a maior parte delas – não é capaz de entender, então costuma-se dizer que há dois livros em um só, um deles para crianças e outro para adultos. Eu confesso que não fui capaz de entender praticamente nenhuma das referências também, uma vez que a grande maioria delas é ligada à cultura britânica.

Diz-se também que a obra é cheia de referências a conceitos matemáticas, sugestão corroborada pelo fato de o autor ter sido matemático e lecionado essa disciplina na faculdade de Cambridge. Talvez após entender todas essas referências, o livro se torne mais interessante aos meus olhos.

Uma amiga sugeriu que a obra é extremamente difícil de ser traduzida. Então o que pode ter feito com que eu não aproveitasse tão bem a leitura foi uma tradução não muito boa. A sugestão dela foi que eu tentasse ler a versão traduzida e comentada por Monteiro Lobato. Achei uma sugestão interessante e tentarei novamente, numa outra época, ler o livro com essa tradução. Quem sabe eu não acabarei gostando mais dele?




Aliás, como não podia deixar de ser, o Gato de Cheshire foi o meu personagem favorito – assim como o foi em todas as adaptações que assisti – e foi o que fez o livro não ser uma perdição para mim. Afinal a gente sempre vê “um gato sem sorriso, mas não é sempre que vemos um sorriso sem um gato”. ;)


Samy =)

6 comentários:

  1. Ultimamente tenho visto muitas pessoas lendo Alice, se todas elas não estiverem participando do mesmo desafio seria uma grande coincidência, haha
    Enfim, eu li os dois livros da Alice há muitos anos atrás, quando eu tinha uns 14 anos (acho) e admito que, apesar do filme ter feito parte de um dos meus favoritos, os livros (nem no país das maravilhas e nem dos espelhos) não me prenderam tanto. Me senti meio perdida também, talvez por não ter entendido as tantas referências que aqui no Brasil não conhecemos.
    É o que eu falei esses dias com uma colega: Alice parece um livro infantil e fácil de ser lido, mas isso é só pra te iludir hahaha

    Abraço,
    http://magoevidro.blogspot.com.br

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    1. Talvez não viu? Mas pode estar com esse livro em mais de um desafio... não duvido disso.
      Eu tive preguiça mesmo. Hahahaha
      Foi uma pena, pq falam tão bem dele.

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  2. Também não gostei tanto de Alice quanto esperava, acho que o nonsense não é muito a minha praia.

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  3. É uma pena que você não gostou. Li há muito tempo, mas gostei muito! Muito mais que das adaptações que tentam "explicar" a história original, tornando-a palatável.

    Enfim, gosto é gosto, claro, mas vai que não foi o momento, né?

    ^^

    BJoo!

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    Respostas
    1. Engraçado, eu não achei que nenhuma das adaptações tentou explicar o livro. Achei tão loucas quanto ele. hahahaha
      Mas não é minha praia mesmo. Uma pena. :-/

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