quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Resenha: A Metamorfose - Franz Kafka



 Livro de Janeiro do Desafio do Tigre lido! \o/
A proposta era: Na Estante - Ler um livro que está parado na sua estante há um tempo



Título: A Metamorfose
Título original: Die Verwandlung
Autor: Franz Kafka
Ano de lançamento: 1915
Ano de lançamento no Brasil: Primeira edição lançada no Brasil em 1948 pela editora Nova Época Editorial. A edição que li foi lançada em 1998
Editora: Ediouro
Número de páginas: 96

Sinopse oficial:

A Metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. O texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante – o famoso Gregor Samsa – transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal.
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Meu pai tinha esse livro na estante desde que eu consigo me lembrar. Já há um tempo que tenho curiosidade em lê-lo, mas sempre enrolava. Resolvi deixar a enrolação de lado e aproveitei o Desafio do Tigre para desencalhar um livro da estante – creio que a estante do meu pai também sirva! Foi o primeiro livro do Kafka que li e pretendo ler outros.

O livro é bem pequeno, sem divisão de capítulos – isso eu não gosto muito, como faz na hora de parar? – mas dividido em três grandes partes. A capa dessa edição do meu pai não é minha favorita. Gosto mais da que tem uma sombra humana em uma ponta da capa e um inseto a outra.

A estória se desenrola ao redor da família Samsa, da qual Gregor é o filho mais velho. Ele é um caixeiro-viajante e, com esse trabalho, provê praticamente todo o sustento da casa. Moram com ele, os pais e uma irmã. Um dia, ao acordar cedo para trabalhar, Gregor percebe que se transformou em um enorme e monstruoso inseto. Sem saber o que levou a tal situação,  o recém-transformado inseto continua deitado calmamente pensando a respeito. Como ele vai sair para trabalhar nesse estado? É ele que traz o sustento para a família e não pode faltar com eles nesse momento. É um grande inconveniente. A maior preocupação de Gregor nesse momento é perder o próximo comboio – ele já perdeu o primeiro – e alguém do serviço pode aparecer e demiti-lo. Ele não pode deixar isso acontecer.

Eu achei o livro um tanto perturbador. Não pelo inseto gigante, não pela transformação do Gregor, mas pela reação da família. Eu gosto de acreditar que, se algum dia eu acordar como um inseto gigante, a minha família vai fazer de tudo para me ajudar a resolver a inconveniente situação. Mas não é isso que acontece com o pobre Gregor. Como ele não pode mais ajudar a família em nenhum aspecto, eles simplesmente largam para lá. Somos mesmo tão descartáveis assim? Ao menor sinal de incapacidade – tá, nesse caso não foi pequeno assim – somos largados de lado? Acho que muitas vezes isso acontece mesmo, basta olhar a quantidade de idosos em “lares de idosos” que vemos por aí. Muitos sem confortos básicos. Creio que foi isso que Kafka quis que tivéssemos em mente. Fiquei muito curiosa para saber o que aconteceria ao Gregor no fim do livro. Será que ele voltaria a ser humano? Como isso poderia acontecer?

Podemos perceber alterações também nos pensamentos do infortunado protagonista. Inicialmente envergonhado, apenas tenta descobrir como funciona seu novo corpo. Com o passar do tempo, ele vai ficando cada vez mais resignado com sua situação.

Algumas pessoas acham o livro ruim, por ter uma linguagem simples e o enredo não se fiar em explicações. Eu não acho que essa era a intenção do autor. Criar uma estória detalhada e deixar os leitores totalmente a par do que estava acontecendo. Se o objetivo de Kafka era mostrar essa fácil rejeição que acontece na nossa sociedade – principalmente a ocidental – eu não sei, mas de qualquer forma, ele conseguiu. Recomendo a leitura.


Samy =)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Infinitos filmes: A Vida Secreta de Walter Mitty

Título: A Vida Secreta de Walter Mitty
Título original: The Secret Life of Walter Mitty
Dirigido por:  Ben Stiller
Atores principais: Ben Stiller, Kristen Wiig, Shirley MacLaine 
Gênero: Aventura , Comédia dramática
Duração: 1h54min
Lançamento: 20 de dezembro de 2013


Sinopse
Walter Mitty (Ben Stiller) é o responsável pelo departamento de arquivo e revelação de fotografias da tradicional revista Life. Ele é um homem tímido, levando uma vida simples, perdido em seus sonhos. Ao receber um pacote com negativos do importante fotógrafo Sean O’Connell (Sean Penn), ele percebe que está faltando uma foto. O problema é que trata-se justamente da foto escolhida para ser a capa da última edição da revista. É quando, Walter, com o apoio de Cheryl (Kristen Wiig) é obrigado a embarcar em uma verdadeira aventura.

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As vezes sonhamos com um certo tipo de vida ou em fazer certas coisas, porém devido as necessidades do dia-a-dia deixamos para depois e acabamos esquecendo. Assumimos uma rotina, ligamos a vida no automático e esquecemos aquela viagem tão sonhada, ou aquela aventura que imaginamos quando eramos mais novos. É disso que o filme trata.

Walter teve o encorajamento do seu pai durante a infância e adolescência, mas quando este falece ele procura um emprego e esquece coisas que gostaria de fazer. Ele agora é o gerente do departamento de negativos da Life, está sozinho e tem um cadastro no eHarmony. Quando questionado por um estranho para onde já viajou e o que fez de interessante na vida, Walter sonha acordado com atos heroicos com abordagens que poderia fazer a sua colega de trabalho e até com respostas que ele poderia dar em conversas. Quando ele recebe um rolo de negativos do famoso fotógrafo Sean O’Connell e justo o negativo do que será a última capa da revista Life não está no rolo, ele sai em busca do fotógrafo para tentar recuperar essa foto.

Por mais que algumas coisas são bem claras que eram devaneios de Walter, em alguns momentos eu ficava em dúvida se era imaginação dele ou se ele estava mesmo passando por aquilo, certas coisas são um pouco ilógicas, então em algumas partes fiquei meio perdida. Gostei do Ben Stiller no papel de Walter, é um estilo de personagem que dá certo para ele. Agora, achei o personagem do chefe dele, que é o responsável pela transição da revista para uma versão online, forçado. É um babaca e me lembrou aqueles "valentões" de colégio que são muito representados em filmes tirando onda com a cara de algum nerd. Tudo bem que precisava de um antagonista, mas não gostei de como foi colocado.

A fotografia me surpreendeu. Tanto em sonho, quanto no que ele vivia, os locais em que a cena passava eram lindos, foram muito bem escolhidos, tem hora que dá mesmo vontade de visitar o lugar. Gostei muito da seleção de capas da Life que estão no caminho quando Walter corre. A trilha sonora também ficou ótima e vai merecer um post só dela.

Principalmente pela fotografia, pela trilha sonora e pela sensação de "vá fazer algo interessante" que o filme passa, dei nota 3,5 no Filmow. Não dou 5 porque não é o filme que me deixou impressionada ou que me desmancho e também por me deixar perdida. Recomendo que assista, no entanto não é imprescindível que seja no cinema, dá para esperar.


Nat  =D

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Desafio Literário do Tigre

Olá pessoal!

Eu resolvi participar de mais um Desafio esse ano. Como esse é só um livro por mês, acho que dá pra conciliar os dois. Vamos ver como vai ser o andamento!
Quem propôs esse desafio foi a Tati Lopatiuk do blog Elvis Costello Gritou Meu Nome. Inclusive o blog dela acabou de passar por uma reforma é ficou ótimo, bem clean.

Bom, a Tati sugeriu os 12 temas listados abaixo, que devem ser lidos e resenhados. Quem não tem blog e quer participar pode postar pelo Instagram usando a hashtag #DLdoTigre. Pode postar fotos e comentários na fanpage do Desafio tbm!



Para facilitar a vida, a Tati postou uma pequena explicação de cada tema.
Janeiro – Na estante A Metamorfose
Aquele livro que você comprou ou ganhou de presente e foi ficando pra ler depois… Que tal começar o ano colocando ele na roda? Aproveite para ler uma história da sua estante que está esperando faz tempo para ser lida!

Fevereiro – Julgando pela capa
Calma, é só uma brincadeira. Julgar um livro pela capa é meio errado, mas escolher um livro por ele ter a capa do seu gosto pode revelar novas paixões literárias. Em fevereiro, escolha um livro pela capa, sem se importar com a sinopse, gênero ou autor e deixe-se surpreender!

Março – Filme ou livro?
Escolha um livro sobre o qual você já tenha visto o filme. E aí, qual você gostou mais? Lembre-se, a ideia não é decretar se livro é melhor que filme ou vice e versa. A ideia é descobrir um novo ponto de vista para uma história que você já conheça das telonas.

Abril – Hype do momento
Deixe de coisa, caia na tentação de ler o livro da moda. O que está todo mundo lendo no momento? Leia você também e dê sua opinião. Olha o lado bom: você nem vai precisar comprar o livro, certamente algum amigo seu terá um exemplar pra te emprestar.

Maio – Bichos!
No mês de aniversário do Tigre que vos fala, aproveite para ler um livro que tenha algum bicho no título. Vale qualquer gênero literário!

Junho – Autores queridos
Você ama vários autores, certo? Já leu todos os livros deles? Eu sei, são muitos… Em junho, escolha um livro de um autor que você ama e que seja inédito para você. Se dê a felicidade de ler alguém que você gosta!

Julho – Esportes & esportistas
Entre na moda fitness sem precisar postar foto no instagram arrasando na academia. No mês de julho o desafio é ler livros em que a história tenha algum esporte envolvido. Pode ser ficção ou biografia, o que você estiver mais a fim, contanto que algum esporte seja item marcante do enredo.

Agosto – Risos
No mês do desgosto, não deixe ninguém matar a sua vibe. Leia livros leves, divertidos e que te façam sorrir.

Setembro – Música!
Escolha um livro que fale sobre algum músico ou banda que você curta. Ou então, leia algo que fale sobre gêneros músicais, seja ficção, seja biografia/estudo. Se jogue nos livros que funcionam como trilha sonora durante a leitura!

Outubro – Amor
Leia um livro que conte uma história de amor e recheie seu mês com sentimentos bonitos.

Novembro – Brasileiro
Prestigie a literatura nacional e escolha livros com autores nacionais. Boas opções não faltam, acredite!

Dezembro – Guilty Pleasure
Encerre o ano fazendo exatamente o que tem vontade e lendo um livro sem medo de julgamentos. Sabe aquele livro que você sempre quis ler, mas tem vergonha? Deixe essa vergonha de lado e leia agora mesmo! Quem liga pro julgamento alheio?

Então, bora participar desse? O outro são 3 livros por mês, mas esse é um só! Animem aí!

Samy =)



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Trilha sonora: The Wonders - O sonho não acabou

“The Wonders – O sonho não acabou” é um filme que consegue te transportar para o meio da década de 60. Além de um ótimo enredo e um figurino bem característico da época, as músicas do filme são perfeitas, lembrando muito as músicas do início de carreira dos Beatles. Aliás, a trilha sonora realmente precisava ser muito boa e bem característica da época, já que o filme conta a história de uma banda em ascensão no ano de 1964.

Tom Hanks, além de fazer o roteiro, dirigir e atuar, ajudou a compor a trilha sonora. A música Lovin' You Lots And Lots, da banda também fictícia Norm Wooster Singers, foi escrita por ele.

A música principal é “That Thing You Do!”, sendo o nome original do filme. Ela foi escrita por Adam Schlesinger especialmente para o filme e concorreu em 1996 ao Oscar e ao Globo de Ouro como Melhor Canção Original. No filme esta música é primeiramente vista como uma baladinha, mas o novo baterista resolve toca-la mais animada, desse jeito ela acaba virando o hit deles e levando-os ao sucesso. O mais legal é que mesmo a banda sendo fictícia, essa música tocou bastante no rádio. O ritmo dela é super gostoso e dá muita vontade de cantar e dançar.


Para garantir o sucesso, a banda contava não só com músicas agitadas, mas também com baladinhas que te fazem querer balançar de um lado pro outro "dançando". Outra música deles no filme é "All My Only Dreams". É uma balada bem anos 60 e a letra é muito bonita. 


Guy, o baterista, é apaixonado com jazz. Ele encontra com seu ídolo em um bar e este lhe dá alguns conselhos sobre a banda. Quando eles se encontram novamente, improvisam um jazz só com piano e bateria. A música tem uma batidinha muito gostosa e leve. Sempre me dá vontade de escutar várias vezes seguidas. 

Time To Blow

Se você gostar dessas músicas, recomendo que escute a trilha sonora toda, vale a pena. Se possível, assista o filme também que não irá arrepender, foi um dos melhores que já vi. 


Nat  =D

domingo, 26 de janeiro de 2014

Tirinha de Domingo

E hoje é dia de Tirinha!
Sabe quando você está lendo no ônibus ou outro lugar público qualquer e fica uma pessoa ~disfarçadamente lendo junto? Pois é! hahahahaha
Tirinha do cartunista Jean Galvão.


sábado, 25 de janeiro de 2014

Resenha: O Poderoso Chefão – Mario Puzo



Título: O Poderoso Chefão
Título oficial: The Godfather
Autor: Mario Puzo
Ano de lançamento: 1969
Ano de lançamento no Brasil: 1969 (pela editora Altaya/Record) – a edição que li foi publicada em 2012
Editora: Record
Número de páginas: 462


Sinopse oficial:

O Poderoso Chefão é um romance de ficção escrito por Mario Puzo, originalmente publicado em 1969, sobre uma família de mafiosos de origem siciliana que imigra para os Estados Unidos da América.
Mario Puzo tornou-se um escritor conhecido mundialmente com este livro, seu terceiro romance. Ele faz uma biografia imaginária de um cappo da máfia nova-iorquina, desvendando o submundo do crime organizado.

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Já fazia um bom tempo que eu queria ler esse livro, pois amo os filmes. Depois que dei ele de presente para o meu, então, namorado (atual marido) não tinha mais desculpas para não ler. Mesmo assim ainda enrolei por mais de um ano, sabe-se Deus lá porque. Foi o último livro que li em 2013 – inclusive as últimas 50 páginas foram lidas nos primeiros dias de 2014.

A capa dessa edição que li é bem simples, mas eu gosto muito. Tem uma “sobre-capa” (não sei o nome que se dá a isso!) de papel fino cobrindo a capa dura do livro, e ambas são idênticas. A página é levemente amarelada e a letra de bom tamanho. Foi feita uma divisão do livro em nove partes.

A estória trata da família de um mafioso siciliano que imigrou para os Estados Unidos para fugir do governo italiano. Uma das partes que mais gostei foram os flashbacks que contam como Don Vito Corleone – nascido Vito Andolini – chegou a ser o chefe da maior e mais importante Família dos EUA. Porque ele começou a ser tão respeitado em um país que nem é o seu de origem?

A Máfia, originalmente, significava “um lugar de refúgio” – nas palavras do próprio Mario Puzo – e tornou-se uma organização secreta que surgiu para lutar contra o governo italiano que havia esmagado o país e o povo por muito tempo. Qualquer problema que o povo tinha, recorria aos cappos e não à polícia, que era controlada pelo governo.

O mais interessante, para mim, é que todas as formas que os mafiosos têm de ganhar dinheiro e fazer sua fortuna, são condenáveis – na época em que viviam e, em sua maioria, até hoje – como roubo, tráfico de armas, jogos, tráfico de drogas, prostituição, assassinatos. Mesmo assim, quando eles estão falando sobre os negócios – nunca de forma aberta – e sobre os problemas que estão enfrentando, acabei ficando penalizada e torcendo para que conseguissem resolver tudo. Eles passam uma imagem – e realmente acreditam nela! – de que são corretos e seguem os códigos de ética, que chegamos a esquecer de que tipo de negócio que se trata. Cheguei ao ponto de me pegar pensando que justificava terem matado um cidadão que estava atrapalhando a vida deles, mesmo o cara não estando errado. “Bem feito, quem mandou se meter com a Família Corleone”, pensei eu. Isso, para mim, só prova a maestria da escrita de Mario Puzo.

Creio que, depois do próprio Don, meu personagem favorito é o Mike. Acho que, em parte, isso é culpa do filme, pois sou grande fã do Al Pacino e é ele quem representa esse personagem. Não consigo imaginar outra aparência para Michael Corleone senão o rosto do ator.

A escrita não é fácil e nem a leitura. Diversas vezes eu precisava reler o parágrafo ou página inteira para compreender tudo que havia lido. Mas isso não chegou a atrapalhar o ritmo de leitura. Muitas vezes eu não conseguia parar de ler.

Agora estou querendo ler outros livros do Mario Puzo que tenho em casa – e comprar os que não tenho.

Quando surgir a oportunidade, não deixem de ler esse livro. É um clássico da literatura mais que recomendado! O filme nem preciso recomendar né??



Samy =) 


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Novos Moradores da Minha Estante #1


Em geral não ganho muitos livros de presente, costumo eu mesma comprar os que quero – ou peço de presente pro marido, se eu estiver pobre, hehehehe. Esse mês de dezembro foi meio atípico e ganhei alguns de Natal. Além desses que ganhei, aproveitei promoções no Submarino e comprei outros.

Venho então apresenta-los a vocês!

Há um tempo eu tinha na minha lista de compras a série Gregor, Guerreiro da Superfície. Quando vi que os livros são da Suzanne Collins e os três primeiros estavam em promoção não resisti.

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Em seguida, aproveitei um preço ótimo pelo O Chamado do Cuco, que estava quase metade do preço. Estava doida pra ler esse novo livro da J. K., então nem pensei duas vezes.


Eu já estava cobiçando a Trilogia do Mago Negro também há um tempo. O box estava com um preço excelente e também aproveitei para comprar.

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Por último das compras está a trilogia Halo. Confesso que essa comprei meio no impulso, porque nem era prioridade na minha lista de aquisições, mas estavam com um preço tão bom que acabei comprando. Também acho as capas tão lindas que acho que isso influenciou!

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Mais pro fim do mês, eu precisei comprar um livro de presente e acabei comprando mais três para mim, só para aproveitar o frete, porque estava cada um a menos de dez reais. Eram livros que eu já queria comprar – ou tinha interesse no autor – e acabou valendo muito a pena!
Foram O Fantasma de Canterville que já até li e resenhei aqui para vocês, como o primeiro livro lido para o Desafio Literário. O segundo foi O Morro dos Ventos Uivantes, que é um clássico e estava a 6 reais. Como não comprar? O terceiro foi A Abadia de Northanger de uma das minhas autoras favoritas, Jane Austen, e que ainda não tinha.

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Os próximos livros foram os que ganhei de presente de Natal!
O Espião eu ganhei do meu afilhado. Não conhecia o autor, mas fiquei curiosa para ler. Também do meu afilhado, mas dessa vez de amigo oculto, ganhei O Octavo de Estocolmo. Que capa linda! Fiquei apaixonada e quero ler logo ele, pois achei a estória bem diferente. Fiquei muito curiosa.

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O próximo que ganhei foi Como Falar Dragonês, da Lu, nossa colunista de séries! Já li, também para o Desafio Literário, e postei a resenha aqui para vocês. O amigo oculto do trabalho esse ano foi amigo oculto literário, ou seja, todos os presentes foram livros! Todo mundo adorou a ideia, e eu mais ainda né? Ganhei O Poder do Fogo do escrito brasileiro Khêder Henrique. Estou gostando muito dos novos escritores que têm surgido pelo Brasil afora. Quando a sinopse te interessar, procure adquirir os títulos. É um incentivo e tanto para os nossos autores, que têm tanto talento quanto os estrangeiros!

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Por último, ganhei um livro que foi lançando recentemente, do Bernard Cornwell, um autor do qual gosto muito. Até agora, a série dele que mais gosto é a trilogia A Busca do Graal e agora ele lançou outro livro com o protagonista Thomas de Hookton, 1356. Entrou para a lista de leituras urgentes também!

Esses foram os últimos livros que entraram na minha estante! Essa não será uma coluna mensal, porque não compro tantos livros assim, mas sempre que tiver uma quantidade maior irei postar aqui!

Espero que tenham gostado!

Samy =)



Infinitos filmes: Rush - No Limite da Emoção

Título: Rush - No Limite da Emoção
Título original: Rush
Dirigido por: Ron Howard
Atores principais: Chris Hemsworth, Daniel Brühl, Olivia Wilde, Alexandra Maria Lara
Gênero: Drama
Duração: 2h3min
Lançamento: 13 de setembro de 2013

Flimow

Sinopse
Anos 1970. O mundo sexy e glamouroso da Fórmula 1 é mobilizado principalmente pela rivalidade existente entre os pilotos Niki Lauda (Daniel Brühl) e James Hunt (Chris Hemsworth). Eles possuíam características bem distintas: enquanto Lauda era metódico e brilhante, Hunt adotava um estilo mais despojado, típico de um playboy. A disputa entre os dois chegou ao seu auge em 1976, quando ambos correram vários riscos dentro do cockpit para que pudessem se sagrar campeão mundial de Fórmula 1.

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Esse filme eu vi como Dica de Filme no Leitor Sagaz e fiquei doida para ver. O trailer já te deixa inquieto de tanta adrenalina que você vê e fica imaginando como foi aquilo na época. O filme levanta a questão do que realmente te move, a quanto você se entrega pelo que quer e quanto você arrisca pelo seu sonho. Tem gente que arrisca a vida para tentar chegar onde quer.

O filme é baseado na história de Niki Lauda e James Hunt, dois corredores da Fórmula 1 que tinham uma grande rivalidade. Como o filme é baseado na história deles não dá para saber o que realmente aconteceu e o que pode ter sido acrescentado para dar público. Mas o filme conta com uma declaração do próprio Niki Lauda, o que nos leva a crer que provavelmente é muito próximo da verdade. A superação e a capacidade deles se identificarem chega a ser comovente.

Enquanto Niki Lauda era mais certinho, disciplinado e comedido, James Hunt era um playboy. Para James a vida era uma curtição, vivia em festas, cercado de mulheres, bebendo e aproveitando. Eles se encontram primeiramente na Fórmula 3 e daí surge a rivalidade. Com o tempo e com escuderias mais fortes eles passam a competir em igualdade, o que torna os dois aptos a lutarem pelo título de Campeão Mundial.

A trilha sonora ficou muito boa, casando realmente com a sensação de competitividade existente. A interpretação dos dois atores principais também foi muito boa. Se Chris Hemsworth queria provar que consegue fazer outra coisa além de Thor, para mim, ele conseguiu com esse filme. O diretor soube muito bem selecionar quais imagens da época ele usaria e quais não, dando um toque mais realista ao filme sem parecer um documentário ou ficando pesado.

Eu já gostei muito de Fórmula 1, mas não peguei essa época, então foi interessante ver sobre uma história que eu só tinha ouvido um pouco. Passou a ser um dos meu filmes prediletos. Me fez realmente sentir o que deveria ser o interior de cada um e a disputa entre eles. Recomendo muito!


Nat  =D


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Resenha: O Chamado do Cuco - J. K. Rowling



Título: O Chamado do Cuco
Título oficial: The Cuckoo’s Calling
Autor: Robert Galbraith
Ano de lançamento: 2013
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Rocco
Número de páginas: 448


Sinopse oficial:

Quando uma modelo problemática cai para a morte de uma varanda coberta de neve, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas e decide chamar o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso.

Strike é um veterano de guerra, ferido física e psicologicamente, e sua vida está em desordem. O caso lhe garante uma sobrevida financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas.

Um emocionante mistério mergulhado na atmosfera de Londres, das abafadas ruas de Mayfair e bares clandestinos do East End para a agitação do Soho. O chamado do Cuco é um livro maravilhoso. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P. D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios.

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Livro lançado na Inglaterra, com vendas modestas,  apesar de bem aceito pela crítica. Assim foi até a confirmação de que Robert Galbraith era um pseudônimo de J. K. Rowling. Pronto. Houve um boom de vendas e o livro foi para a lista dos mais vendidos. Antes de vazar essa informação, a Rocco havia comprado os direitos de publicação da obra no Brasil. Ponto pra Rocco. Fiquei com um pouco de medo da editora fazer besteira com esse livro, igual fez com Harry Potter – erros de digitação, frase importante faltando na tradução, etc – mas dessa vez não percebi nada muito grave não.

Eu sou apaixonada por essa capa. As cores, os pássaros voando no alto, a silhueta do detetive na rua. Adoro toda a composição. Inclusive a letra do título. A diagramação é boa, mas nada digno de mais comentários. O que predomina na narrativa são os pensamentos dos personagens, mais que os diálogos, mas apesar disso, não deixa o livro monótono.

A narrativa já começa movimentada, com o suicídio da famosa modelo Lula Landry. Os capítulos subsequentes servem para nos ambientar e nos apresentar os personagens e eu achei ótima essa apresentação, bem descritiva, mas sem ser cansativa. Cormoran Strike é o detetive que irá reavaliar o caso do suicídio ocorrido no início do livro, pois o irmão da vítima não está satisfeito com a conclusão da polícia. Robin é a secretária temporária que irá trabalhar com Strike. Achei meio chatinho o capítulo de apresentação dela, mas depois passei a gostar bastante da moça. A situação do detetive não é nada boa, nem na sua vida pessoal, nem na profissional e ele se vê meio sem saída, até a chegada de John Bristow, o tal irmão da modelo, que contrata seus serviços. Strike é cheio de problemas e fraquezas, mas no decorrer da trama nos apegamos cada vez mais a ele, devido ao seu caráter, seu jeito meio rabugento e o comprometimento com a profissão que escolheu.

Mais uma vez – como em Morte Súbita – J. K. adotou vários temas polêmicos para ajudar a compor a sua obra, como a superproteção materna, transtornos mentais e uso abusivo de drogas, tanto por pobres, quanto pelos ricos e famosos. A autora aborda também as consequências que a fama pode trazer a uma pessoa que não está preparada para entrar nesse mundo.

No decorrer da estória eu estava bem segura de saber o que estava acontecendo e achei que o foco principal da autora não era a solução para a morte em si e sim como o detetive faria para descobrir tudo. Acho que nunca fui tão magistralmente passada para trás. Por um momento eu cheguei a achar forçada a conclusão, mas quando o livro acabou e fiquei remoendo o final, reli as últimas páginas e achei que fez sentido. Acabei gostando do desfecho dado pela autora.

Esse foi o romance de estréia da tia Jo no mundo investigativo e, ao que tudo indica, será o primeiro de vários tendo Cormoran Strike como protagonista. Com esse livro, Rowling mostra como, definitivamente, não está presa à Harry Potter. Ainda bem! Recomendo muito a leitura!


Samy =)


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Conhecendo o autor – J. K. Rowling



Nada melhor, para estrear a coluna Conhecendo o Autor, que uma das minhas autoras favoritas!

Como muita gente da minha idade, comecei a ler a saga do bruxinho Harry Potter no fim da infância/início da adolescência, com uns 12-13 anos. Então não é de se surpreender que a “mãe” dos meus queridos personagens figure na lista dos meus autores favoritos, certo?

Falando sobre J. K. Rowling.... britânica, nascida na cidade de Yate, próximo a Bristol e batizada Joanne Rowling, se formou em Francês e Línguas Clássicas, na Exeter University. Passou parte da sua infância no País de Gales, morou um ano em Paris para concluir sua graduaçã,o e se mudou para Londres para trabalhar.

Durante uma viagem de trem de Manchester para Londres – com o trem 4 horas atrasado – ela diz que “a ideia para Harry Potter simplesmente caiu na minha cabeça” e ela  começou a escrever o livro naquela mesma noite. Sua mãe morreu enquanto ela escrevia o primeiro livro da série, o que contribuiu, segundo ela, para saber melhor o que Harry sentiu nas próprias perdas.

Após a morte da mãe, se mudou para Porto, onde se casou com um português e teve sua primeira filha, Jessica. Após o seu divórcio, se mudou para Edimburgo, na Escócia, onde morava sua irmã – Dianne Rowling. Nessa época, sofreu uma depressão fortíssima, e foi daí que surgiu sua ideia para os dementadores que surgiram no terceiro livro. Na Escócia, onde finalmente concluiu o primeiro livro, ela gostava de escrever em cafés, enquanto a filha dormia no carrinho ao seu lado.

Foi uma longa jornada até que Harry Potter e a Pedra Filosofal fosse aceito pelo mercado editorial. A autora teve que realizar um ‘tour’ por diversas editoras, até a Bloomsbury decidir lançar sua primeira obra, em junho de 1997. O sucesso foi instantâneo e vieram os primeiros prêmios no campo dos livros para crianças.

Jo – como sempre foi chamada –  adicionou o Kathleen para criação do seu nome artístico, uma vez que a editora pensava que os garotos (público alvo do livro) não teriam interesse em ler uma estória cuja autora fosse uma mulher =O. Por esse motivo, Joanne resolveu adicionar o Kathleen como homenagem à sua avó paterna que ela adorava.

A autora foi nomeada com a OBE (Ordem do Império Britânico) por serviços à literatura infantil e recebeu diversos prêmios e honrarias. Ela apoia um grande número de causas beneficentes através de seu fundo beneficente Volant, e é a fundadora da Lumos, uma instituição de caridade que trabalha para transformar a vida das crianças desfavorecidas.


Desde 2008 sem lançar livros novos, tendo em seu currículo 7 livros da saga Harry Potter mais 3 livros extras – Quadribol Através dos Séculos, Animais Fantásticos e Onde Habitam e Os Contos de Beedle, o Bardo – a escritou lançou dois livros nos dois últimos anos. Morte Súbita, lançado em 2012, é um drama que veio comprovar que Rowling não é uma autora de um estilo só. Já no ano de 2013, a autora surpreendeu os fãs ao lançar um romance policial com o pseudônimo Robert Galbraith.

Esperamos que J. K. continue inovando e sempre nos trazendo deliciosas leituras, no gênero que bem entender!

Samy =)


domingo, 19 de janeiro de 2014

Tirinha de domingo


Mais uma tirinha para terminarmos bem o domingo!



Trilha sonora: Interstella 5555 - The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem

A trilha sonora de hoje é praticamente a resenha de um filme, isso porque se não fossem as 14 músicas do álbum Discovery, do Daft Punk, o filme não existiria. Eu vi o clip da primeira música lançada e logo me apaixonei por ela, além de achar o máximo quando eu soube que todas as músicas do álbum teriam um clip e que juntas formariam um filme.

Discovery é o segundo álbum de estúdio do Daft Punk. Ele foi lançado em março de 2001 e é bem diferente de todos os outros trabalhos da dupla formada pelo luso-francês Guy-Manuel de Homem-Christo e pelo francês Thomas Bangalter. O álbum serviu como trilha sonora para o filme em anime Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem, feito em parceria com Leiji Matsumoto, criador de vários mangás.

Interstella 5555 foi lançado em dezembro de 2003. Tem 65 minutos e não possui falas, somente a trilha sonora. Cada parte de cada música se encaixa perfeitamente na animação, dando um toque todo especial ao filme. Ele conta a historia de 4 músicos de uma galáxia distante, que são raptados por um agente inescrupuloso. Este agente faz deles uma banda super famosa na Terra, The Crescendolls. Os habitantes deste planeta enviam um alerta à nave mais próxima e Shep, o piloto dessa nave, fica determinado a salvar o grupo. A história é bonitinha e foi muito bem elaborada.

A primeira música a ser lançada foi "One More Time", com duração de 5:20, sendo a primeira faixa do álbum. Ela ficou por muito tempo nas paradas musicais, quase chegando à primeira colocação no Reino Unido.  Outros hits bem conhecidos deste álbum são"Digital Love", "Harder, Better, Faster, Stronger" e "Face to Face".


Recomendo para quem gosta da dupla que veja o filme, mas estes provavelmente já o viram. Recomendo também para quem gosta de animação, de mangá ou de música eletrônica.


Nat  =D

sábado, 18 de janeiro de 2014

Resenha: Como Falar Dragonês – Cressida Cowell



Prontos para o segundo livro do Desafio Literário 2014?? Como Falar Dragonês foi o livro lido para a categoria obrigatória de Janeiro – Ler um livro cujo título comece com a letra C.
 

Título: Como Falar Dragonês
Título original: How to Speak Dragonese
Autora: Cressida Cowell
Ano de Lançamento: 2005
Ano de Lançamento no Brasil: 2010
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 240


Sinopse oficial:

Soluço Spantosicus Strondus III foi o mais grandioso herói já visto em todo o território viking. Ele era bravo, impetuoso e muitíssimo inteligente. Mas até mesmo os grandes heróis podem ter dificuldades no começo. Principalmente se têm como companheiro um dragãozinho teimoso e mal-educado.

Nessa nova aventura da série, o dragão Banguela foi capturado, um nanodragão está prestes a virar refeição e Dragões-tubarões estão à solta. Mais uma vez, os vikings precisam de um salvador... Soluço!
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Ganhei o livro de Natal e posso dizer que amei! Valeu Lu! :*

Esse é o terceiro livro da série Como Treinar o Seu Dragão, que narra as aventuras de Soluço, escritas por ele próprio. Vale lembrar que, como o autor do livro é Soluço, Cressida é apenas a tradutora do Antigo Norueguês.

Como eu disse na primeira resenha (que pode ser conferida aqui), a capa segue o padrão dos outros dois livros já lançados – adoro isso. Os capítulos continuam sendo bem curtos e as ilustrações e observações seguem o mesmo estilo dos livros anteriores.

Eu não li o segundo livro, mas aconselho fortemente a ler Como Ser um Pirata antes desse, Como Falar Dragonês. São apresentados personagens no segundo livro e que aparecem novamente nesse. Mesmo não sendo uma continuação, é mais interessante ler na ordem em que foram lançados. No volume anterior, tem início o Programa de Treinamento Piratas dos calouros apresentados no primeiro volume. Eu peguei o treinamento já avançado.

Nesse livro, vi vários erros de revisão. Quase todos eram erro de digitação mesmo e uma ou duas palavras duplicadas. Erros bobos, mas que podem facilmente ser evitados, já que os livros passam pelas revisões.

As diferentes línguas faladas pelos personagens – norueguês, latim e dragonês – são escritas com fontes diferentes. Achei esse detalhe um charme a mais no livro.

Como no primeiro que li, Soluço é o único na tribo que consegue resolver os problemas usando a cabeça. Mesmo já tendo obtido sucesso mais de uma vez, ainda é ignorado quando sugere uma solução que não envolva guerras, machados e gritos. Falando em gritos, a autora continua abusando do “caps lock” para indicar quando os vikings estão gritando. Isso acontece com bastante frequência. Os vikings realmente gostam de resolver os problemas na base dos gritos.

Nesse volume, os romanos são mais presentes e importantes na estória – no segundo não sei dizer, mas no primeiro eles são apenas citados como odiados. E a rivalidade entre as diferentes tribos vikings também é enfatizada nesse volume. Banguela está menos rabugento e mimado e consegui me apegar mais a ele.

Por último, preciso dizer que fiquei apaixonada pelo Ziggerastica e quero um nanodragão pra mim! Hehehehehe

Livro mais que recomendado!


Samy =)


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