sábado, 26 de julho de 2014

Resenha: Aventura no Império do Sol – Silvia Cintra Franco


            Título: Aventura no Império do Sol
Autor: Sílvia Cintra Franco
Ano de lançamento: 1996
Editora: Ática – Coleção Vagalume
Número de páginas: 112


Sinopse oficial:

As garotas do Baleia Azul precisam vencer um torneio de vôlei, no Peru, mas antes da partida decisiva a armadora do time desaparece misteriosamente.

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Continuando o Desafio Literário do Tigre, a categoria de julho era Esportes e Esportistas - o desafio é ler livros em que a história tenha algum esporte envolvido. Pode ser ficção ou biografia, o que você estiver mais a fim, contanto que algum esporte seja item marcante do enredo. Essa foi a categoria mais difícil para mim, pois não tinha nenhum livro em mente, e não estava nem um pouco a fim de ler uma biografia ou sobre algum esporte. Tentei achar uma ficção que tivesse esporte no enredo. Os dois livros de ficção que a Tati sugeriu para o desafio eu já havia lido. Foi então que lembrei de um livro da Coleção Vagalume que na capa tinha um time de vôlei. Bom, como não há limite de páginas para o DL do Tigre, decidi pegar esse mesmo e aproveitar para continuar meu desafio pessoal de ler todos os livros da Coleção até o fim do ano que vem. A sorte é que não havia lido esse quando criança.

De todos que já li da Vagalume, esse foi o menos interessante. Somos apresentados a duas amigas, Cacá e Belinha, que participam de um time de vôlei. Elas precisam ganhar o campeonato que estão participando para o patrocinador renovar o contrato. Caso percam, adeus time Baleia Azul. Contrariando as expectativas, elas conseguem prosseguir na competição e acabam tendo que jogar no Peru. O problema é que esse país, segundo o livro, tem um histórico muito forte com o vôlei, e quando as meninas brasileiras se tornam as favoritas, a torcida peruana se excede um pouco. O enredo se desenrola com o desaparecimento de uma das melhores jogadoras do Baleia Azul e a tentativa dos brasileiros encontrarem-na antes da final do campeonato.

O que achei interessante no livro é que a autora discorre um pouco sobre a cultura peruana, e passa alguns ~pequenos ensinamentos sobre a vida nesse país tão pitoresco. É um grande sonho meu visitar Machu Picchu e foi bem interessante ler sobre as meninas do time Baleia Azul passeando por esse local e aprendendo mais sobre a cultura dos incas.

De forma alguma consegue nos cativar ou prender nossa atenção como os livros do Marcos Rey, por exemplo, mas tem seu valor tentando mostrar às crianças que não se deve desistir frente à primeira dificuldade – no caso descrito aqui, nem com a segunda, terceira ou quarta dificuldades! Se você tem uma criança saindo da infância, pode separar esse livro e dar de presente! Vamos deixar a Coleção Vagalume fazer o que fez tão bem com várias gerações de leitores, essa transferência sutil de livros infantis para livros um pouco mais complexos.

Recomendo para relembrar os bons tempos de livros na biblioteca do colégio – no meu caso! :D



Samy =)

4 comentários:

  1. Achei interessante a sua escolha para o desafio. A coleção Vagalume não marcou tanto a minha infância, li poucos livros dela e desses, poucos foram marcantes (meu favorito é O mistério do cinco estrelas), mas é uma opção de leitura interessante pra quando a gente está sem ideias do que ler, e eu também já encaixei livros da coleção em desafios literários... :)

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    1. Nossa Marília, quando eu estava no ensino fundamental, sempre tinha um livro da Coleção Vagalume comigo! Acho que li quase todos disponíveis na biblioteca do colégio! Marcos Rey é meu favorito tbm!
      Eu confesso que peguei esse como uma "falta de opção", mas no fim das contas, adorei a ideia! :D
      Semana q vem vai ter um post aqui no blog sobre o Desafio que estou fazendo dos livros da Coleção. Dps passa aqui pra conferir! ;)

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  2. Esse livro me marcou na adolescência. Eu adorei. Gostei tanto que até fazia minhas Barbies serem jogadoras de vôlei em uma época (sim, eu brincava de Barbie no início da minha adolescência ^_^).

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    1. Ih Mica, não digo que brinquei de Barbie até o início da adolescência pq cansei delas bem cedo, mas eu brincava com meus bonequinhos dos Cavaleiros do Zodíaco tbm! hehehehehe
      Esse não foi dos que li na infância, então acabou não se tornando dos meus favoritos hoje, mas tem vários do Marcos Rey que me marcaram profundamente!

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