Título original: Upside
Down
Dirigido por: Juan
Solanas
Atores principais:
Jim Sturgess, Kirsten Dunst, Timothy Spall
Gênero: Ficção
científica, Romance
Duração: 1h49min
Lançamento: 20 janeiro 2014 - diretamente em DVD
Sinopse: Adam (Jim Sturgess) e Eden (Kirsten Dunst) se apaixonam ainda na
adolescência. Um amor impossível, separado pela gravidade. Eles vivem em
planetas com forças gravitacionais opostas: ele no mundo inferior, pobre; ela
no superior, explorador. São brutalmente afastados quando um patrulheiro
interplanetário os flagra, provocando um acidente aparentemente fatal para
Eden. Dez anos se passam e Adam é apenas mais um cara normal tentando levar a
vida, ainda abalado pela perda da amada. Mas eis que Adam vê Eden na televisão
e descobre que ela está trabalhando num prédio que conecta os dois planetas.
Ele agora fará de tudo para, finalmente, reencontrar o amor de sua vida.
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Um tipo de discussão que mais vemos atualmente é se um
filme reproduz bem conhecimentos científicos como de física, biologia e
química. Mas e se o filme praticamente te pede que esqueça esses conhecimentos
e te dá novas leis para entender a história que será contada? Então foi esse
alívio de não ter que matutar se está tudo certo e o romancezinho que me
chamaram a atenção.
A história se passa em um sistema solar que possui dupla
gravidade, no qual dois planetas gêmeos giram juntos ao redor de um único sol,
mas cada um com uma gravidade oposta em relação ao outro. O mundo superior
enriqueceu, enquanto boa parte população do inferior vive de pequenos roubos de
matéria inversa do superior para sobreviver. Qualquer contato entre os mundos é
perigoso e proibido, exceto os contatos através da Corporação Transmundo. Nesse
cenário, Adam e Eden vivem um amor impossível, já que cada um mora em um mundo.
Um dia eles são flagrados e na fuga Eden sofre um acidente. Mas qual é a força
necessária para separar duas pessoas que se amam?
Preste atenção à narração inicial, ela explica as leis que
regem os dois mundos, nada muito complexo, mas sem entender pode dar um pequeno
nó na cabeça, além do que é acompanhada por uma sequência de imagens bem interessantes.
Achei um pouco clichê usarem tons escuros e uma iluminação mais fraca para
retratar as cenas no mundo inferior, enquanto o mundo superior é cheio de cores
e iluminado. No entanto, quando o foco era o ponto de encontro dos dois mundos o
cenário é lindo, o céu dos dois mundos se encontrando ofereceu imagens muito
bonitas.
Não tem nenhum personagem que realmente se destaque, nem
mesmo os principais tem tanta notoriedade, logicamente também não tem nenhuma
atuação impressione. Na verdade, Mundos Opostos não é um filme impactante e com
profundidade. A história é bonitinha, eles quiseram extrapolar um pouco as
razões para um amor ser impossível. É um filme para se assistir quando sente
vontade de ver um romance e que acaba nos oferecendo uma pitadinha de ficção
cientifica sem que necessariamente tenhamos que ficar analisando se tudo em
tela está correto.
Recomendo este filme para aquele momento que você só quer
passar o tempo. Minha nota para ele foi 3,5 principalmente pelas cenas entre os
dois mundos e pela idéia de criar um cenário no qual “cair para cima” pode
estar correto.
Nat
=D
Poxa, fiquei #chatiada. O filme tinha tudo pra ser uma maravilha! Mas esse tanto de clichê me desanimou demais. Fiquei imaginando um livro desse filme! :3
ResponderExcluirHahahahaha
Por isso que eu gosto do Tim Burton. Em A Noiva Cadáver, por exemplo, ele faz o mundo dos vivos sem cor e sem graça e o mundo dos mortos todo colorido e animadão! xD