quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal – J. K. Rowling



Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Título oficial: Harry Potter and the Philosopher’s Stone
Autor: J. K. Rowling
Ano de lançamento: 1997
Ano de lançamento no Brasil: 2000
Editora: Rocco
Número de páginas: 263


Sinopse oficial:

Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrente, num duelo, o cruel Voldemort.

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Ganhei o primeiro Harry Potter no meu aniversário de 13 anos. Foi um marco na minha vida de leitora. Antes disso eu já lia bastante – durante o ensino fundamental li boa parte da Coleção Vagalume (se nunca leu, leia! Resenharei alguns aqui). Mas com Harry Potter começou a minha mania de ler o mesmo livro várias vezes e também comecei a ler bem mais rápido que antes. E o mais engraçado é que, quando ganhei o livro, perguntei à minha tia que tinha me dado “Ahhhhhh, é um livro de filosofia????” (acompanha uma cara de preguiça) e ela me responde algo do tipo “Deixa de ser enjoada! Nem sabe do que é o livro e já está com essa cara. Não tem nada de filosofia, lê e descobre”. Pois é, no auge dos meus 13 anos eu não sabia que a famosa e cobiçada Pedra Filosofal nada tinha a ver com filosofia. Comecei a ler e nunca mais parei. Sério. Até hoje quando estou a fim de uma história que quase sei de cor, é algum dos HPs que eu pego.

Eu amo as capas brasileiras! Elas são iguais às americanas, que acho mais bonitas que as originais inglesas. A diagramação não tem nada demais e a página não tem aquele tom amarelado, meio envelhecido, que é sensacional. Mas nada que atrapalhe a leitura, claro!

Bom, chega de enrolação e vamos falar do livro. Harry é um garoto magricela de cabelos espetados que mora com os tios e um primo gorducho e mimado – tio Válter, tia Petúnia e Dudley, o Duda. Ele não é nem um pouco querido pelos tios e primo. Seu quarto é o vão abaixo da escada, junto com diversas espécies de aranha. Ele começou a morar com os tios com um ano, quando perdeu os pais num acidente de carro – como os tios explicaram.

Harry vive quase 11 anos sendo maltratado e escorraçado pela família Dursley quando, em seu 11o aniversário, recebe uma visita inusitada, que afirma que ele é um bruxo e tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts garantida. Harry tem certeza que é engano e só acredita de verdade quando chega ao trem que vai leva-lo à escola. Nesse primeiro volume vamos acompanhar o início da amizade do Harry com o Rony Weasley e conhecemos, junto com Harry e Rony, a Hermione Granger, uma garota metida a sabe-tudo e bem chata – ainda bem que as opiniões, e pessoas, mudam. Somos apresentados a Rúbeo Hagrid, o querido professor Alvo Dumbledore, e ficamos com medo do Lord Voldemort, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado ou Você-sabe-quem. Acabamos mergulhando em todo o mundo mágico que é Hogwarts.

J. K. quis que, nesse primeiro livro, conhecêssemos todo o mundo bruxo que só havia em sua cabeça. Temos a descrição detalhada do castelo e todos os seus habitantes, inclusive os fantasmas, todas as salas móveis, portas falsas e escadas que levam a diferentes lugares dependendo do dia da semana.
Ela nos apresenta personagens bem descritos e com personalidades muitíssimo bem construídas.

Não é o livro da saga mais emocionante e nem o que tem mais aventura, mas eu acho que tem o suficiente para uma introdução de uma série de sete livros. O enredo não é o mais elaborado e estruturado da saga. A escrita de J. K. sempre me encanta, mas podemos ver um grande amadurecimento na sua escrita até o último livro. Todos eles são narrados em terceira pessoa.

Eu não sei se um adulto que ler o livro pela primeira vez, vai ter esses mesmos sentimentos e sensações que eu ainda tenho – mesmo depois de adulta – pois fui apresentada à série quando era criança e isso moldou minha opinião a respeito. Espero sinceramente que possam sentir o mesmo que eu e se apaixonem da forma que me apaixonei. Se ainda não leu, vá ler logo o livro!


Samy =)


2 comentários:

  1. Ontem eu fui ver a data do meu Harry Potter e é de 2000, me deu maior nostalgia...

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    Respostas
    1. Ow, num é? E o meu tá acabadasso! hehehehe
      Vou esperar outra promoção no submarino e comprar outros!

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