quinta-feira, 22 de maio de 2014

Semana Sherlock Holmes #5 – Viajando com o Infinito – Baker Street 221B

Fazia tempo que eu queria fazer uma coluna aqui no blog unindo livros e viagens. Como seria? Alguns livros têm cidades ou países ou pontos turísticos como "personagem" importante em suas histórias. Outros são importantes ou famosos o suficientes para terem seus próprios pontos turísticos ou museus. E quem nunca sonhou em visitar determinado local porque seu filme favorito (baseado em um livro, claro) foi filmado lá? Eu tenho vários locais assim na minha lista!

Dito isso, decidi inaugurar a coluna essa semana, com um passeio que foi muito importante para mim! Já adianto que o post vai ter muitas fotos porque foi dificílimo selecionar!

Como deu para perceber com esses posts da semana, sou uma grande fã de Sir Arthur Conan Doyle e seu incrível detetive. Como tive oportunidade de ir à Londres no início do ano, eu não podia deixar de visitar o número 221B da mundialmente famosa Baker Street, certo?? Como muitos de vocês devem saber, esse é o endereço onde viveu – em suas várias aventuras – o famoso detetive fictício Sherlock Holmes, junto ao seu fiel amigo, e biógrafo/cronista, o médico John Watson. Graças aos registros de Watson, o mundo conheceu as aventuras do lendário detetive. E é nesse endereço que existe um museu todo dedicado ao excêntrico Holmes.






Para começar, há uma fila gigantesca na porta, obviamente. Ficamos uns 40 minutos esperando para entrar. Como a casa é pequena, as visitas têm que ser feitas em pequenos grupos, ou não caberia todo mundo. Se forem duas ou mais pessoas, é bom deixar alguém na fila enquanto outra pessoa entra na lojinha ao lado para comprar o ingresso a loja é a da foto abaixo, uma completa perdição! Poderia ter deixado muitas libras lá, se o Felipe não ficasse me controlando. A entrada custou 8 libras para cada um. Caro, mas nem preciso dizer que valeu a pena, né?



 

Detalhes por todo lado!

Até os guardas que ficavam na porta eram devidamente uniformizados! E podíamos fazer a festa tirando foto com eles e com chapeuzinhos à la Holmes. Parecíamos um bando de crianças, principalmente os asiáticos, eram os mais empolgados com as fotos ao lado dos guardinhas.





Como eu disse, são diversos detalhes. Já no topo do primeiro lance de escadas podemos ver vários exemplares do The Times, famoso jornal londrino. O melhor e que é datado de 1884. É como se o próprio Holmes fosse pegá-lo a qualquer momento e começar a vasculhar suas colunas, como fazia todos os dias nas estórias. Pudemos ver também que diversas cartas são enviadas para ele todos os anos. Elas ficam expostas lá, fechadas, para quem quiser ver e fotografar.



Mais uma vez, os asiáticos eram os mais empolgados. A maioria das cartas parecia ser enviada do oriente.

O quarto do Holmes era o maior e mais bem equipado. Com prateleira cheia de livros, lupas, cachimbos nas paredes, algumas armas e seu querido violino! Inclusive tinha algumas peças que podiam ser usadas pelos visitantes para fotos! Claro que ninguém deixava passar a oportunidade de tirar uma foto como se fosse o detetive, né? Imagina eu e Felipe, então, que adoramos uma foto jacu (sabe aquelas fotos que todo mundo tira em pontos turísticos, interagindo com os objetos ao redor? Tipo segurando a Torre de Pisa, na frente do Cristo com os braços abertos... Então, são as famosas fotos jacu. Temos montes delas)!

O busto de Holmes não fica em seu quarto e sim no da Sra. Hudson. Talvez porque o dele já estivesse muito cheio, vai saber.

 






Felipe tentando descobrir uma pista que escapou ao Sherlock! Às vezes ele é tão distraído que chamou a gente pra ajudar.







O próximo era o quarto do Watson onde, dentre diversos livros e instrumentos de medicina, haviam os manuscritos dos contos que escrevia sobre seu grande amigo e companheiro de aventuras.




 





Por último, havia dois quartos com representações dos principais contos, com bonecos e o mobiliário necessário para a encenação. Uma parte de um desses quartos era inteiramente dedicado à dissolução da Liga dos Cabeças Vermelhas do conto homônimo. Nem posso falar que esse conto é dos meus favoritos, porque eu tenho tantos favoritos que ia ficar até cansativo repetir a mesma frase diversas vezes. Tinha também o quarto da Sra. Hudson, como eu disse mais no início do post, mas como era menos interessante que os outros e o post já estava imenso, não deu para entrar aqui.




"A Liga dos Cabeças Vermelhas está dissolvida - 09/out/1890"

Resumindo... eu AMEI ter ido ao Museu do Sherlock Holmes. Se voltasse à Londres, com mais tempo, poderia facilmente voltar lá! A casa tem jeito de século XIX e adorei poder ver algumas das coisas que poderiam ter sido usadas pelo meu detetive favorito, caso ele realmente existisse - inclusive seu especialíssimo Stradivarius, que até apareceu em algumas fotos acima! Quem tiver a oportunidade de passear por Londres, e também for fã do perspicaz detetive, não deixe de dar uma passada na Baker Street número 221B. Não vai se arrepender!!

Samy =)

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