Título: A
Partilha
Dirigido por: Daniel
Filho
Atores principais: Glória
Pires, Andréa Beltrão, Lília Cabral, Paloma Duarte
Gênero: Comédia,
Drama
Duração: 1h33min
Lançamento: 8 de junho de 2001
Sinopse:
Reunidas para o enterro da mãe, quatro irmãs - Selma
(Glória Pires), Regina (Andréa Beltrão), Laura (Paloma Duarte) e Lúcia (Lílian
Cabral) - se vêem obrigadas a discutir a divisão entre elas de um amplo
apartamento em Copacabana e os móveis contidos nele. A partir da discussão em
torno da partilha de bens as quatro irmãs passam a confrontar entre si suas
opções de vida, já que todas seguiram caminhos bem diferentes.
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É bem engraçado ver um filme sobre o relacionamento familiar. Afinal, que família não tem pelo menos um pequeno drama de
vez em quando? Cada membro escolheu um caminho na vida, possui um gênio e uma
opinião diferente. São pessoas que se amam incondicionalmente, mesmo quando não
concordam muito uns com os outros. O filme A Partilha trata de quatro irmãs
muito diferentes, que seguiram caminhos opostos na vida e que precisam se
reencontrar para discutir a divisão dos bens da mãe e as diferenças entre elas.
Selma é a irmã mais conservadora, casada com um militar,
leva uma vida bastante disciplinada e certinha. Regina é liberal, não costuma
se reprimir, esotérica, tem uma visão “alto astral” da vida. Lúcia seguiu o
coração, largou o casamento e o filho para viver uma paixão em Paris. Já Laura,
a caçula, se tornou uma intelectual sisuda, séria e fechada. Assim que se reencontram
no enterro da mãe, começam a aparecer as diferenças entre elas e as opiniões de
cada uma pelo estilo de vida da outra. Além da excelente atuação de todas as
atrizes, a forma que cada uma se veste também marca bem como cada uma é o oposto da outra.
É divertido vê-las relembrando o passado, as brincadeiras,
conversando sobre a vida, colocando “os assuntos” em dia, ponderando sobre suas
próprias vidas, comentando a vida das outras, expondo pequenas magoas. Bate certa
nostalgia da nossa família, das risadas e dos casos, da convivência gostosa e dos
pequenos desentendimentos. Me lembra muito a minha.
O filme é uma adaptação da peça de teatro com o mesmo nome,
escrita por Miguel Falabella. A peça é de 1991 e ficou em cartaz por 6 anos, só
indo para os cinemas 10 anos depois. O filme garante boas risadas do início ao
fim, além de nos fazer sentir empatia pelas irmãs. É um dos melhores filmes
brasileiros que já assisti, tanto pelo enredo, pelas atuações, a trilha sonora
deliciosa e os cenários escolhidos no Rio. A minha única crítica é que ele
ficou ainda com muita cara de peça teatral. Por isso minha nota para ele no
Filmow é 4, mas é um dos meus filmes favoritos e era da minha mãe também, então
super recomendo.
Nat
=D
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