terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Resenha: Assassinato no Expresso do Oriente – Agatha Christie



Título: Assassinato no Expresso do Oriente
Título Original: Murder on the Orient Express
Autor: Agatha Christie
Ano de lançamento: 1934
Editora: Nova Fronteira
Número de páginas: 224
Ano de lançamento no Brasil: 1979 (versão que li lançada em 2009)

 Skoob
 
Sinopse oficial adaptada:

Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve para o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano.

Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Um americano é encontrado morto em sua cabine, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho do famoso detetive Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.

_______________________|||_________________________

Eu sempre digo que gosto mais de Sir Arthur Conan Doyle que de Agatha Christie, e que sempre gostei mais do Sherlock Holmes que do Hercule Poirot – Miss Marple nem se fala – mas o pequeno belga tem me cativado bastante ultimamente. Confesso que li poucos livros de Christie e o anterior a esse já fazia um bom tempo.

Peguei esse livro em um dia que estava com vontade de ler uma investigação bem trabalhada e bem construída sem muito sangue e com a trama simples. Claro que consegui isso com Agatha Christie.
As primeiras páginas, para mim, sempre são um pouco arrastadas até que o mistério a ser solucionado se apresente, mas nesse caso foram muito poucas até eu me prender completamente à estória.

Poirot está viajando no Expresso do Oriente quando ocorre o crime que dá nome ao livro. Como o trem está parado devido a uma nevasca e o diretor é seu amigo, ele resolve ajudar até que a polícia chegue. Começa então um interrogatório com todos os passageiros e funcionários do trem, surgem pistas falsas, declarações duvidosas e um final surpreendente. O fato de não haver como sair ou entrar do trem torna todos os presentes suspeitos e torna difícil conseguir largar o livro até chegar ao final (leia em um domingo! :P).

O mistério é envolvente e o leitor, a cada momento, tem certeza que sabe quem é o culpado. Mas aí, ao continuar a leitura, sua certeza vira pó! E mais uma vez você forma uma opinião sobre o culpado só para mudar de ideia mais uma vez! Comigo foi assim até o fim.

Gostei muito do livro e me animei a ler outros livros com Poirot mostrando como – e te fazendo – colocar a “substância cinzenta do cérebro” para funcionar. Recomendo!



Samy =)

*Texto revisado por Ligia Farnezi

9 comentários:

  1. Acho que li todos os livros da Agatha Christie na adolescência e adorava! Mas pior que não me lembro do livro em questão, me lembro um pouco mais do filme (lá se vão algumas décadas...rsrsr). Mas me lembro do final, que é realmente bem legal, a conclusão a que Poirot chega é surpreendente até para quem está acostumado com a escrita da Ágatha Christie

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    1. Eu não sabia que tinha o filme!! Fiquei curiosa agora!! Depois vou procurar!

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    2. Tem o filme sim! Deve ter nas locadoras ou pra baixar...

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  2. Eu adoro esse livro e te falo que eu leria de novo e de novo e de novo... hehe...

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    1. Pois é! Vc que me animou a ler mais Agatha Christie! :D

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  3. Oi. Já li muitos e muitos livros da Agatha Christie. Sempre me atraiu, aliás, desde meus tempos de 'Ginásio'. Mas foram tantos, que a essa altura nem saberia dizer mais sobre o que fala cada um.
    Entretanto, agora no último mês, também decidi começar a fazer resenha dos meus livros. Coloquei como meta reler todos e publicar minha opinião sobre eles. Por coincidência, o primeiro que fiz isso foi justamente esse do Assassinato do Expresso do Oriente.

    Eu, particularmente, gosto dos livros da autora, porque são curtos, sem muita enrolação, daqueles que se devora em uma tarde. Transcrevo, aqui, a resenha que publiquei na minha página do Skoob, sobre a minha opinião desse livro:


    Resenha - Assassinato no expresso do oriente
    Para aqueles que já estão familiarizados com a obra de Agatha Christie, logo no segundo parágrafo, ao ser mencionado “um homem pequenino, agasalhado até as orelhas, e do qual tudo que se podia ver era a ponta avermelhada do nariz e as pontas de um bigode curvo, voltadas para cima”, já se sabe que se trata de uma história de Hercule Poirot, o detetive belga, personagem recorrente da autora.

    Poirot, por necessidade, acaba por embarcar no Orient Express. Estranhamente, consegue uma última vaga em um trem que, naquela época do ano, costuma ter poucos passageiros. O detetive aproveita para observar as características das pessoas que compõe o lugar: diferentes belezas, nacionalidades, status e personalidades.

    Como o próprio título do livro já remete, acontece um assassinato a bordo do trem. Um passageiro, sr. Ratchett, após pedir ajuda a Poirot por crer que sua vida estava em perigo, e esta lhe ser negada, é encontrado morto, apunhalado, em uma das cabines.

    O detetive inicia a sua busca por pistas: encontra cartas ameaçadoras, diversos tipos de ferimentos na vítima, fósforos, lenços, dentre diversas outras pistas. Aliás, pistas até demais. E conclui que se trata de várias pessoas que desejavam ver sr. Ratchett morto. Ainda durante a investigação, descobre-se que sr. Ratchett era, na verdade, um americano chamado Casetti, que havia fugido por ter sequestrado e matado uma menina de apenas três anos.

    O trem não pode seguir viagem em função da nevasca que assolava o local. A única possibilidade é continuar com a investigação com o que se possui ali. Iniciam-se as entrevistas com cada um dos passageiros, além da própria tripulação a bordo. Cada um deles tem algo que pode ser considerado suspeito. Quando se pensa em um assassino, logo chegam novas páginas, com novas evidências, que fazem o leitor repensar em toda a sua teoria.

    Ao final, Poirot elenca todas as pessoas que foram interrogadas, com seus possíveis motivos, álibis e circunstâncias suspeitas. É uma forma de os leitores recapitularem toda a história e decidirem, de uma vez por todas, quem acreditam que tenha sido o assassino. A autora apresenta também a opinião de vários personagens, mostrando como estes fazem a ligação entre as pistas para buscar a resposta.

    Os passageiros se reúnem em um vagão, aguardando pelas deduções do detetive. Esse relato, deixo em aberto, para aqueles que pretendem ler a história. Como é típico da autora, o final é surpreendente.

    OPINIÃO: Leitura fácil, rápida e do tipo que deixa o leitor curioso. 3 de 5 estrelas

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    1. Oi Sabrina! Também gosto muito da Agatha e sempre preciso dar uma folheada nos livros que já li há mto tempo antes de escrever as resenhas! hehehehe
      Volte sempre!

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  4. Li apenas um livro da tão famosa Agatha Cristie, se eu não me engano foi o primeiro com o Poirot, mas não consegui gostar, achei a leitura por incrivel que pareça sem graça, e não fiquei com vontade de descobrir quem era o assassino, mas essa resenha me deu vontade de tentar ler outros livros dela, quem sabe minha opnião mude!

    Super Beijos!!!

    http://lendo-e-escrevend0.blogspot,com.br/

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    1. Tomara que mude Luana!
      Eu gosto muito do Poirot! Ele tem um jeitinho meio afetado, mas muito fofo!!
      Me conte se mudar de ideia! ;)

      Beijos!

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