segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Resenha: Cidades de Papel - John Green



Título: Cidades de Papel
Título Original: Paper Towns
Autor: John Green
Ano de lançamento: 2013
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 368
Ano de lançamento no Brasil: 2013

Sinopse oficial adaptada:

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

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Comprei esse livro junto com Teorema Katherine, pois houve muito alvoroço em torno de John Green. Após o lançamento de A Culpa é das Estrelas ele virou um autor queridinho de muita gente. Como o estilo melodramático de A Culpa é das Estrelas não faz meu tipo, decidi conhecer o autor a partir dos seus livros menos depressivos. Optei por começar com Cidades de Papel, pois a sinopse me interessou muito ao revelar que na história são seguidas pistas deixadas por uma menina, além de haver cidades abandonadas que existem apenas no mapa.

Margo é uma garota popular, e Quentin um nerd de poucos amigos. Vizinhos desde crianças, Quentin nutre um amor platônico por Margo.
Tentei não ter preconceitos com os personagens no início da leitura e deixar cada um me cativar com sua personalidade, mas no decorrer da história eu só conseguia ficar cada vez com mais raiva da Margo e do papel de menina mimada e revoltada sem motivos para tal (ter pais ausentes não me convence). Comecei a ficar com muita preguiça dela e da obsessão do Quentin por uma menina tão rasa. Quentin me cativou bastante no início com o jeitão nerd, mas no fim já não nutria afeto por ele e sua visão limitada. Gostei muito do Radar e do Ben, amigos de Quentin, pois eles garantiram boa parte das risadas que dei nesse livro. A escrita de Green é bem leve, o que torna a leitura muito rápida e de certa forma, o “suspense” te faz querer terminar o livro.

Creio que a intenção do autor foi mostrar como as pessoas podem ser completamente diferentes do que imaginamos e da opinião que formamos delas, mesmo as que pensamos conhecer. Mas no fim só consegui achar o livro devagar, com personagens pouco cativantes e a mensagem acabou se perdendo para mim.
Se você gosta de John Green, vá em frente. Se não o conhece ainda, espero que se dê melhor com seus personagens e tramas que eu.



Samy =)

*Texto revisado por Ligia Farnezi

2 comentários:

  1. E minha curiosidade para ler John Green só aumenta! Espero não me decepcionar! como de praxe,parabéns pela resenha e pelo Blog.

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    Respostas
    1. Pois é! Depois desse livro, minha curiosidade deu uma esmaecida e nem animei a pegar Teorema ainda! Espero ler em breve e conferir se minha opinião sobre o autor vai melhorar! :D
      Abraços!

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