quinta-feira, 27 de março de 2014

Além do Infinito: E quando literatura e música se misturam?

E quando livros e músicas se misturam? Recebi esse post do Blog Dictionary
de uma amiga e achei bem interessante. Achei que seria legal adaptar ele aqui para vocês.

Já se sentiu tão inspirado por um bom livro que quis começar a cantar? Várias bandas e artistas já se renderam a esse impulso, colocando elementos de suas histórias favoritas – ou contos, ou poemas – em seus repertórios musicais. Seguem alguns exemplos em que a literatura foi inserida na música!


The Doors
Mais do que uma homenagem à arquitetura, o nome da banda é uma homenagem ao livro de Aldous Huxley, The Doors of Perception (publicado no Brasil como As Portas da Percepção), no qual o autor da famosa distopia Admirável Mundo Novo relata sua experiência alucinógena após consumir a droga mescalina. Huxley buscou o título para seu livro na obra de William Blake, The Marriage of Heaven and Hell:If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite.



Ramble On de Led Zeppelin
Não é nenhum segredo que os roqueiros britânicos tinham uma queda pela Terra Média, com todas as suas armadilhas míticas, mas em nenhuma outra música a influência é tão aparente como na letra da música de 1969, Ramble On. A épica cantiga contêm um poema que Tolkien escreveu na língua élfica, traduzido e parafraseado.







Modest Mouse
O nome aliterativo da banda é derivado de uma passagem do livro de Virgina Woolf The Mark on the Wall:
“I wish I could hit upon a pleasant track of thought, a track indirectly reflecting credit upon myself, for those are pleasantest thoughts, and very frequent even in the minds of modest, mouse-coloured people, who believe genuinely that they dislike their own praises.”


 Wuthering Heights de Kate Bush
*Contém spoilers para quem não leu o livro O Morro dos Ventos Uivantes*
A música de Kate Bush, que ganhou uma versão cantada pelo André Matos, até então integrante da banda brasileira Angra, é uma homenagem à única obra de Emily Bronte, lançada em 1847. A música relata o amor torturado e atemporal de Heathcliff e Catherine. Bush canta como se fosse Cathy, voltando do túmulo, remetendo a cenas e falas do livro, como no refrão: "Let me in! I'm so cold!". Bush escreveu a homenagem quando era uma adolescente, após assistir uma das adaptações cinematográficas do livro.






The Velvet Underground
Os músicos Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Angus MacLise  “roubaram” o nome The Velvet Underground do livro homônimo escrito por Michael Leigh que explora a subcultura sexual da década de 60. Os músicos ficaram intrigados com o título e acharam que a referência literária combinava, já que Reed já tinha escrito a música Venus in Furs, nome, também, baseado na obra homônima de Leopold von Sacher-Masoch – quem deu origem ao termo masoquismo.





 

Diamond Dogs de David Bowie
David Bowie se virou para a literatura em busca de inspiração  para suas músicas. Olhou especificamente para 1984, obra distópica de George Orwell. O álbum Diamond Dogs, lançado em 1974, tem várias músicas que fazem referência à obra, como Big Brother e 1984, as quais Bowie escreveu na esperança de adaptar o clássico de Orwell para um musical. Como os direitos autorais foram negados pela família do escritor, as músicas acabaram entrando para o referido albúm.




  



White Rabbit de Jefferson Airplane
Nem preciso dizer em qual obra essa música foi baseada, certo? A jornada de Alice pelo País das Maravilhas nunca foi um passeio no parque, mas nessa versão do amado conto de Lewis Carroll, suas experiências e interações com os personagens fantásticos do País das Maravilhas, assumem um tom mais angustiante.





Depois que vi esse post, passei a lembrar e descobrir novas referências a livros em músicas e bandas. Como ia ficar muito longo se eu adicionasse aqui, vou fazer outro post depois com mais!

Se souberem de mais algum, coloquem nos comentários! ;)

Samy =)

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