sábado, 29 de março de 2014

Resenha: Radiante – Alyson Noël


Título: Radiante
Título original: Radiance
Autor: Alyson Noël
Ano de lançamento: 2010
Ano de lançamento no Brasil: 2011
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 174


Sinopse oficial:

Algum tempo após o acidente de carro que a matou, Riley Bloom deixou sua irmã, Ever, no mundo que conhecemos e atravessou a ponte da vida após a morte até um lugar chamado Aqui, onde o tempo é sempre Agora. Riley reencontrou os pais, também vítimas do desastre, e Buttercup, o cão da família. Todos estavam se adaptando a uma morte boa e tranquila, até que ela foi chamada perante o Conselho e um segredo lhe foi revelado: a pós-vida não significa simplesmente uma eternidade de lazer. Riley tem tarefas a realizar. Ela é designada como Apanhadora de Almas, e Bodhi, um garoto diferente, que ela não consegue decifrar muito bem, é seu guia. Riley, Bodhi e Buttercup voltam à Terra para sua primeira tarefa: fazer o Menino Radiante, que há anos assombra um castelo na Inglaterra, atravessar a ponte. Muitos Apanhadores de Almas já tentaram convencê-lo e não obtiveram sucesso. Mas isso foi antes que o menino conhecesse Riley...

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Bom, eu comecei a ler esse livro por causa do Desafio Literário. Precisava ler “o primeiro de uma série de quatro livros”. Quase todos que se enquadram nessa categoria, e me interessam, eu já li – pelo menos os que consegui lembrar. A exceção era Maze Runner, e era o livro que eu tinha escolhido desde o início para esse mês. Porém eu ainda não os comprei e não poderia fazer no momento – por uma questão geográfica – então procurei um ebook. Quando comecei a ler, percebi que não teria coragem de estragar uma leitura que tanto esperei com uma péssima tradução. Desisti de Maze Runner por agora. Mas isso me deixou com uma dificuldade que era escolher outro livro para essa categoria do desafio. Procurei um bocado pela internet e não consegui encontrar um substituto. Como o Henrique, que lançou o desafio, já tinha postado o progresso do mês dele, eu aproveitei e peguei o mesmo livro que ele leu, por falta de opção mesmo.
Como fiquei sabendo, essa série, Riley Bloom, foi originada de Os Imortais, protagonizada por Ever Bloom, irmã mais velha de Riley. Nunca tive interesse em ler Os Imortais e depois de ler sobre a família de Ever, e o que os esperava na pós-vida, não aumentou em nada a minha vontade.

A estória tem início com a passagem de Riley pela ponte que leva à eternidade eternidade essa chamada de Aqui&Agora. Quando chega lá, encontra seus pais, avós, o cão Buttercup e sua casa – exatamente do jeito que era no plano terreno. Para se conseguir qualquer coisa em Aqui&Agora, basta materializar o que se deseja. Ao contrário do que Riley pensava, quando se chega na pós-vida, cada um tem um trabalho a desempenhar, de acordo com suas aptidões. Devido à ligação de Riley com o plano terreno – ela ficou assombrando a terra, por um tempo, após sua morte – ela foi designada a ser Apanhadora de Almas e convencer fantasmas, que se recusam a sair do plano terreno, a irem para Aqui&Agora.

Bom, achei Riley uma garota extremamente chata e irritante. Tudo bem que ela morreu bem no início da adolescência, mas nem por isso ela precisava ser tão prepotente, arrogante e preconceituosa. Morri de preguiça durante a leitura e só li tão rápido e não abandonei porque o livro é muito pequeno e a estória extremamente simples. Quando você pensa que está começando a entrar na trama e se envolver com a estória, acaba. Todos os quatro livros poderiam ter se juntado em um só, talvez dessa forma a autora poderia ter desenvolvido melhor os personagens e dado um tom mais interessante à narrativa – juntar os livros de 2 em 2 também poderia funcionar. Achei tudo muito superficial e corrido dessa forma que foi feito.

Um ponto que merece destaque é que a autora conseguiu dar uma perspectiva bem atraente para a pós-vida. Você volta a ficar com as pessoas que amava e já morreram, morando no tipo de casa que sempre desejou, usando as roupas que sempre quis e realizando tarefas que se encaixam com seu perfil. Quem não gostaria que a pós-vida fosse exatamente assim? Eu sei que eu adoraria – pensa, poder ficar lendo livros e mais livros, bastando materializá-los.

Não sei até que ponto os jovens são influenciados pela literatura, mas li resenhas que falavam algo tipo “se você tem curiosidade sobre a vida após a morte, leia este livro”. Bom, não acredito que esse tipo de literatura fantástica seja o ideal para suprir uma curiosidade sobre a vida após a morte, já que é uma ficção. Mas se servir como um pontapé para os jovens pensarem nisso, e procurarem outro tipo de informações, bom.

Eu adoro livros infanto-juvenis. Esse gênero de leitura está entre meus favoritos e entendo perfeitamente que são estórias mais simples, com vocabulário mais acessível a pessoas jovens e que estão começando o hábito da leitura. Isso me cativa, me interessa e me prende bastante, mesmo eu já tendo passado em muito da idade foco desses livros. Mas esse foi demais até para mim. Talvez o público-alvo se identifique mais. Como a série é extremamente curta – apesar de serem 4 livros – irei terminar logo só para ver o desenrolar de Riley, mas não estou com muitas expectativas.


Samy =)

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