terça-feira, 8 de abril de 2014

Resenha: O Demônio e a Srta. Prym – Paulo Coelho


Título: O Demônio e a Srta. Prym
Título original: O Demônio e a Srta. Prym
Autor: Paulo Coelho
Ano de lançamento: 2000
Editora: Objetiva
Número de páginas: 213


Sinopse oficial:

Uma cidade dividida pela cobiça, a covardia e o medo. Um homem perseguido pelo fantasma de um passado doloroso. Uma jovem em busca da felicidade. São apenas sete dias, decisivos para que anjos e demônios lutem por aliados. Nesta longa e única semana, cada personagem fará seu pacto Bem ou Mal?
A pequena Viscos, um vilarejo esquecido no tempo e no espaço, será o palco dessa batalha inquietante.
Ao receber o misterioso estrangeiro, a cidade se torna cúmplice de uma trama ardilosa, que marcará para sempre a história de cada um de seus poucos habitantes.
Ele veio de muito longe e precisa encontrar a resposta a uma pergunta que o atormenta...

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Paulo Coelho... um dos autores nacionais mais criticados. Nunca tive interesse em ler nada dele, mas confesso que por puro preconceito, já que nunca tinha lido nem as sinopses dos livros. Já ouvi e li tantas pessoas falando mal da escrita, das estórias e do próprio Paulo Coelho que me deixei influenciar por isso.

Como uma das categorias do Desafio Literário para o mês de março era: Ler um livro que você não sente vontade de ler. Dê uma chance a ele, acabei decidindo escolher um dentre os vários livros do famoso escritor brasileiro. Confesso que achei que seria pior do que foi!
Para não ser um trauma muito grande, dentre os livros dele, escolhi o que a resenha mais me chamou atenção. O Demônio e a Srta. Prym me pareceu um bom candidato. O livro é narrado em terceira pessoa, pelo ponto de vista de diversos personagens. Somos apresentados à uma cidadezinha de interior chamada Viscos, onde a velha senhora Berta nos informa que chegou um forasteiro na cidade, acompanhado por um demônio. Eu fiquei sem entender se seria um livro no gênero fantasia e o demônio seria realmente uma entidade do mal ou se seria no sentido figurado, como medos, traumas, passado sombrio, etc. Nada podia fazer além de continuar lendo para descobrir e demorou um pouco até que minha dúvida fosse sanada.

O tal forasteiro pede a um dos moradores da cidade para propor um desafio à toda a população, em seu nome. A escolhida para isso é a srta. Prym, a única jovem que mora na cidade, já que todos os outros saíram em busca de uma vida mais agitada. A estória então se desenvolve ao redor do pedido do estrangeiro, as dúvidas de Chantal Prym e o dilema em que todos os moradores da cidade se encontram.

Como o livro é muito curto e a linguagem bem simples, dá para ler facilmente em um dia. Até certo ponto eu estava bem envolvida pela estória, apesar de não ter me apegado especialmente a nenhum personagem – exceto a velha Berta, que achei bem carismática e acabei gostando bastante dela. A partir de um determinado momento, mais próximo do fim, achei as situações muito exageradas e meio forçadas e o final foi simplesmente um fiasco, infelizmente. Achei a trama até interessante, mas ficou um livro corrido, sem aprofundamento nem na estória, nem nos personagens, que acabaram ficando sem uma personalidade bem desenvolvida. O livro estava prometendo, mas acabou se perdendo no caminho.

Realmente a leitura foi melhor do que eu estava esperando. Mesmo assim não sei se me animo a ler outros livros do autor, já que tem tantos na fila esperando para serem lidos – e livros que eu realmente quero ler. Quem sabe em um outro momento da vida sinta curiosidade por outros livros dele? Mas não é agora. Se você está procurando um livro rápido de ler para passar o tempo na fila do banco, pode levar esse!


Samy =)

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