quarta-feira, 5 de março de 2014

Infinitos filmes: Espelho, Espelho Meu


Título: Espelho, Espelho Meu
Título original: Mirror Mirror
Dirigido por: Tarsem Singh
Atores principais: Julia Roberts, Lily Collins, Armie Hammer
Gênero: Fantasia, Aventura, Comédia
Duração: 1h46min
Lançamento: 6 de abril de 2012


Sinopse
Após a morte do rei (Sean Bean), sua esposa (Julia Roberts) assume o comando do reino. Extremamente vaidosa, ela passa a cobrar cada vez mais impostos para sustentar uma vida de opulência. Ao mesmo tempo mantém presa em seu quarto a enteada, Branca de Neve (Lily Collins). Ao completar 18 anos, Branca de Neve resolve sair do castelo e conhecer a realidade do reino. Horrorizada com a situação de fome e miséria do povo, ela retorna decidida a derrubar a rainha.

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Em 2012 dois filmes foram lançados baseados no conto da Branca de Neve dos irmãos Grimm, em abril Espelho, Espelho Meu e em junho Branca de Neve e o Caçador. Os dois possuem abordagens bem diferentes da história, sendo o primeiro mais voltado para comédia e o segundo mais para aventura. Quando eu soube dos lançamentos fiquei curiosa para saber qual seria o resultado, mas só agora fui assistir Espelho, Espelho Meu.


O filme começa com uma narrativa da Rainha, sugerindo que será baseado na sua visão da história. O Rei precisando de uma companheira para criar a filha, casa-se com uma mulher linda. E quando ele desaparece, o reino fica aos cuidados de sua nova Rainha. A Rainha, muito vaidosa, leva o reino à beira da falência para manter seus luxos, além de manter Branca de Neve reclusa em seus aposentos. Até aqui nada muito diferente do conto. Um barão, sabendo da situação financeira, propõe casamento à Rainha. Apesar dos conselhos do seu espelho, ela descarta o senhor, no entanto não descarta a ideia de se casar, principalmente depois de conhecer o príncipe Alcott. A partir disso ela e Branca de Neve disputam o príncipe e o reino.

Hoje eu creio que de todas as adaptações de histórias de contos infantis que eu já vi, Espelho, Espelho Meu teve o roteiro que menos me cativou. A Rainha não é aquela mulher que incute medo, ela é insegura e extremamente vaidosa de uma forma fútil. O que a melhora é a atuação da Julia Roberts. Me pareceu que ela pegou esse papel que era mais leve para descansar dos personagens dignos de algum premio, fazendo um bom trabalho e dando uns toques cômicos à personagem. A Branca de Neve ficou com uma personalidade um pouco perdida pra mim, meio confusa. Lily Collins, no meu ponto de vista, queria muito ser Branca de Neve, já que ela fez testes para a personagem em Branca de Neve e o Caçador, perdendo para Kristen Stewart. Agora o príncipe aparece mais para engatar cenas cômicas, que nem são tão boas.

Além da atuação Julia Roberts, o figurino também ajuda o filme. Ele foi elaborado por Eiko Ishioka, responsável pelas roupas do clássico Drácula de Bram Stoker, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Figurino em 1993. Infelizmente Espelho, Espelho Meu foi seu último trabalho, ela faleceu pouco antes do lançamento do filme. Não posso deixar de comentar também o trabalho do diretor Tarsem Singh, que nos apresentou cenários maravilhosos e fotografias ótimas. Mas isso já era de se esperar depois de ver seu trabalho em Os Imortais e sua colaboração em O Curioso Caso de Benjamin Button.

Eu dei nota 1,5 no Filmow. Infelizmente o roteiro deixa muito a desejar, a ponto de nem a atuação, o figurino e a direção salvarem o filme todo. Se não estiver fazendo nada e não tiver nenhum outro mais interessante para ver, assista esse. Fora isso, não recomendo.


Nat  =D

Um comentário:

  1. Só discordo do "casa-se com uma mulher linda"! :P hehehehe
    Não consigo gostar da Julia Roberts, nem aparência, nem pessoa (obviamente a impressão q tenho, já q não a conheço). Claro q fiquei com preguiça de assistir o filme. Vou confiar na sua opinião e passar pro próximo!

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