sábado, 28 de março de 2015

Resenha: O Inocente – Harlan Coben


Título: O Inocente
Título original: The Innocent
Autor: Harlan Coben
Ano de lançamento: 2005
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 336


Sinopse:

Aos 20 anos, Matt Hunter vive uma noite de horror que ficará para sempre gravada em sua memória. Durante uma festa, ao tentar apartar uma briga, ele mata uma pessoa acidentalmente e é considerado culpado pelo júri. Agora, nove anos depois de ser libertado da prisão, tudo parece ter entrado nos eixos: Olivia, sua esposa, está grávida e os dois estão prestes a comprar uma casa na cidade natal dele. Mas a ilusão acaba quando Matt recebe um vídeo chocante e inexplicável que começa a despedaçar sua vida pela segunda vez. Para piorar, ele começa a ser seguido por um homem misterioso. Em pouco tempo, o perseguidor é encontrado morto e uma freira querida por todos também é assassinada. Quando as pistas apontam para Matt, ele e Olivia são forçados a desafiar a lei em uma tentativa desesperada de salvar seu futuro juntos. O inocente é um thriller vertiginoso, carregado de emoções. Além disso, é um relato contundente sobre as escolhas que às vezes somos obrigados a fazer e as dramáticas repercussões que teimam em não nos abandonar.

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Li uma resenha desse livro no skoob e lá o rapaz comenta que sempre que lê as sinopses do tio Coben ele tem a impressão de que são o mesmo livro. Parei para pensar sobre isso e realmente não posso tirar a razão dele. Muitos dos livros do autor parecem ter a mesma premissa com um desaparecimento, um crime, uma reviravolta e o desfecho. Mas quem se deixa levar por isso, perde uma grande chance de ler livros excelentes e muito bem escritos! Tudo bem que eles podem ter a mesma fórmula, mas o resultado de nenhum deles me decepcionou até hoje.

Já li quase 10 livros do autor – pois é, nenhum resenhado no blog ainda pois todas foram leituras que antecederam a criação do mesmo e acho muito difícil resenhar os livros desse autor muito tempo depois de lê-los – e em todos eles fiquei muito satisfeita com o desenrolar dos fatos, com os personagens e com as reviravoltas. Adoro os livros do Myron Bolitar e ele acabou virando um personagem queridinho!

Com esse O Inocente não foi diferente. Os personagens não são mocinhos perfeitos que merecem viver um final feliz de contos de fadas. Eles são pessoas comuns, com milhares de defeitos como todos nós, mas nem por isso não merecemos nosso quinhão de felicidade, não é mesmo?

Quando Matt se vê feliz com a mulher que ama e prestes a ter um bebê ele não consegue acreditar que isso durará muito tempo, pois os fantasmas que carrega se incumbem em mostrar que ele não tem o direito de ser feliz e que essa felicidade acabará mais cedo ou mais tarde.

O livro é narrado em terceira pessoa pelo ponto de vista de diversos personagens. Mais uma vez vemos aquela fórmula de algumas estórias não relacionadas, mas que no fim das contas se cruzam em algum ponto da trama. Os personagens principais e secundários foram muito bem estruturados e com personalidades bem formadas. Matt Hunter é o personagem que acompanhamos mais de perto e, talvez por isso, nos apegamos bastante a ele. Apesar de meio desconfiado de tudo, é bem carismático, o que ajuda nessa aproximação com o leitor.

Como sempre, a narrativa do autor é eletrizante e nos deixa com o coração disparado em diversos momentos. Apesar disso, dessa vez eu não gostei tanto do desfecho dado por Coben. Achei um pouco forçado demais e não me convenceu. O que foi uma pena, pois todo o desenrolar da trama foi muito bom e me prendeu firmemente ao livro. Mas não desanimem! Ainda assim, vale a pena, para quem curte um bom policial, e eu recomendo!

Li o livro para o Desafio Literário do Tigre na categoria, Livro com a capa feia. Aliás, os livros do Harlan Coben não são modelo de livros com capa bonita, para mim. Algumas são passáveis, mas algumas são muito feias, como essa de O Inocente.



Samy =)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Resenha: Horas Noturnas – Bianca Carvalho


Título: Horas Noturnas
Autora: Bianca Carvalho
Ano de lançamento: 2014
Editora: EraEclipse
Número de páginas: 200


Sinopse:

Inglaterra, 1863
Uma bela e delicada mulher com inteligência aguçada para investigação...
Um charmoso caçador de assassinos tornando-se lenda por eliminá-los com requintes de crueldade...
Um assassino que deixa charadas, com sede de sangue e um gosto peculiar por Edgar Allan Poe...

Três almas unidas com diferentes propósitos. Apenas uma chance de sobreviver...

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Há uns dias vi sobre esse livro em um blog e achei a capa linda, com uma sinopse que despertou a minha curiosidade. Fiquei surpresa ao receber um email da editora EraEclipse com a informação de que o livro estava disponível na íntegra no Wattpad. Era a minha chance de descobrir se minhas expectativas seriam atendidas.

No início o livro me lembrou bastante Sherlock Holmes. Primeiro o nome do detetive, Lestrange, me lembrou o inspetor Lestrade da Scotland Yard, que vez ou outra pede ajuda ao nosso querido detetive. Outra coisa que lembrou as obras de Conan Doyle é o fato de o investigador ser um detetive particular e não um policial propriamente dito – embora na obra de Bianca Carvalho, Lestrange seja um ex-policial.

O livro é uma mescla de romance policial, romance de época e suspense. Um tanto inusitado não? Foi justamente isso que me fez crer que seria um ótimo livro!

terça-feira, 24 de março de 2015

Comentário: A Playlist de Hayden - Michelle Falkoff


A Novo Conceito está surpreendendo cada vez mais. Mês passado a editora surpreendeu a todos enviando parte do livro A Mais Pura Verdade para todos os blogueiros que se cadastraram para parceria com a editora. O livreto foi super caprichado e deixou todos curiosos pelo fim do livro.

Recentemente vi nos lançamentos futuros da editora um livro que me interessou. Entitulado A Playlist de Hayden, me deixou curiosa por me lembrar o livro Os 13 Porquês, que li e gostei muito. Ambos tratam de bullying e suicídio de adolescentes. Como eu gostei tanto do livro de Jay Asher, achei que esse de Michelle Falkoff poderia me agradar também. Qual não foi minha surpresa ao receber da editora um livreto com os primeiros 8 capítulos do livro?

Mais uma vez a Novo Conceito caprichou na diagramação da obra. Cada início de capítulo tem uma música da playlist de Hayden e fui lendo e ouvindo as músicas junto. Uma característica ruim que eu havia notado nos últimos livros da Novo Conceito que li foram diversos erros de revisão. Fiquei feliz ao constatar que a editora está tomando mais cuidado nesse aspecto e erros não me chamaram a atenção nesse livreto que recebi.

O livro é narrado em primeira pessoa por Sam, o melhor amigo de Hayden. Logo no início, acompanhamos Sam descobrindo o corpo de seu melhor amigo, já sem vida, em sua cama, após uma festa onde aconteceu algo que terminou com uma briga entre ambos. Sam se recusa a falar sobre o assunto e não fazemos ideia do que de fato aconteceu. O único "bilhete" deixado pelo adolescente que se suicidou foi uma playlist para Sam com a promessa de que ele entenderia tudo após escutar as músicas. Mas isso não faz o menor sentido para Sam.

A partir daí vamos acompanhando alguns flashbacks  e tentando entender como era a relação entre os dois amigos nerds e meio antissociais. Ao mesmo tempo, temos Sam tentando descobrir o que Hayden queria mostrar a ele com aquelas músicas.

Aliás... quem é essa pessoa se fazendo passar por Hayden no chat do jogo Mage Warfare??

É dessa forma que somos apresentados à estória de Sam e Hayden. Com personagens interessantes compondo a obra, fiquei muito curiosa para saber o que Sam tem para descobrir.

Agora só me resta esperar pelo lançamento, que acontecerá dia 6 de abril!

Samy =)

sábado, 21 de março de 2015

Resenha: Os Contos de Beedle, o Bardo – JK Rowling


Título: O Contos de Beedle, o Bardo
Título original: The Tales of Beedle the Bard
Autora: JK Rowling
Ano de lançamento: 2008
Ano de lançamento no Brasil: 2008
Editora: Rocco
Número de páginas: 103


Sinopse:

Os Contos de Beedle, o Bardo - Os contos foram traduzidos das runas originais pela personagem Hermione, a partir do velho exemplar herdado por ela. São cinco histórias de fadas diferentes entre si. Histórias populares para jovens bruxos e bruxas, contadas há gerações aos filhos à hora de dormir. Pouco se sabe do passado de seu autor, apenas que Beedle, o Bardo, teria nascido em Yorkshire no século XV e possuía uma longa barba; mas suas histórias foram passadas de geração em geração e têm ajudado muitos pais bruxos. Não muito diferente dos contos escritos para pequenos trouxas.
Os contos de Beedle, o Bardo comprovam mais uma vez o talento de J. K. Rowling para transportar o leitor para o seu universo mágico e único. Pegue sua vassoura, alguns galeões e vá buscar o seu!

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Os Contos de Beedle, o Bardo era o último livro que me faltava ler da série Harry Potter. Não sei porque cargas d’água, quando o livro foi lançado não me interessei minimamente por ele. Achei que seria bobinho e que não valeria a pena. Como eu estava enganada não é mesmo?

O livro consiste de 5 contos curtinhos e após cada conto temos uma “sessão comentários” feita por Dumbledore. Não é segredo para ninguém que eu amo o maior bruxo de todos os tempos, com todos os seus defeitos. Então é fácil entender porque eu achei tão interessante essa “nova edição toda comentada por Alvo Dumbledore”.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Resenha: No Escuro – Elizabeth Haynes


Título: No Escuro
Título original: Into The Darkest Corner
Autora: Elizabeth Haynes
Ano de lançamento: 2011
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 333


Sinopse (leia por própria conta e risco):

Catherine aproveitou a vida de solteira por tempo suficiente para reconhecer um excelente partido quando o encontra: lindo, carismático, espontâneo... Lee parece bom demais para ser verdade. Suas amigas concordam plenamente e, uma por uma, todas se deixam conquistar por ele.
Com o tempo, porém, o homem louro de olhos azuis, que parece o sonho de qualquer mulher, revela-se extremamente controlador e faz com que Catherine se sinta isolada. Amedrontada pelo jeito cada vez mais estranho de Lee, ela tenta terminar o relacionamento, mas, ao pedir ajuda aos amigos, descobre que ninguém acredita nela. Sentindo-se no escuro, ela planeja meticulosamente como escapar dele.
Quatro anos mais tarde, Lee está na prisão e Catherine, agora Cathy, tenta reconstruir a vida em outra cidade. Apesar de seu corpo estar curado, ela agora é uma pessoa bastante diferente. Obsessivo-compulsiva, sempre tentando se esconder, vive com medo e insegura. Seu novo vizinho, Stuart Richardson, a incentiva a enfrentar seus temores. Com sua ajuda, Cathy começa a acreditar que ainda é possível levar uma vida normal. Até que um telefonema inesperado muda tudo.
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Nesse início de março eu tive uma bela ressaca literária. Na verdade o motivo não foi nenhum outro livro e sim os estudos. No meio do mês terminei um trabalho muito importante e mesmo nas horas vagas, que eu tinha um pouco de tempo para ler e descansar a cabeça, eu não conseguia gostar de nenhum livro que começava. Comecei três e nenhum deles me prendeu a atenção. Bom, três livros ruins era um pouco demais e percebi que o problema era comigo. Decidi esperar uma semana sem ler nada e depois voltei às minhas leituras com No Escuro. Esse era um dos livros que eu tinha começado, mas que não tinha me conquistado.

terça-feira, 17 de março de 2015

Comentário: A Mais Pura Verdade – Dan Gemeinhart

Todo mundo já deve ter visto por aí que a Novo Conceito enviou um livreto de divulgação de seu novo lançamento para todos que se cadastraram para parceria com a editora. O livreto consiste em 95 páginas que dão um gostinho para os leitores e tenta atiçar a curiosidade para o livro que seria lançado no dia 23 de março, mas aparentemente teve seu lançamento adiantado e aconteceu ontem.


Eu fui uma das que recebi o livreto e já o li há algum tempo, embora estivesse sem tempo para deixar minhas impressões aqui assim que terminei de ler.

Confesso que não estava super empolgada não, pois se trata de um sick-lit e não sou nem um pouco apegada a esse tipo de estória. Apesar disso, fiquei bem curiosa para ler, e decidi sair da minha zona de conforto.

Acabei descobrindo que o livro A Mais Pura Verdade é narrado em primeira pessoa por alguém que queria fugir. Queria fugir da sua vida pregressa, queria fugir da situação em que se encontrava. Queria fugir da família e dos amigos. Queria fugir da vida pacata e regrada e perseguir seus sonhos. Esse alguém é Mark. E ele tem apenas 12 anos. Mas ele não está sozinho nessa fuga. Em sua companhia se encontra Beau, o melhor cachorro do mundo!

Nos capítulos narrados por Mark, temos alguns flashbacks para entender mais da vida dele e o que motivou a essa fuga, de certa forma, inconsequente. Esses capítulos são numerados com números cheios e têm a página de apresentação preta.

Mas não é só isso. O livro é também é narrado em terceira pessoa e nos mostra como estão passando a família e os amigos de Mark após a sua fuga. Esses capítulos são números fracionados e a página é branca para nos ajudar a diferenciar dos capítulos narrados por Mark.

Um dos pontos que mais vale ser ressaltado é justamente esse capricho da editora. Nos leva a pensar que, se o livreto de divulgação foi tão caprichado, podemos esperar um capricho ainda maior com o livro!

No fim das contas, mesmo não sendo fã desse tipo de literatura, acabei aproveitando bastante a leitura e fiquei curiosa para saber a continuação da aventura de um rapaz tão corajoso e ao mesmo tempo tão imprudente. E essa, é a mais pura verdade.

Samy =)

domingo, 15 de março de 2015

Balanço Desafio Book Photographer Março - Semana II

Prontos para o segundo balanço do Desafio Book Photographer? Quem não viu as fotos da primeira semana é só clicar aqui para conferir!

Dia 8: Fui surpreendida - Eu comecei a ler esse livro sem muitas expectativas, por ser a obra de estreia do autor. Fiquei muito feliz em constatar que é uma obra digna de autor experiente! Recomendo para todos que gostam de fantasia, principalmente dos que gostam de sair do clichê! ;)


Me surpreendeu

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